segunda-feira, dezembro 31, 2012

METANOIA OU PARANOIA


 Metanoia ou paranoia entre 4 paredes

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” (Romanos 12.1)

Desafio de acordar um gigante adormecido, estando com os pés/mãos atados e uma mordaça na boca. É incoerente com a chamada e com Aquele que o comissionou, a liderança que além de obstar a obra missionária prestigia:
a) Os “sãos” em detrimentos aos “doentes”;
b) A liturgia de departamentos em detrimento a cultos evangelísticos;
c) Com ajuda financeira eventos diversos em detrimentos a ações sociais/evangelísticas;
“Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.” (Mateus 9.12-13)
Quando uma Igreja vive a essência missionária, duas coisas acontecem: ou o Pastor conduz o leme ou fica para trás.
O mesmo tem que entender que missões é Cristo. E Ele requererá o resultado de suas atitudes.
Nós da Secretaria de Missões da Adtag, almejamos essa mudança de mente.

sexta-feira, novembro 30, 2012

MUNDO EVOLUÍDO DE PESSOAS IGNORANTES


 “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1 Coríntios 2.14)
O mundo antigo conduzia o homem a pensar, hoje a máquina faz isso.
Quando o cérebro não é exercitado o homem se torna um animal irracional que se diverte com besteira, que gasta o seu tempo em asneira, que age estouvado e com violência.
A sociedade que hoje é conhecida pelo avanço científico é a mesma do retrocesso moral e ético. Viva o homem embrutecido com sua máquina inteligente.
O ignorante estabelece critérios em falácias, pois sua razão está obstruída a tal ponto de rejeitar o verdadeiro saber. Comprar a ideia pronta é mais fácil do que fabricá-la. No mundo de proliferação de ideias, quem quer pensar?
A ideia que desejei transmitir é que o homem moderno está mais distante dos valores éticos e morais preconizados na Bíblia do que os da idade média. Uma mão dupla, enquanto vemos a evolução da tecnologia contemplamos também, o homem mais rude para recepcionar a Palavra que liberta.

quarta-feira, outubro 31, 2012

SACRIFÍCIO DE TOLO


 “Alegrei-me quando me disseram: Vamos á casa do Senhor.” (Salmos 122.1)
Fico a pensar na qualidade de algumas pessoas que adentram os templos desprovidas das reais motivações de se prestar um culto a Deus.
Chegam e saem da Igreja criando confusão.
Agem como filhos sem pai, desordeiros e irreverentes.
Brigam no estacionamento, conversam durante toda a liturgia, reclamam do horário, criticam o dirigente e o preletor, batem boca com os porteiros, insultam as irmãs da cantina... UFA!
Pessoas insatisfeitas que dia após dia usufruem do fel de suas vidas infelizes e miseráveis.
São carentes da graça divina, porém suas jactâncias os fazem perambular como néscios.
Não agregam a comunidade, esquecendo-se de que fazem parte do Corpo de Cristo.
Padecem de sede ao lado da “Fonte de Água Viva” e de fome ao lado do “Pão da Vida”.
Para estes a permanência na Igreja não traz conforto, alento ou alegria.
Jesus não os satisfaz.

domingo, setembro 30, 2012

A EXTINÇÃO DO VOLUNTARIADO



“E enviou dois dos seus discípulos, e disse-lhes: Ide à cidade, e um homem, que leva um cântaro de água, vos encontrará; segui-o. E, onde quer que entrar, dizei ao senhor da casa: O Mestre diz: Onde está o aposento em que hei de comer a páscoa com os meus discípulos? E ele vos mostrará um grande cenáculo mobiliado e preparado; preparai-a ali.” (Marcos 14.13-15)
Às vezes me pergunto qual seria a resposta de Jesus se os discípulos retrucassem, assim: “Mestre quanto receberemos por este serviço? O Senhor nos paga adiantado e ai sim faremos.”
O Evangelho de doação, amor e renúncia em favor do próximo deu lugar ao egoísmo, interesse e esperteza.
Deus honra quando realizamos sua vontade desprovida de qualquer exigência.
Primeiro dar, para depois receber.
Os discípulos nada pediram e seu ganho foi partilhar com Jesus a última Ceia.

sexta-feira, agosto 31, 2012

TÍTULOS ECLESIÁSTICOS


 “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2.5-8)

A jactância embrutecida pelo “Rev. Dr. Pr. Phd. Thd. Estrela de Tal”
Numa época de tantos pastores, doutores, reverendos, bispos, apóstolos, patriarcas e outros, que lugar tem o Filho de Deus, que se despojou de sua Glória e tomou a forma de servo?
Incomoda aquele que patenteia o título e o incluiu como “prefixo” de seu nome, de ordem e uso obrigatório pelos demais, como se assim estivesse em sua certidão de nascimento.
Chega a ser hilária essa pompa requisitada por estes aspirantes a neófitos, pois no termo original gr. huperetes (ministros), que em serviço se assemelha aos demais como: bispos, pastores, presbíteros,... , se referia a um mero servo, escravo ou auxiliar de remador.
Ao olharmos para os graus ministeriais pensamos numa escala crescente (ótica humana), porém para Deus, quanto mais alto pensamos estar mais servos de todos somos. O presbítero não deixou de ser diácono, assim como o pastor não deixou de ser auxiliar, diácono, presbítero e evangelista.
A cada consagração descemos em submissão ante a noiva de Cristo que é a igreja. Quando o obreiro tem esta visão, sua forma de agir com o rebanho do Senhor é diferente. Jesus sendo o Filho de Deus desceu ao mundo, despojando de Sua Glória, tomou a forma de servo (Fp 2.5-8), habitou entre nós (Jo 1.1,14). E você como tem agido? O que é o ministério para você?






terça-feira, julho 31, 2012

EM BUSCA DA OVELHA PERDIDA


A expressão do amor verdadeiro

Lc 15.1-7
  
INTRODUÇÃO
Esta passagem demonstra que Jesus veio quebrar paradigmas de uma falsa religiosidade. O poder o Evangelho ultrapassa nosso entendimento ético e alcança toda humanidade. As Boas Novas de Jesus não é excludente, cada pecador é foco de sua atenção e misericórdia.


I. A EXPRESSÃO DO AMOR DA TRINDADE
1. Do Pai, o Deus Criador
a) A humanidade é um rebanho do qual Deus é o dono
- criou o homem a sua imagem e semelhança para com ele se relacionar (Ef 1.6)
b) O homem é sua propriedade e possui grande valor
- outros podem intitular-se dono da criatura, porém Deus dela não abre mão
c) O valor de algo só é sentido pelo seu dono
- a importância é proporcional ao sentimento de amor que temos por ele
d) A separação traz dor e tristeza
- o pecado privou o homem de viver o plano de Deus, mas Ele proveu a redenção (Gn 3.15)
e) O amor de Deus pelo homem é incomparável
- abdicou-se de seu Filho em prol da humanidade (Jo 3.16)

2. Do Filho, o Redentor
a) Jesus veio buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10)
- sua missão é redimir toda criatura da morte (Rm 3.23) para a vida (Jo 10.10)
b) Restabelecer ao homem o status de filho de Deus (Jo 1.12; 1Jo 3.1)
- por Adão veio a morte eterna, mas por Cristo a vida eterna (Rm 5.19)
c) Cristo é o mediador da Nova Aliança (Hb 9.15)
- pagou com seu sangue o preço que o homem devia ao Criador (Hb 9.14; Rm 3.24)
d) Tornou possível ao homem se relacionar com Deus, por meio do amor (Mc 12.29-31)
- amou a todos mesmo diante da rejeição e traição (Lc 13.34; 23.34a)
e) Quem guarda os mandamentos de Jesus permanece no seu amor (Jo 15.10-13)
- o mandamento é amar ao próximo como ele nos amou, dando por eles nossa vida (Mc 10.45)
f) Quem o ama apacenta seu rebanho (Jo 21.15-17)
- apascentar é fazer discípulos e isso cabe a cada um de nós (Mt 28.19-20)

3. Do Espírito Santo, o Consolador
a) Aquele que o ama e guarda seu mandamento tem a promessa do Consolador (Jo 14.16-18)
- Ele foi enviado para não nos sentirmos órfãos
b) Ele é o agente transformador da nova natureza (Rm 8.15)
- somos filhos da adoção por meio do Espírito Santo
- o que nos faz herdeiro de Deus é a presença de Seu Espírito em nossa vida
c) Ele conhece as profundezas de Deus e nos revela (1Co 2.9-16)
- nEle compreendemos os desígnios de Deus e o projeto para nossa vida
d) Sua missão é convencer o homem do pecado, e da justiça e do juízo (Jo 16.8-15)
- guiar o homem na verdade para anunciar o que há de vir
e) É Ele que implementa a obra da redenção por meio da ação missionária (At 1.8)
- esta ação é uma obra conjunta da divina Trindade

II. A EXPRESSÃO DO AMOR ENTRE O PASTOR E O SEU REBANHO (Lc 15.1-7)
1. Característica do rebanho (vv. 1-2)
a) A multidão que cercava Jesus era composta por todas as classes
- estavam presentes ricos e pobres, assim a ilustração podia ser entendida pelos ouvintes
b) Jesus mostrou que o reino de Deus é para todos (Lc 4.18-19)
- não fez acepção de pessoas, pois veio chamar os pobres, desprezados e párias
c) Esse investimento promoveu crítica é ódio por parte dos “religiosos” daquela época
- o Evangelho não visa acalentar “ego de salvo” e sim salvar o perdido
d) Cada ovelha do rebanho tem necessidade e realidade distinta (Sl 23)
- sua sobrevivência depende exclusivamente do pastor, pastos verdejantes e águas tranqüilas

2. Característica do Pastor (v. 4)
a) Vocábulo no hebraico é “raah” e no grego “poimen”, significa “cuidar dos rebanhos”, “dar pasto”, cuidar de ovelhas
- era uma atividade comum no meio do povo de Israel; p.ex., Davi
b) Jesus se identifica como o principal Pastor (Jo 10.11)
- os demais são por delegação (subpastores)
c) O cuidado do rebanho envolve segurança, zelo e alimentação (Pv 27.23)
- o pastoreio deve ser exercido nos moldes que Jesus ensinou (com dedicação e sem acepção)
d) Quando Jesus deixa de ser o exemplo a prática pastoral perde o sentido
- escândalo, profissionalismo, falta de identidade e de consagração,...
e) Buscar a ovelha perdida trata de responsabilidade para com seu dono
- prestava-se conta pela ovelha perdida apresentando-a ou o que sobrou dela

3. As 99 que ficaram no deserto
a) Nos dias de Jesus 100 ovelhas denotava um proprietário bastante rico
- para esse pastor não se tratava de uma perca financeira, mas de sentimento
b) Ao perceber a ausência de uma largou as 99 e foi atrás da que estava perdida
- quanto mais tempo a ovelha passasse sozinha, mais improvável seria encontrá-la viva
c) As ovelhas no rebanho agem em conjunto
- por isso poderiam enfrentar os predadores no deserto (pasto aberto)
d) O pastor deixou-as temporariamente, por saber que se defendem mutuamente
- uma única alma vale mais que o mundo todo perdido

4. A ovelha que se desviou do caminho
a) O texto não informa às razões que levaram a ovelha se perder do rebanho
- Jesus não estava preocupado com isso, mas com seu retorno ao aprisco
b) Não houve nenhuma acusação, reprimenda ou punição (Mq 7.19)
- o arrependimento é que proporciona o retorno à nova vida (At 3.19)
c) Fatores atuais que conduzem a apostasia (2Tm 4.3,4)
- rejeição, acepção e falta de: amor, unidade, consagração, maturidade,...
- mundanismo, secularismo, relativismo, falsas teologias,...
d) O aprisco (Igreja) deve prezar por um ambiente saudável e seguro
- ovelhas são dóceis e emblemas de mansidão, simplicidade, paciência, utilidade, inocência

5. O reencontro promove festa nos céus e na terra (vv. 5-7)
a) Achar a ovelha ainda viva trouxe alegria ao Pastor
- a igreja deve mostrar este amor de Deus que não abandona o homem
b) Tratou-a com carinho colocando-a sobre os ombros
- cumprir a vontade de Deus requer negação, esforço e sacrifício pelo próximo (Mc 8.34)
c) Motivo de festejar com os amigos
- a conversão e a reconciliação devem ser motivo de júbilo na Igreja
d) A festa no céu quando uma ovelha “perdida” retorna ao aprisco
- quando um desviado retorna a comunhão, saindo de seu estado miserável

6. A tarefa hoje está a cargo da Igreja (Mc 16.15)
a) O “ide” de Jesus é uma ordenança à Igreja
- o desejo de Deus é que todos cheguem ao conhecimento da verdade (1Tm 2.4)
b) Devemos amar os perdidos como Cristo os ama
- ter persistência no desempenho dessa magnífica tarefa (1Pe 1.12)
c) Os clamores de Deus, do mundo e do inferno devem incomodar a Igreja (Is 6.8a)
- a inércia e apatia devem dar lugar ao dinamismo da obra missionária (Lc 24.49)
d) É triste uma Igreja que não nutre este sentimento de amor e compaixão
- Jesus viveu para fazer a vontade de Deus (Jo 4.34) e você?
e) Formosos são os pés dos que anunciam o Evangelho (Rm 10.15)
- missionário seu trabalho é de grande valor, pois representa a vontade de Deus!


CONCLUSÃO
Deus não deseja que nenhum desses pequeninos pereça. É necessário nos dias atuais que a Igreja absorva e viva obra missionária, pois pouco tempo nos resta e haveremos de prestar contas ao Supremo Pastor (Hb 13.17). Despertemo-nos do sono negligência e renovemos nossas forças, pois “grande é a seara e poucos são os ceifeiros” (Lc 10.2).


sábado, junho 30, 2012

MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES


A necessidade de amar o próximo

Mc 6.30-44
  
Introdução
É um milagre que aparece nos quatros Evangelhos e que exerce grande fascínio aos leitores. Mostra uma multidão sedenta pelo Messias, que no desejo de ouvi-lo não se preocupou em levar provisões. Buscavam o pão do céu, mesmo padecendo do pão da terra. Em meio a proliferação de necessidades físicas e materiais, falar sobre providência divina é grande um desafio.

1. Contexto da Passagem (vv. 30-32)
a) Aconteceu por ocasião da páscoa
b) Causas que levaram Jesus a procurar um lugar para repouso
- o retorno dos discípulos de sua missão, cansaço e fome e a notícia do assassinato de João Batista
c) Jesus e os discípulos indo a um monte a margem leste do mar de Tiberíades
- uma multidão o seguiu, aproximadamente 5000 pessoas, atraída pelos milagres
d) Jesus se moveu de grande compaixão ao ver o sofrimento daquelas pessoas
- eram como ovelhas sem pastor, por isso dedicou tempo a ensinar-lhes
- tinham necessidades físicas e espirituais (fome, sede, doenças,...), por isso os curou

2. Usai o que tendes! (vv. 33-37)
a) Já anoitecia e o lugar era deserto (pouco habitado)
- necessidade de despedir a multidão ante a impossibilidade de encontrar comida/pouso (Lc 9.12)
b) Ante a indagação dos discípulos quanto ao estado da multidão, Jesus o manda suprir as necessidades
- Jesus sabia que os discípulos não tinham como alimentar
- buscava conscientizar os discípulos que Ele poderia mudar a situação, promover a fé;
c) Felipe explicou a dificuldade e impossibilidade humana em alimentar a multidão
- a situação estava criada: era tarde para despedir e o custo para alimentar era alto (US$ 40)
d) Jesus podia trazer a existência alimentos para a multidão
- satanás no deserto pediu que transformasse pedras em pães
- o Criador pode trazer a existência o que não existe (Rm 4.17)

3. O que é necessário para se operar o milagre (v. 38)
a) André mencionou que existia um rapaz que tinha pães e peixes (Jo 6.8,9)
- o jovem anônimo entregou o que tinha para Jesus (cinco pães de cevada e dois peixes)
b) Pães e peixes eram a comida dos menos favorecidos daquela época
- na multidão outras pessoas poderiam ter alimento, porém estavam preocupados em receber
c) O rapaz não sabia o que o Mestre iria fazer, apenas doou seu alimento pessoal
- os grandes feitos não precisam de holofotes, o rapaz continuou no anonimato
d) O milagre ocorreu porque alguém doou pensando no próximo
- ele se importou, pois não pensou: em si, na multidão desleixada ou em Jesus que não despediu o povo a tempo de voltarem
e) Um coração generoso para doar é como uma centelha em meio a uma floresta, pois faz a diferença

4. Jesus operou o milagre quando a multidão passou a depender dEle (vv. 39-41):
a) Jesus usou o que lhe foi entregue para realizar o grande milagre
- enquanto você não colocar o que tem nas mãos do Mestre será difícil contemplar o milagre
- sem entrega não há retorno, Deus tem compromisso com aquele que tem compromisso com Ele
b) Mandou que a multidão se assentasse em grupos de 100 e 50, na grama
- o milagre não acontece em meio a bagunça, foi necessário colocar o lugar em ordem
- é necessário colocar sua vida em ordem para vivenciar o milagre de Deus
c) Olhou para o céu, deu graças e abençoou o alimento
- sua visão tem que sair do problema e olhe para Deus que é a origem do milagre (Sl 121.1,2)
- o milagre ocorreu na matéria física (pão/peixe), que demonstra a autoridade do Criador
d) A efetivação da providência envolve a participação da criação
- os discípulos ao receberem os alimentos tornaram-se instrumentos de providência
- eles iam caminhando, repartindo os pães e peixes, alimentando a multidão

5. O pouco em Suas mãos transborda (vv. 42-44)
a) A multidão comeu pão e peixe até se saciarem
- o milagre foi para atender uma necessidade imediata
b) Jesus ordenou que recolhessem a sobra
- guardar em cestos (o milagre de Jesus não é para ser desperdiçado)
- os discípulos recolheram 12 cestos cheios de pão e peixe, após alimentar 5000 pessoas, além das mulheres e crianças
c) A providência divina tem que ser real na vida do cristão
- o poder do Evangelho não é ficção científica
d) O milagre traz reconhecimento do poder de Jesus
- a igreja precisa agradecer e testemunhar os feitos de Jesus (At 1.8)


Conclusão
Podemos extrair desta passagem algumas lições importantes, como:
- ter compaixão dos necessitados
- doar o que temos para o Senhor utilizar em prol do próximo (talento, tempo, bens,...)
- Jesus está a procura hoje de alguém disposto a dar o que tem por amor ao próximo
- a igreja só contemplará o milagre divino quando dispuser seu coração amar o próximo
Quando colocamos o que possuímos na frente do Mestre o milagre acontece.

quinta-feira, maio 31, 2012

BOLETIM DA SEMADTAG

Caros Amigos,
Segue abaixo os links para consulta dos Boletins da Secretaria de Missões da ADTAG.
Conheça nossas atividades e faça parte de nossa equipe.
Janeiro a Março/2012
Abril/2012
Maio/2012
Junho/2012
Julho/2012
Agosto/2012

Obrigado.

segunda-feira, abril 30, 2012

A SEMENTE


Livro Texto: As 3 coisas mais importantes em sua vida / Autor: Mike Murdock
Referência: 1Reis 17.14-15

INTRODUÇÃO
O autor Mike Murdock definiu as três coisas essenciais a todo ser humano: a) Primeiro é o Espírito Santo, o grande Companheiro e Conselheiro que Jesus enviou assim que retornou ao céu; b) Segundo, o nosso desígnio, o propósito para o qual Deus nos criou; c) Por último, a nossa semente, que foi concedida pelo Senhor para cumprirmos o nosso desígnio. A seguir estudaremos sobre a semente e seu significado para nossas vidas.

I. O QUE É A SEMENTE?
1. O ato de plantar uma semente
a) Parece ser insignificante no início
b) Com o tempo o resultado aparece
c) O que começou pequeno tornou-se grande

2. O que é a semente?
a) Pode ter vários significados dependendo do contexto
b) Neste estudo refere-se às nossas ações, por exemplo
- os pensamentos, o amor, o tempo, a paciência, o dinheiro, a cortesia, as orações, o perdão,...
- parar de agir erroneamente: fuxicar, caluniar, soberba;
c) Trata de algo que eu possa oferecer a alguém
- nesse sentido temos várias sementes que podem ser plantadas em outras vidas;

3. Para que semear?
a) Somos estimulados em toda a Bíblia a pratica do que é bom (Ec 12.13-14)
b) A Bíblia em sua mensagem redentora descreve em suas páginas a entrega, a doação, a vontade própria subjugada em favor do próximo (Mc 12.30-31)
c) É necessário ter intenção de semear, pois o preguiçoso nada terá (Pv 20.4; 21.25)
d) Estamos sempre semeando por meio de nossas ações e atitudes
e) Por exemplo: se você quiser um emprego. O que deve semear?

4. Existem vários tipos de sementes:
a) Sementes para uso pessoal
b) Sementes para ajudar o próximo
c) Sementes para semeamos

5. Como se dá o crescimento?
a) O crescimento é um processo sobrenatural (Tg 5.7)
- exige paciência e perseverança, pois não é por força e violência que aceitamos Jesus;
- é um processo de mudança interior provocada pela ação do Espírito de Deus (Ef 3.16;1Pe 3.4);
b) A erva – nosso conhecimento da nova vida (Gl 4.1,2), início da fé
c) A espiga – nossas atitudes mediante o processo de santificação (Hb 12.4,14)
d) O grão cheio na espiga – maturidade, estatura de varão perfeito (Ef 4.13; Cl 1.27; Gl 6.14)
- muitos querem ter “grãos cheios na espiga”, porém este estágio se dá ao fim do processo;

II. QUE SEMENTES EU JÁ POSSUO?

1. O foco do Cristão é para o que já lhe foi dado
a) Muitos perdem tempo focando nas necessidades e se esquecem de ver o que já possui (Lc 12.48)
b) Seremos cobrados por aquilo que recebemos e não multiplicamos (Mt 25.14-27)
- medidos pela omissão e pelo fazer errado;
c) A promessa de galardão é tanto para o que recebeu 1 como o que recebeu 10
- o que temos hoje é a ferramenta para criar um futuro;
- qual tem sido sua atitude para com aquilo que Deus já lhe deu?

2. Que semente eu tenho para abençoar outras vidas?
a) Muitos morrem e nem chegam a usar 10% de suas sementes
- nesta sociedade capitalista preferimos comer as sementes a plantá-las;
- egoísmo, individualismo, materialismo, mundanismo,...
b) O simples gesto de ouvir um irmão é uma semente
- esvazie a sua dispensa, pois Deus tem alimento novo para repor seu estoque;
c) Sua semente poder ser um dom, uma habilidade ou talento, que favoreça quem está ao seu redor
- seja um instrumento de Deus na vida de seu irmão (PV 18.16)

3. Exemplos de pessoas que plantaram com fé:
a) José interpretou sonhos e chegou a Governador do Egito
b) Moisés usando o bastão para abrir o Mar vermelho
c) Davi usando uma funda para derrubar Golias
- o menor da casa de Jessé para ser Rei de Israel
d) A viúva com um punhado de farrinha e um pouco de azeite para pagar uma grande dívida (1Rs 17.14)
e) Eliseu usando a capa de Elias para abrir o rio Jordão
f) Cinco pães e dois peixinhos para alimentar uma multidão
g) A ferramenta para sua vitória já se encontra contigo!
- pequenas coisas dão origem a grandes coisas

4. O tempo é a moeda da terra
a) O que você faz com o seu tempo?
- Deus não nos deu dinheiro e sim tempo;
- o que é importante para você é aquilo que lhe toma mais tempo;
b) O seu tempo é uma semente que pode mudar seu futuro
- “...buscai primeiro o Reino de Deus e as demais coisas lhe serão acrescentadas” (Mt 6.33)
- se quer bênçãos espirituais então plante no reino espiritual
c) Invista tempo na oração e busque orientação quanto a semente a ser plantada

5. Aprenda o Segredo de dar um desígnio específico para sua semente
a) Cada semente possui uma sentença precisa, exata e específica
- a de jabuticaba é produzir jabuticaba;
- para ter a família Deus plantou Adão e Eva e para redimir o homem plantou Seu Filho;
b) Elias deu a visão da semente para a viúva quanto a farinha e o azeite (1Rs 17.15,16)
- que a farinha da panela não acabará e o azeite da botija não faltará;
c) A semente deve ser direcionada para se obter uma colheita específica
- focalize o resultado desejado em sua vida e semeie
d) A semente da fé deve conter uma instrução específica
- “... e nada tendes, porque não pedis,” (Tg 4.2)

6. Lançando as Sementes
a) Devemos plantar com fé e esperança, na expectativa de uma grande colheita (Gn 8.22; Ec 11.6)
- o que você fizer para abençoar outras vidas elas farão para abençoar você também;
- da pobreza a abundância e da fome ao suprimento;
b) Deus contradiz nossa realidade:
- na enfermidade orar por enfermos; na necessidade doar o pouco que resta para o próximo;
- isto que o apóstolo Paulo chama “viver por fé” (Rm 1.17)
c) Que área da sua vida precisa ser plantada?
- o que de graça recebemos, entregamos. Semente é para semear (Mt 10.5-8);
- cuidado com a obesidade espiritual, exercita a sua fé, pregando o Evangelho.

III. QUE COLHEITA DEVO ESPERAR?
1. O resultado é temporal
a) Cada semente tem o seu período de germinar, crescer e dar frutos (Tg 5.7)
- a semente quando germina provoca mudança (um grão torna-se uma árvore);
b) Não há resultados imediatos, pois o fruto é um dos últimos estágios
- o fruto do Espírito foi plantado em nós e precisa germinar (Gl 5.22);
c) A semeadura visa um resultado futuro (Ec 11.6)
- colhemos hoje o que plantamos no passado e colheremos amanhã o que plantarmos hoje;
- o resultado de colheita e inerente a sua semeadura (2Co 9.6);

2. O resultado é previsível
a) Colhemos na área que plantamos (Tg 3.12)
- amor, finanças, alegria, união,...
- você colhe o que planta (Gn 1.11; Gl 6.8);
b) A colheita é maior que a semeadura (Sl 126.5,6)
- pois sempre recebemos mais do que plantamos (milho – espiga; vento – tempestade);
c) Colheita não é questão de sorte, por isso não espere aquilo que não plantou
- a semeadura e opcional, porém o resultado é obrigatório;

3. O resultado é proporcional
a) Quem semeia pouco colhe pouco (2Co 9.6,10)
b) Quem semeia muito colhe muito (Lc 6.38)
c) Regra: Quanto mais se semeia (dá) mais se colhe (recebe)
- lógica diferente da “Poupança” (guardar para ter);
d) Boa parte do que plantamos colhemos em vida
- quando abençoamos somos também abençoados, pois o segredo de receber é dar;

CONCLUSÃO
Seja prudente. Semeie boas sementes. Plante aquilo que deseja colher. Quem quiser:
- milagre deve plantar fé;
- ter bênção financeira deve investir no Reino de Deus;
- ter um casamento feliz deve plantar um bom relacionamento;
- ter um ministério poderoso dever plantar uma vida consagrada;
Qual tem sido o resultado de sua colheita?
Mude sua história a partir de hoje!
Amém!!

sexta-feira, março 30, 2012

O BOM PASTOR


A necessidade de dar a vida ao próximo

Jo 10.11

11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.


INTRODUÇÃO
O tema é sugestivo, pois vem de encontro a uma falsa interpretação do sentido original do que vem a ser o exercício do pastorado. Em época que a vulgarização do título “pastor” é proeminente, suscitar que o exemplo a ser seguido é o de Jesus, pode ir de encontro a vários interesses.

I. O PASTOR E AS OVELHAS
1. O termo “Pastor”
a) Vocábulo no hebraico é “raah” e no grego “poimen”, significa “cuidar dos rebanhos”, “dar pasto”, cuidar de ovelhas
- era uma atividade comum no meio do povo de Israel; p.ex., Davi
b) Jesus se identifica como o principal Pastor
- os demais são por delegação (subpastores)
c) O cuidado do rebanho envolve segurança, zelo e alimentação
- conduzir o rebanho a pastos verdejantes e águas tranqüilas (Sl 23)
- o pastoreio deve ser exercido nos moldes que Jesus ensinou (com dedicação e sem acepção)
d) Quando Jesus deixa de ser o exemplo a prática pastoral perde o sentido
- escândalo, profissionalismo, falta de identidade e de consagração,...

2. O termo “Ovelha”
a) Termo “ovis aries”, mamífero da família dos ruminantes (carneiro/ovelha)
- come com rapidez todo pasto verde que enxerga animais
b) Era de grande utilidade para a economia da Palestina
- criadas em rebanho como fonte de carne, laticínios, lã e couro
c) Dóceis e sem mecanismos naturais de defesa
- por isso Jesus compara a Igreja (sua noiva) a elas
d) Para sobreviver depende exclusivamente do pastor
- emblema de mansidão, simplicidade, paciência, utilidade, inocência;

II. JESUS O EXEMPLO A SER SEGUIDO
1. “Eu Sou”
a) Em seu ministério Jesus sempre chamou a responsabilidade
- Eu sou o caminho, verdade, vida, porta, água, pão, ...
b) “Eu sou” ideia de absoluto, incomparável e único
- Jesus demonstra ser o meio para se obter salvação
c) Uma vez no seu aprisco a ovelha se mantém segura e alimentada
- no aprisco a ovelha passa a ser propriedade exclusiva do Pastor
d) A plenitude da vida cristã ocorre quando passamos a depender dEle
- provisão de pastagens verdejantes e águas tranquilas

2. “O Bom Pastor”
a) O termo bom no original é Gr. “Kalos” que significa honesto, virtuoso, nobre,...
- nessa passagem destaca-se a nobreza de Cristo em cumprir seu ofício
b) A bondade é uma qualidade de Deus
- a generosidade e bondade são virtudes do fruto do Espírito (Gl 5.22)
c) Conhecia sua missão e dela não abriu mão (MT 26.39)
- mesmo no momento de extrema angústia no Getesemani pagou o preço pela humanidade
d) Amou sem comparação seu rebanho (Lc 13.34)
- ao afirmar isso Jesus se contrapõe aos falsos pastores que só sabem destruir

3. “Que dá sua vida pelas ovelhas”
a) A segurança do rebanho faz com que o pastor coloque em risco sua vida diariamente
- Davi lutou com urso, leão e outros predadores (1Sm 17.34-37)
b) Nenhuma ovelha está fora de seu foco
- conhece as necessidades de cada uma e as chama pelo nome
c) Deus para não ver sua criação dispersa e perdida deu seu filho (Jo 3.16)
- a vida eterna foi conquistada na cruz do calvário, por meio do sacrifício substitutivo de Cristo (Jo 10.28)
d) Da mesma forma os subpastores devem doar sua vida em prol das ovelhas
- ser pastor não é ser “chefe” e sim servo do rebanho daquele que o comissionou

CONCLUSÃO
Podemos extrair desta passagem algumas lições importantes, como:
- aquele que assume o ofício do “Bom Pastor” deve-se comportar como Ele
- como cuidar do rebanho se não tiver intimidade com o dono dele
- o que enobrece o ministério não é o título e sim a vocação dada por Cristo
Procurar servir e não ser servido, esse foi o exemplo do “Rei dos Reis” e “Senhor dos Senhores” ao despojar de sua Glória e tomar a forma de servo (Fp 2.5-8)