I. Insanidade etnocêntrica
Vivemos
momentos de duras críticas às ideologias culturais, no que concerne a crença.
Nesse
contexto, não cabe a chancela de “ser alienado” àquele que professa uma
religião, mesmo que seus fundamentos possam a primeira vista, parecer arcaicos
e anacrônicos.
Ser
alienado:
- é
viver uma vida sem sentido, sem causa e sem ideal;
- é
acordar sem a esperança de outro amanhã;
- é
ter a visão mesquinha de que a vida só se restringe a este espaço temporal;
- é
pensar que tudo é obra do acaso, uma vez a própria ciência se dobra ante o
“ponto zero” (gênese do universo);
- é
agir contra os princípios balisares da humanidade, como: respeito à vida, a
família, ao semelhante,...
- é corromper
os bons costumes em busca de seus interesses somíticos;
- é
viver seus dias e no fim de tudo achar que nada valeu a pena.
Por
isso, a violência apregoada na mídia é apenas o reflexo a vituperação dos
valores sociais e o menosprezo do Estado com “res publica”.
Uma
sociedade equilibrada não age de forma racista, mas respeita a diversidade de
pensamento.
Enfim,
a sociedade colhe o fruto de seu próprio desatino.
II. “Paroleiro”, mas atalaia
Imagine o que aconteceria se cada cristão agisse na atualidade como o apóstolo Paulo.
“E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria... E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro?...” (Atos 17.16-34)
A acomodação de um grupo favorece o crescimento de outro. O clima de euforia na Igreja pode dar lugar ao choro ante a perseguição.
A prática do Evangelho está sendo rotulada de racista, a Bíblia como livro arcaico de visões preconceituosas e anacrônicas.
Paulo disputava espaço para anunciar o Evangelho. Filósofos contendiam com ele. Era chamado de “paroleiro”, porém não deixava de anunciar Jesus e a ressurreição.
Fomos chamados para testemunhar ao mundo que Jesus Cristo é o Salvador.
“A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Isaías 6.8)