terça-feira, agosto 22, 2006

O LAVA-PÉS

Jo 13.1-20
INTRODUÇÃO
Vivemos época de isolamento, indiferença, apatia espiritual, falta de compromisso ministerial, este texto nos move a meditar sobre nossa conduta para com Deus e nossos semelhantes.

I. O CENÁRIO (vv. 1-3)
1.
O lugar
a) O ágape (festa do amor) incluía: o banquete, o lava-pés e a comunhão(pão e vinho)
b) O amor de Jesus chegou ao extremo do sacrifício pessoal
2. Participantes
a) Jesus e os discípulos, dentre eles Judas o que o traia
b) O amor de Jesus contrasta com o ódio de Satanás e Judas

II. A ATITUDE DE JESUS (vv. 4-11)
1.
O lava-pés dos convivas
a) Deveres da hospitalidade, sinal de higiene, respeito e afeto ao hóspede (uso de sandálias);
b) Era uma cerimônia que ocorria antes do começo da festa; efetuado pelos escravos e não pelo anfitrião;
c) Na falta do escravo a tarefa era realizada pelo mais humilde do grupo festivo e não pelo de maior honra
d) Era costume retirar a veste mais externa e cingir-se com uma toalha em torno da cintura para efetuar o serviço
2. Fato inusitado
a) A festa já havia se iniciado, mas não havia servo, o material para o lava-pés estava ali (Lc 22.10)
b) Nenhum discípulo de prontificou - orgulhos, indiferente a situação, preocupados em saber quem era o maior (Lc 22.24)
c) Jesus não fugiu a humilde tarefa - aproveitou p/ transmitir um ensino muito peculiar
3. Pedro recusa aceitar de Cristo tal serviço - a atitude de Cristo o chocou, ignorância espiritual.
a) Existem situações que não compreendemos no início, porém tudo tem uma razão - muitos iguais a Pedro rejeitam os benefícios que só vem através de Cristo;
b) Se recusar a lavagem de seus pés foi uma atitude equivalente a rejeitar a Jesus e a seus benefícios - Pedro queria agora uma lavagem completa (v.9), continuava sem entender...
c) Insensibilidade quanto a verdade divina - a nossa comunhão com Cristo é gerada na confiança que temos nEle
4. O que Cristo queria transmitir
a) Estava embutido o sentido espiritual não ser lavado por Cristo é estar impuro
b) O ato era simbólico da purificação interior "santificação" - com a presença do Espírito Santo
c) A purificação física - a lavagem da regeneração torna a pessoa limpa a vista de Deus
5. A diferença entre lavar-se por completo e lavar apenas os pés(v. 10)
a) O lavar-se por completo os discípulos já tinham recebido quando aceitaram de forma verdadeira o convite do Mestre - purificação da alma
b) O lavar os pés leva-nos a uma santificação diária devido ao contato natural com as coisas
c) Estais limpos mas não todos(v. 10b) - refere-se a Judas, Jesus conhecia seu coração e planos
e) Judas recebeu o lava-pés, porém não era um homem regenerado, faltava a verdadeira lavagem da alma, a autêntica regeneração espiritual

III. EXEMPLO TRANSMITIDO (vv. 12-20)
1.
O exemplo e a explicação
a) Compreendeis o que vos fiz?(v. 12b) - o caráter de Cristo precisa se desenvolvido em nossa vida
b) O ato em termos humanos demonstrava a atitude que os discípulos deveriam ter uns para com os outros(vv. 14,15);
c) Se o Mestre realizou tal tarefa imagine o discípulo (não basta saber o importante é seguir) - humildade não é abnegação e sim desinteresse próprio em favor dos outros
d) O ato de não fazer nos coloca acima dEle(v. 16) - bem-aventurados (v. 17)
d) Jesus estava ensinando uma profunda lição de amor, unidade, eliminando as rivalidades
2. Alcance do exemplo
a) A lição de humildade entre os crentes se destaca, porém a mensagem se aprofunda atingindo a verdadeira santificação
b) O crente deve estar totalmente transformado em sua natureza moral para executar tal tarefa - lavar o pé do traidor
3. Necessidade da humildade
a) ela é necessária no serviço de Deus(Mq 6.8)
b) Cristo é o exemplo supremo da humildade(Fp 2.5-8)
c) Precisa ser uma característica dos santos(Sl 34.2)
d) Empresta grandeza espiritual(Mt 18.4)

CONCLUSÃO
Este rito simboliza o serviço mútuo, o cumprimento da lei do amor, que nos sirva de exmplo no tratamento com o nosso semelhante.

sexta-feira, agosto 04, 2006

JAMAIS SERÁS O MESMO

Êx 33.18-23
INTRODUÇÃO
O texto relata o desejo de Moisés em ver a glória de Deus, queria mais, não somente que a presença de Deus o acompanhasse, ele queria conhecer melhor a Deus, ter maior intimidade.
I. JAMAIS SERÁS O MESMO SE TIVERES UMA VIDA DE DEVOÇÃO A DEUS (Cap. 33)
1. É Melhor você escolher um lugar para o seu Encontro Privativo com Deus.(v. 7)
a) Escolha um lugar para se encontrar diariamente com o Senhor.
b) Não é necessário ser um lugar exclusivamente seu.
c) O Povo observa aquele que tem intimidade com Deus. (v. 8)
2. Reconheça a Necessidade desses Encontros com Deus.
a) Você necessita interceder diante de Deus. (v. 13;32.30-33)
b) Você precisa conhecer os propósitos de Deus.(vv. 12-13)
c) Você necessita ser aceito por Deus.(v. 13)
d) Você precisa conhecer Deus. (v. 11)
3. Sua Vida Devocional Produzirá Resultados Maravilhosos.
a) Você terá a alegria de fazer discípulos.(v. 11)
b) Sua vida e seu ministério serão distinguidos. (v. 16)
c) Seu ministério será reflexo desse relacionamento. (v. 17)
II. JAMAIS SERÁS O MESMO SE ENCONTRARES EM INTIMIDADE COM DEUS (Cap. 33)
1. Moisés deseja ver a glória de Deus (v. 18)
a) Deus quer ouvir de seus lábios o anseio por estar com Ele.
2. Deus se compromete com aquele que deseja estar com Ele (v. 19)
a) A Sua presença vai diante daquele que tem intimidade com Ele
b) A Sua bondade se manifesta na vida daquele que estar com Ele
c) O Seu nome é proclamado diante daquele que o deseja
d) Assume total controle tanto de misericória como de compaixão
3. Deus zela por aquele que anseia por sua presença
a) A Sua glória e demais para um ser humano poder contemplar (v. 20)
b) A Sua glória trás segurança - nos coloca em cima de uma rocha (v.21)
c) A Sua glória trás proteção - nos coloca na fenda da rocha e nos cobre com sua mão (v. 22)
d) A Sua glória trás revelação - nos coloca em posição de vê-lo (v. 23)
III. JAMAIS SERÁS O MESMO SE OBEDECERES A DEUS (Cap. 34)
1. A obediência marcava a vida de Moisés
a) Moisés se sujeitava a vontade de Deus (vv. 2,4) - Buscando-O pela manhã
b) Moisés levou duas tábuas de pedra - Em nosso encontro com Deus apresentar o coração
c) A obediência trás a nuvem de glória de Deus - a presença do Senhor é manifesta
2. A obediência é requisito contratual de uma aliança (vv. 10-27)
a) A aliança com Deus trás bençãos e maravilhas (vv.10,11)
b) A aliança com Deus trás diretrizes(vv. 12- ) - evitar o jugo desigual, acabar com a idolatria, evitar contaminar-se com o mundo, rememorar com festa as bençãos recebidas, nunca apresentar-se diante de Deus com as mão vazias, oferecer o melhor,...
3. A obediência é uma virtude de Deus que deve ser revelada ao mundo (vv. 29-35)
a) Aquele que obedece a Deus revela a Sua glória - Seu semblante muda assim como o de Moisés
b) A glória que Moisés partilhava com Deus - desvanecia ao sair de Sua presença
c) A glória que Jesus trouxe a cada um de nós é permanente - por sermos templo do Espírito Santo.
CONCLUSÃO
Assim o rosto resplandecente de Moisés foi um sinal de que ele havia estado na presença de Deus, que havia experimentado sua bondade e Moisés nunca voltou a ser o mesmo. Deus quer que você reflita a Sua glória e seja abençoado.
Pregação QND 52 - Culto dos Adolescentes em 13/08/2006

USOS E COSTUMES


Práticas para uma vida Cristã


RESUMO

Trata-se de um estudo sobre os usos, costumes e relacionamento com Deus, que promove uma reflexão dos vários saberes necessários à prática de uma vida cristã condizente com as doutrinas bíblicas, elucidando temas e construindo um ambiente na igreja a fim de que esta obtenha o verdadeiro crescimento requerido na Escritura Sagrada.
Palavras-chave – Doutrina; Denominações; Usos; Costumes.

Usos e Costumes

   O contexto hodierno demonstra que muitas igrejas pentecostais estão passando por crises em sua estrutura, motivadas pela mudança de conceitos e valores. O desenvolvimento da sociedade tem influenciado sobremodo o cotidiano de muitas denominações. Algumas procurando adequar suas liturgias, doutrinas e dogmas têm enfrentado situações de conflitos entre o antigo e o novo. Entretanto, temos que compreender que o foco não deve estar no antigo e no novo, mas no bíblico e no não bíblico.
   A crise gerada pela inércia de muitos líderes evangélicos quanto ao tema proposto, tem provocado no seio da igreja a proliferação de comportamentos errôneos e até mesmo anti-bíblicos. Algumas igrejas têm perdido o seu alvo, caminham a ermo impulsionadas por toda sorte de ensinamentos. A falta de ensino da Palavra de Deus e o ineficaz preparo de líderes cristãos em muito tem contribuído para esta situação.
  Outro fator primordial que em muito fomenta a crise atual e o movimento das igrejas neopentecostais. Igrejas de tradições históricas têm perdido sua identidade ao tentar se igualar a este movimento. Confrontam o seu legado rotulando-os de dogmas, i.e., doutrinas de homens e assim vão se descaracterizando. Antes ao falar de Assembléia de Deus Madureira, vinha logo a mente uma igreja tradicional e rígida quanto a doutrina e dogmas, porém hoje a reação não é a mesma. O que houve? Será que estamos sendo infiéis aos nossos fundadores? Será que estamos sendo infiéis a Cristo? Que fazer diante deste quadro? Radicalizar e voltar ao que era antes? Adequar a igreja ao contexto bíblico e prezar pelo real modelo de vida cristã?
   Hoje se discute o uso de brincos, colares e outros adereços amanhã estarão discutindo a possibilidade de substituir o vinho da ceia por cachaça de alambique, por se tratar de um produto genuinamente brasileiro. No afã de obter crescimento rápido alguns se entregam a devaneios e heresias. As igrejas podem estar cheia de pessoas, mais qual o alimento que eles estão recebendo. Cada líder prestará conta ao Sumo Pastor, que é Cristo. O cuidado do rebanho deve vir em primeiro lugar. Tem que se prezar pelo desenvolvimento sadio de cada crente.
   A desculpa encontrada por vários líderes é o esvaziamento de suas igrejas e a apatia da membresia. Surge então à necessidade de repensar sobre que modelo de igreja Deus se interessa nestes últimos dias? Qual o comportamento requerido de um cristão? Como agir ante uma sociedade que a cada momento se evolui? Essas perguntas devem preocupar àqueles que se encontram na liderança do rebanho de Deus.
   Notamos que determinados cultos têm perdido totalmente seu objetivo, que é adorar a Deus. As liturgias têm fracassado em sua meta. Cultos têm se transformado em shows, louvores em apresentações e pregação do evangelho em palavras que atende ao cliente. Se continuarmos assim, daqui a algumas décadas a igreja que Cristo se propôs edificar não será imaculada. Esperamos que quando isto acontecer estejamos com o nosso amado Mestre gozando as benesses do arrebatamento.
   Por se tratar de um tema delicado, determinados pastores têm se esquivado de abordá-lo em suas igrejas. Esta irresponsabilidade tem levado alguns cristãos a viverem de forma indigna diante de Deus. Esperamos provocar o debate deste assunto, almejando também que os lideres das denominações venham a atentar com cautela ao tema proposto. A vida prática do povo evangélico tem demonstrado que não é fácil separar doutrina e dogmas. A primeira, de caráter permanente, trata de verdades reveladas por Deus aos homens, imutáveis no tempo; a segunda, transitória e passível de mudanças.
   O que propomos nesta pequena fala e demonstrar o real sentido dos usos e costumes confrontando-os com o relacionamento com Deus. Deste embate obtemos o perfil desejado e propagado por Cristo aos seus seguidores, refletindo na conduta da igreja perante o mundo. Em nenhum momento pretendemos dar a resposta, mas levantar dúvidas e questionamentos, induzindo-o a raciocinar com a mente de Cristo. Dizer que isto é certo ou errado não promover no cristão uma conduta verdadeira, esta só advém de um real encontro com Deus, ou seja, de um novo nascimento.
   Esperamos proporcionar ao leitor uma pequena noção do que vem a ser usos, costumes e relacionamento com Deus. O assunto em questão foi abordado durante um mês no culto da família promovido pela Igreja Assembléia de Deus, localizada na QND 52 Taguatinga Norte/DF. Em cada um dos temas abaixo visualizamos a questão dos usos e costumes:

 a) definição de usos, costumes, ética, moralidade, pecado e outros termos correlatos;
 b) a origem da Igreja (enfoque Antigo Testamento e Novo Testamento);
 c) a trajetória da Igreja até a Reforma;
 d) da Reforma até o surgimento das igrejas Pentecostais no Brasil, dentre elas a Assembléia de Deus; e,
 e) especificamente a Assembléia de Deus, ministério de Madureira.
   A exposição abaixo reflete uma síntese do que foi ministrado, onde confrontamos cada tema com a perspectiva e fundamentação bíblica:
(1) Tema – Cabelos
O que a Bíblia Condena

 a) Assemelhar-se ao sexo oposto
 b) Contrariar a formação natural
 c) Vaidade – sem necessidade
Recomendação

 Evitar exageros e fazer uso da modéstia e sensatez
(2) Tema - Vestimenta
O que a Bíblia Condena

 a) Assemelhar-se ao sexo oposto
 b) Sensualidade – provocante
 c) Vaidade – sem necessidade
Recomendação

 Fazer uso da modéstia, da sensatez e do respeito com o próximo
(3) Tema - Adornos
O que a Bíblia Condena
 a) Sensualidade – provocante
 b) Vaidade – sem necessidade
Recomendação

 (Idem)
(4) Tema - Meios de Comunicação
O que a Bíblia Condena
 Licenciosidade/Libertinagem
Recomendação
 Não se deixar dominar ou seduzir; Ter bom senso
(5) Tema - Bebidas Alcoólicas
O que a Bíblia Condena

 Ser dado; entregue; sem controle
Recomendação
 Abstinência quanto ao uso
(6) Tema – Barbear
O que a Bíblia Condena
 Não condena nem obriga
Recomendação
 Seguir o princípio religioso
(7) Tema – Aparência
O que a Bíblia Condena

 A falsidade
Recomendação

 Não julgar pela aparência
(8) Tema - Comportamento
O que a Bíblia Condena
 Contencioso; obstinado; rebelde, irreverente, inoportuno,...
Recomendação
 Deixar tal prática perniciosa, prezar pelo bom exemplo
(9) Tema – Namoro
O que a Bíblia Condena
 Lascívia, luxúria, prostituição, adultério e outros pecados tidos como fruto da carne
Recomendação
 Evitar os excessos; ter prudência; saber que a outra parte serve a Deus
(10) Tema - Músicas, danças, teatro, encenações ...
O que a Bíblia Condena
 Culto pagão – aquele em que Deus não é adorado
Recomendação
 Ser direcionado pelo Espírito Santo de Deus
(11) Tema - Jogos e outros esportes
O que a Bíblia Condena
 Jogo de azar
Recomendação
 O esporte em si é saudável
   
   Apesar de não haver uma regulamentação escrita quanto aos usos e costumes no meio da Assembléia de Deus, ministério de Madureira, recomenda-se seguir os princípios de nosso seguimento religioso, i.e., àqueles que nos conduzam a não infringir as doutrinas bíblicas, bem como, proporcionar a boa convivência entres os irmãos. Esperamos ter proporcionado ao leitor uma pequena noção do que vem a ser usos, costumes e relacionamento com Deus.

Agradecimentos
   O autor agradece ao Pastor Dirigente Rosemar da Costa Lima pela oportunidade de produzir este estudo a fim de conduzir o rebanho do Senhor a obter uma vida dentro dos padrões divinos.


Referências
TEIXEIRA. João Marcos M. Usos e Costumes – práticas para uma vida cristã. Apostila. Brasília/DF, 2006.
Jr, John MacArthur. Ministério Pastoral - Alcançando a excel~encia no ministério Cristão. Editora CPAD, 4ª Edição. Rio de Jeneiro, 2004.
Brasília, 31/01/2006

quinta-feira, agosto 03, 2006

A LEI DA COMUNICAÇÃO

A razão de ser dos professores

Resumo
Este texto é oriundo de uma exposição do autor na Faculdade Teológica das Assembléias de Deus, disciplina Educação Cristã II, que se objetivou promover uma reflexão quanto aos preceitos que giram em torno da comunicação, bem como demonstrar que o segredo de se comunicar bem é conhecer o assunto.
Palavras-chave – Comunicação; Ensinar; Mensagem; Entender.

A Comunicação
Como tornar a comunicação relevante: conhecendo os ouvintes, nos aproximando dos ouvintes, intimidade com o texto bíblico, estabelecendo uma ponte entre o texto e os ouvintes, pela simplicidade e objetividade da mensagem, pelo uso de boa ilustração, pelo equilíbrio da mensagem, dentre outros.
1. Estabelecer pontos de ligação

a) O termo comunicação vem do latim communis, que significa comum;
b) A comunicação exige o estabelecimento de pontos em comum entre o comunicador e o receptor;
c) Quanto maior o número de pontos em comum maior a probabilidade de uma boa comunicação -- quanto mais nos aproximamos do ouvinte, mais condições temos de fazê-lo aproximar-se da mensagem;
d) Traçar meios de entrar na vida do ouvinte com o objetivo de conhecê-lo e criar pontos em comum -- ajustar a mensagem para preencher as necessidades do aluno;
Jesus em seu diálogo com a samaritana derrubou todas as barreiras existentes (racial, religiosa, sexual, social e moral), com a finalidade de criar uma base para comunicar-se com ela. Muitas pessoas morrem de medo em entrar em nossas igrejas ou em dialogar conosco.
2. Pensamento, sentimento, ação

2.1. Toda comunicação possui três componentes básicos:
a) Intelecto -- pensamento -- algo que conheço;
b) Emoção -- sentimento -- algo que sinto;
c) Vontade -- ação -- algo que pratico.
Quanto melhor eu conhecer, quanto mais intensamente sentir e praticar, maior será a minha probabilidade de comunicar.
2.2. É preciso que os três componentes estejam presentes;
a) Somos vendedores de idéias, conceitos, e não de mercadorias, objetos;
b) É preciso conhecer e estar convencido da qualidade do produto;
c) Temos que praticá-la e que seu resultado esteja dando certo para mim;
Esse é o ponto de partida para a comunicação
d) A Bíblia é a revelação de Deus e temos que comunica-la ao mundo;
e) A mensagem está pronta, temos apenas que divulga-la. É uma vantagem, porém se constitui um grande problema dentro da comunidade evangélica, tendo em vista que:
· A maioria dos crentes se limita a transmitir a mensagem apenas intelectualmente;
· Dão ênfase excessiva as palavras;
· Damos pouco peso aos aspectos emocional e volitivo da comunicação. Emocionalismo é emoção descontrolada.
f) A comunicação eficiente sempre deve ter um ingrediente emocional -- a palavra tem que vibrar em nossas vidas;
g) Estamos ensinando a verdade mais fascinante do mundo, e devemos expressa-la com a totalidade de nosso ser. A comida que oferecemos não deve ser igual a comida de hospital;
h) Quando se crer na mensagem:
· Os gestos são adequados (naturais, expressam o que estamos vivendo);
· A expressão se dá com alegria (semblante alegre, sorriso)
2.3. Perguntas a serem respondidas toda vez que formos da aula:
a) O que é que sei e desejo que esses alunos saibam também;
b) O que sinto, e desejo que eles sintam também;
c) O que estou fazendo e quero que eles façam. Nosso objetivo é ensinar a “Regra Áurea” -- a resposta esperada dos alunos deve ser: “De hoje em diante, vou praticar a “Regra Áurea”; agora que a conheço passo a vivenciá-la”;
d) O que é a “Regra Áurea”? O que significa fazer aos outros aquilo que queremos que eles nos façam? -- a classe tem que meditar sobre todos os aspectos dela.
e) Que impressão ela causa na mente de pessoas de nossa faixa etária? Na nossa experiência de vida? Na nossa cultura?
f) Como nos sentimos em relação a ela? Ela nos incomoda? Ela nos parece radical?
g) Como reagiríamos numa situação em que teríamos que pô-la em prática? Qual é a nossa reação normal? Vamos examiná-la ao nível da emoção para entendermos por que agimos da maneira como agimos, e quais as alternativas que temos;
h) Por último, vamos procurar imaginar situações específicas nas quais possamos aplicá-la. Estabeleçamos a meta de colocá-la em prática durante a semana. E, no domingo seguinte, ou na aula seguinte, vamos relatar as experiências que tivemos, ou positivas ou negativas, se fracassamos na aplicação e por quê. E concluiremos que nem sempre é muito fácil, mas vale a pena;
3. Colocando em Palavras

3.1. Segunda etapa -- traduzir em palavras esse pensamento-sentimento-ação
a) Tenho uma verdade na mente, sinto-a (ela domina meus atos) e quero passá-la a outros;
b) As palavras são símbolos -- a comunicação é um agrupamento desses símbolos;
c) Nossa função não é trabalhar com palavras, mas com vidas -- o mundo esta cansado de nossas palavras e quer algo real;
d) Devemos testemunhar com palavras e com a vida e ter coerência nas duas formas -- a comunicação deve ser verbal (oral ou escrita), e não-verbal (os atos e a linguagem corporal);
e) Os atos e palavras de Jesus se achavam sempre em perfeita harmonia;
f) Nossas palavras não devem ser anuladas pela atitude não-verbal. Cuidado, você pode estar pregando sem estar devidamente autorizado. Fique atento, pois o sindicato dos pregadores pode multá-lo.
g) Para ensinar é preciso buscar um equilíbrio entre -- o conteúdo e sua comunicação; entre os fatos e a forma; entre o que ensinamos e a maneira como ensinamos;
h) Perguntas -- O método que empregamos acha-se em harmonia com a natureza de nossa mensagem? (não adianta florear muito e não dizer nada);
4. Aprimorando a comunicação

Emissor ----------------- M e n s a g e m ----------------- Receptor

Pensamento-Sentimento-Ação -- Palavras -- Linguagem

4.1. Preparação -- é o mais importante passo que damos para assegurar o sucesso de nossa comunicação.
Uma mensagem bem elaborada é apresentada com idéias organizadas e dispostas ordenadamente. Além da lógica e da ordem à mensagem deve ter progressão. (clímax)
a) Consiste em dar forma e feição à nossa mensagem;
b) O comunicador habilidoso é aquele que dar estrutura e invólucro a mensagem.
O comunicador que não fixa com clareza o propósito de sua mensagem tende a ficar falando em círculos intermináveis. Sem um propósito básico e um propósito específico jamais o comunicador conseguirá ser objetivo em sua mensagem.
4.1.1. Fases/observações:
a) Preparar a introdução -- algo que conquiste a atenção do ouvinte (Ex. ânimo no desanimo, solitário na multidão). Criar empatia entre o emissor e o receptor (o inusitado chama mais atenção que o habitual), na elaboração é a última a ser feita. Conselhos para começar bem: comece onde o ouvinte está, domine o assunto a ser introduzido;, procure variar suas introduções, considere a ocasião e o auditório, evite o humor exagerado, não peça desculpas desnecessárias, não fique falando de outros assuntos, fale com naturalidade e vida, comunique confiando no Poder do Senhor, surpreenda os ouvintes;
b) O pressuposto de ter uma boa introdução é o domínio do conteúdo que vem depois, e o modo como dirá (argumentação lógica). Palavras soltas ou frases desconexas não produzem resultados permanentes;
c) É preciso saber concluir -- parece que a conclusão da mensagem é a que menos se prepara. Seja objetivo e breve, considere a unidade, pare sem medo, evite o humor exagerado, considere o propósito específico, não comece uma nova mensagem. Ouvinte: “Eu orei pedindo a Deus que tivesse misericórdia do orador e o ajudasse a terminar a mensagem.”;
d) Devemos incluir ilustrações no corpo da mensagem (recursos audiovisuais) -- são as janelas pelas qual a luz do conhecimento penetra na mente do ouvinte. A ilustração auxilia o ouvinte a ver com os olhos da mente. Ilustrar é esclarecer, elucidar, exemplificar, tornar mais claro. Ex.: metáfora (Mt 4.19); símile (Mt 13.24); hipérbole (Mt 5.29); indagações (Mt 5.13); parábolas (Lc 15.8-10);
e) Devemos evitar utilizar ilustrações de outros pregadores e sim transmitir aquelas que criamos com base em nossa experiência de vida ou de nossos ouvintes (alunos). Uma boa ilustração é aquela cuja história está de acordo com a tese e o propósito específico da mensagem. O contexto onde vivemos está recheado de ilustrações;
f) Devemos conhecer nossos alunos e estarmos atentos ao que está se passando em seu coração e mente. A boa mensagem fala a vida do ouvinte;
g) Um bom comunicador deve estar sempre atento para captar o que outros querem comunicar-lhe;
h) A avaliação de nossa comunicação não é feita aferindo-se o que dizemos, mas o que os alunos dizem; não o que nós pensamos, mais o que eles estão pensando; não o que sentimos, mas o que eles passaram a sentir; não o que nós fazemos, mas o que eles estão fazendo;
4.1.2. Apresentação -- implica em enunciar, isto é, falar com clareza, para que os ouvintes possam compreender exatamente o que queremos dizer.
a) utilizar uma linguagem conhecida do aluno (culta, coloquial);
b) Modulação ou entonação da voz (monotonia) -- procure conhecer e trabalhar a sua voz (evite imitação). Exemplos de mau uso da voz -- Estridente – irrita o ouvinte; Dissonante – não prende a atenção; Extremamente suave – prejudica a audição; Extremamente forte – agride os tímpanos; Vagarosa demais – estimula o sono; Rápida demais – dificulta a compreensão; Gutural – deixa o ouvinte tenso;
c) Variar o tom, o andamento e o gesto (espontâneo), a fim de expressar sentimento -- enfatize a transição de uma idéia para outra (mude a postura delicadamente);
OBS.: Além do toque final no esboço, o comunicador precisa atentar para o preparo físico (alimentação, repouso, exercícios físicos, evitar a ansiedade) e para a aparência pessoal (higiene, vestuário).
5. Fatores responsáveis pela desatenção

Como prender a atenção do aluno
5.1. Interferências
a) Fatores internos -- estão no próprio ouvinte, fogem ao nosso controle: problemas pessoais, característica individual(tímido, egocêntrico), etc. Não podemos fazer nada para solucionar o problema, a não ser reconhecer a existência dele, porém existem aqueles que podemos neutralizar (fatores externos);
b) Fatores externos -- estão no ambiente ao redor do aluno (temperatura da sala, preparo dos audiovisuais antes da aula, falta de comportamento adequado de algumas pessoas, lugar pequeno, grande, aglomerado ou atravancado, etc.). Quando o professor descobre as necessidades dos alunos e como eles aprendem, então pode saber o que ensinar e como ensinar;
c) Hábitos que prejudicam a comunicação -- esmurrar o púlpito, tirar e colocar os óculos repetidamente, ficar centralizando o nó da gravata, assuar o nariz, coçar os ouvidos, ajeitar o bigode, enxugar o suor, gestos robotizados, repetições de palavras.
6. A “Resposta” da classe -- uma das etapas finais da comunicação
6.1. Procurar saber o que os alunos aprenderam, como estão sentindo, o que estão fazendo.
a) Perguntar se “Estão entendendo?”. (se for negativa voltar ao princípio);
b) Pedir que expliquem com suas próprias palavras como podem aplicar a lição aprendida em sua de vida.
Podemos identificar assim as falhas de nossa comunicação
7. Para pensar

a) Em sua opinião, que tipo de “pontes” de ligação o professor pode criar entre ele e os alunos, individualmente, e entre ele e a classe toda?
b) Que avaliação você faria de seu modo de falar, quando está ensinando? Sua voz é bem clara e audível? Costuma emitir sentenças completas e expressar idéias, fáceis de acompanhar? Possui algum maneirismo que comprometa sua comunicação?
c) Quais são as melhores formas de se comunicar a uma classe, ou a qualquer outro grupo de ouvintes, uma idéia, visão ou alvo pelo qual você se sente entusiasmado?
Conclusão
“A tarefa do professor é despertar a mente do aluno, é estimular idéias, através do exemplo, da simpatia pessoal, e de todos os meios que puder utilizar para isso, isto é, fornecendo-lhe lições objetivas para os sentidos e fatos para a inteligência.... O maior dos mestres disse: ‘A semente é a palavra.’ O verdadeiro professor é o que revolve a terra e planta a semente.” (John Milton Gregory)

Agradecimentos
O autor agradece a professora Merita Gomes de Oliveira, titular da disciplina de Educação Cristã na Faculdade Teológica das Assembléias de Deus, pela oportunidade de produzir este estudo a fim de proporcionar aos alunos da disciplina uma reflexão dos preceitos que giram em torno da comunicação.

Referências
TEIXEIRA. João Marcos M. Educação Cristã. Estudo. Brasília/DF, 2006.
HENDRICKS, Howard G. Ensinando para transformar vidas. Editora Betânia, 1ª Edição, Belo Horizonte-MG, 1991.
MORAES, Jilton. Homilética: da pesquisa ao púlpito. Editora STBNB, 1ª Edição, Recife-PE, 2000.
FORD, Leroy. Ensino Dinâmico e Criativo. Editora JUERP, 4ª Edição, Rio de Janeiro-RJ, 1990.

Brasília, 05/06/2006

terça-feira, agosto 01, 2006

FRUTO DO ESPÍRITO

(Gl 5.22)

INTRODUÇÃO
Veremos que quando o Espírito Santo controla completamente a vida de uma pessoa ele produz todas as virtudes do Fruto, as quais são partes integrantes de um único desenvolvimento espiritual. São considerados do Espírito por serem encaradas como produção sua. Como procedentes de sua pessoa, como algo divinamente produzido, e não apenas como qualidades morais. 
Identifica um cidadão do Reino. Vai além de um processo ético.


I. FRUTO DO ESPÍRITO
1. O Fruto
a) Qualidade morais, divinamente implantadas p/ adquirirmos a imagem de Cristo(2Co 3.18).
b) É uma metáfora freqüente nas páginas do N.T, designando algum resultado santo, alguma manifestação moral na vida humana
c) Estando no singular – tende a enfatizar a unidade e coerência da vida no Espírito oposta à desorganização das obras carne (fruto em lugar de obras)
d) É possível que aponte para Cristo(perfeição), onde o Espírito procura reproduzi-lo em nós
e) Enquanto as obras da carne são mais de uma, o fruto do Espírito é um e indivisível
2. O Espírito
a) Opõe-se com a carne (Espírito em lugar de carne).
b) O Espírito Santo nos faz nascer de novo e nos renova – concede-nos uma nova natureza e permanece em nós produzindo o fruto, ou seja, a imagem de Cristo (Gl 4.19).
c) Somente o Espírito Santo pode produzir, e não nossos próprios esforços, ele é a fonte de tudo. Não basta ler a Bíblia e orar deve haver inquirição e submissão a ele

II. OS ASPECTOS OU VIRTUDES DO FRUTO DO ESPÍRITO
1. Divisões
a) A primeira tríade refere-se à nossa atitude em relação a Deus(amor/gozo/paz)
b) A segunda lida com os relacionamentos sociais(longanimidade/benignidade/bondade)
c) A última descreve os princípios que guiam a conduta de um cristão(fé/mansidão/domínio)
2. Amor – consiste em querer para os outros, aquilo que queremos para nós mesmos. É a dedicação e o dispêndio de tempo e de energias em favor do próximo. Um desejo intenso de agradar a Deus e fazer o bem a humanidade.
a) É o solo onde são cultivadas todas as demais virtudes espirituais(1Co 13)
b) O amor é decisivo, inspira e vitaliza a fé(Gl 5.6)
c) É prova da espiritualidade e tem seu início na regeneração(1Jo 4.7-8)
d) Modalidades: amor próprio; amor de Deus, de Cristo e dos seres e coisas espirituais; amor de Deus pelo homem; amor do homem com o seu semelhante
3. Gozo/Alegria – aquela qualidade de vida que é graciosa e bondosa, caracterizada pela boa vontade, generosa nas dádivas aos outros, resultante de um senso de bem-estar espiritual, por causa de uma correta relação com Deus.
a) É o regozijo no Espírito Santo – envolve pensamentos suaves/corações jubilosos(Fp 4.4)
b) É o que cristo concede aos seus seguidores(Jo 15.11) e é pelo Espírito (1Ts 1.6;Rm 14.17), não é uma emoção artificial. Inspira confiança, esperança e coragem.
4. Paz – envolve muito mais que uma tranqüilidade íntima. Trata-se de uma qualidade espiritual, produzida pela reconciliação, pelo perdão dos pecados e pela conversão da alma, transformando segundo a imagem de Cristo. A verdadeira paz tende para a tranqüilidade de consciência.
a) Deus é a fonte da verdadeira paz(Rm 1.7;15.33)
b) É o Dom de Cristo(Jo 14.27) e inclui uma reação interior(Fp 4.6) e relacionamento harmonioso com os outros. É a tranqüilidade mental alicerçada nas corretas relações com Deus e semelhantes
5. Longanimidade/Paciência – é a paciência que nos permite subjugar a ira e o senso de contenda, tolerando as injúrias. Constância da alma sob a provocação à alteração
a) Relaciona-se com a atitude da pessoa para com os outros e envolve uma recusa em revidar ou se vingar do mal recebido(2Co 6.6;Cl 1.11;3.12;Tm 1.16;Rm 2.4;9.22;1Pe 3.20)
b) A longanimidade de Deus para com o homem diante de suas falhas e imperfeições, em usar a misericórdia em vez da indignação, deve moldar nosso relacionamento com o próximo.
6. Benignidade/Amabilidade – significa ser gentil e gracioso para com seus semelhantes, não se mostrando inflexível e exigente. Retrata também, a excelência de caráter e honestidade. Doçura de temperamento, sobretudo para com os inferiores, predispondo-nos a uma atitude afável e cortês, que nos deixa facilmente abordáveis, quando alguém nos magoa.
a) É a benevolência nas atitudes, uma virtude visivelmente social
b) Sempre se mostra alegre em dar algo aos outros – Cristo dou-se por nós
7. Bondade – é aquela qualidade de generosidade e de ação gentil para com outras pessoas, tudo se originando, naturalmente, de um caráter intimamente bondoso. Outros temos correlatos: retidão, prosperidade, gentileza(Rm 15.14;2Ts 1.11).
a) É uma probidade da alma que aborrece o mal, uma honestidade definida de motivações e conduta
b) Uma pessoa é bondosa quando se dispõe a ajudar àqueles que estão em necessidade.
8. Fé/Fidelidade – pode significar tanto confiança quanta fidelidade, embora a fé seja o principal aspecto destacado aqui. Neste contexto indica a confiança em Jesus Cristo(Ef 2.8-9)
a) Fidelidade (lealdade), procedem do Espírito Santo (Tt 2.10)
b) Não é um produto humano, mas ocorre da operação divina – consiste em uma confiança e entrega de alma em Cristo, resultante de uma experiência com Ele.
c) A fé não é uma crença(Rm 1.17). A crença é passiva e a fé é ativa. É como o amor não pode ser forçado. É vitalizada pelo amor e pela comunhão com Cristo.
9. Mansidão – significa placidez, modéstia, gentileza. Consiste em um espírito de mansidão e gentileza no trato com o próximo. Trata-se de uma genuína falta de maldade e aspereza, de mistura com as qualidades da paciência e da gentileza. Deus é fonte desta virtude.
a) Baseia-se na humildade e indica uma atitude para com os outros, mantendo a devida negação do ego. É um caráter daqueles que irão herdar a terra(Mt 5.5)
b) Trata-se de uma submissão do espírito humano para com Deus, e em seguida para com o próximo. É resultado da verdadeira humildade, com recusa de nos considerarmos superiores
10. Domínio Próprio/temperança – significa reprimir com mão firme, autocontrole, autodisciplina.
a) É o controle da vida do ego por meio do Espírito. Controle sobre as obras da carne
b) Para obter vitória todo cristão precisa de autodisciplina e total autocontrole, mais isso só pode ocorrer com a ajuda do Espírito Santo(Pv 16.32).
Obs.: Aristóteles disse: ”Considero mais corajoso aquele que domina os seus próprios desejos do que aquele que conquista os seus inimigos, pois a vitória mais difícil é a vitória sobre o próprio ‘eu’.”


CONCLUSÃO
Vimos que a vida espiritual, na totalidade de seu desenvolvimento, não consiste em resoluções morais e esforços humanos. Pelo contrário, o ser humano do crente vai sendo transformado segundo a natureza divina. E esse processo de transformação moral está muito além da capacidade do homem mortal decaído. Tornar-se alguém gradativamente perfeito, mediante a implantação do “Fruto do Espírito” significa vir a participar perfeitamente da natureza moral positiva do próprio Deus(Rm 3.21). Agradeça a Deus por sua graça em Cristo, que cobre as suas falhas. Agradeça-lhe também por sua proteção, que tem livrado você de muitos perigos espirituais.
Doutrina Ministrada em 20/06/2006