domingo, dezembro 31, 2006

FORÇAS RENOVADAS

Is 40.28-31

INTRODUÇÃO
Neste final de ano tendemos a refletir sobre nossas ações o que fizemos e deixamos de fazer, em muitos momentos nossas forças esvaíram, mas aprendemos que no Senhor alcançamos renovo para nossas forças.


I. APRENDENDO COM A ÁGUIA
1. A águia
a) Vive 70 anos e aos 40 precisa passar por um processo doloroso de renovação;
b) Suas unhas se tornaram flexíveis (não segura a caça); o bico se encurvou (muito longo e se curva contra o peito, dificultando a alimentação); e suas penas ficam grossas (atrapalham o vôo);
c) Então ela voa bem alto, encontra um local seguro, onde fica por cinco meses e bate com o bico no paredão até arrancá-lo, depois arranca as unhas e finalmente tira suas velhas penas;
d) Aos 150 dias, sai para o famoso vôo da liberdade – testar a visão e suas habilidades.
2. O cristão
a) Temos de nos retirar por algum tempo e começar um processo de renovação - Cristo é nosso alto retiro (Sl 46.1)
b) Para que continuemos a voar um vôo de vitória, conquistar/gozar as bênçãos; devemos nos desprender de velhos costumes e atitudes;
c) Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre trás;
d) A renovação só ocorre quando esperamos e confiamos no Senhor;
e) Renovação significa tornar novo, recente, mudar ou modificar para melhor… Pode ser usado no sentido de "reparar", "consertar" ou reconstruir, referindo-se as cidades, ao Templo e/ou altar;


II. A RENOVAÇÃO DO CRISTÃO
1. Física
a) O nosso corpo precisa de renovo (descanso, boa alimentação) – Cristo nos concede tranquilidade (Sl 4.8)
b) O pecado e as influências do mundo fazem com que fiquemos despercebidos (Jz 6.6)
c) Acaba quando saímos da presença de Deus – Sansão (Jz 16-17,19)
d) Mesmo quando há impossibilidade humana no Senhor se renovará (2Co 12.10;Jó 14.7)
2. Intelectual

a) A falta de renovação conduz a cegueira espiritual – incredulidade, falta de fé, ...
b) A renovação gera transformação (Rm 12.2) e inconformismo com o mundo, além de fazer-nos entender a vontade de Deus e ter a mente de Cristo (1Co 2.16; Hb 8.10)
3. Espiritual
a) A Renovação Espiritual emana de Deus - A glória do Senhor nos fortalece (Cl 1.11); O senhor nos reveste de força (2Tm 4.17); Ele é a nossa força (Êx 15.2; Sl 28.7)
b) O Espírito Santo é o agente renovador (Ef 4.23), O Espírito Santo é que renova (Sl 104.30); É diária (2Co 4.16)
c) Nos conscientiza sobre o cuidado de Deus sobre nossas vidas
4. Com forças renovadas vencemos:

a) A Insatisfação – Depositar a confiança em Deus (Sl 37.5)
b) O Desânimo – Crer no descanso e na provisão divina (Pv 1.33; Jó 5.21)
c) A Ansiedade – Alegrar-se (Fp 4.4); tolerar (Fp 4.5); orar (Fp 4.6); pensar (Fp 4.8); agir (Fp 4.9; Tg 1.22)
d) Os Complexos – Ter consciência de ser um membro aceito e valioso de um grupo (1Co 12.4-25)
e) As Vinganças – Exercer o perdão (Mt 6.12-15,37; Mc 11.25; 1Jo 2.9)


CONCLUSÃO
Precisamos ter confiança de que “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fp 4.13). Em Cristo alcançaremos êxito em nossos projetos, que o próximo ano seja de grandes vitórias e realizações.

sábado, dezembro 02, 2006

SUPERANDO DESAFIOS

Superando os Conflitos Interiores (Batalhas diárias da mente)
1Sm 18.14

INTRODUÇÃO
Os temas abordados nesta palestra realmente são necessários no contexto atual das igrejas. A falta de ensinamento tem induzido muitos cristãos à praticas erradas diante de Deus, que é Santo e requer santidade de nós. A falsa liberdade pregada hoje e a idéia de que Deus não esta preocupado com nossa conduta são fatores negativos que precisam ser combatidos. Espero com esta breve explanação não elucidar todas as dúvidas mais suscitar o interesse e debate do tema.

I. PORNOGRAFIA – (Qual o problema de gostar um pouco de pornografia?)
1. Conhecendo alguns conceitos?

a) Pornografia é o caráter imoral ou obsceno de uma publicação.
b) Ela vem da palavra grega pornéia, que juntamente com mais outras 3 palavras (pornos, pornê e pornéuo) são usadas no N.T. para a prática de relações sexuais ilícitas, imoralidade ou impureza sexual em geral. Significa literalmente “escrever sobre prostituta”.
c) Aparece associada com outras palavras tipo: adultério, incesto, prostituição, fornicação, homossexualismo e lesbianismo.
d) A pornografia é a representação da nudez e do comportamento sexual humano com o objetivo de produzir excitamento sexual.
2. Conhecendo as causas

a) A tremenda popularidade da pornografia no mundo de hoje. Os governos aumentam cada vez mais a legalidade da pornografia
b) A imensa facilidade para se conseguir material pornográfico no mundo de hoje. O fracasso das estratégias governamentais em conter o avanço da imoralidade
c) Usualmente e feita através de imagens animadas (filmes, vídeos, computador), fotografias, desenhos, textos escritos ou falados.
d) A exploração da nudez humana é algo antigo
3. Conseqüências

a) A pornografia explora exatamente essas coisas - adultério, prostituição, homossexualismo, sadomasoquismo, masturbação, sexo oral, penetrações com objetos e - pior de tudo - pornografia infantil.
b) Consumir deliberadamente material pornográfico é contribuir para uma das indústrias mais florescentes do mundo e que, não poucas vezes, é controlada pelo crime organizado.
c) Consumir deliberadamente material pornográfico deixa cicatrizes para o resto da vida
d) A indústria da pornografia apóia e promove a indústria da prostituição e da exploração infantil.
e) A pornografia explora o sexo, tratando os seres humanos como coisas e, em particular, as mulheres como objetos sexuais.
f) A constatação de danos cada vez maiores causados pela pornografia - crescente onda de estupros, assédio sexual e exploração infantil.
g) O consumo de pornografia abate e escraviza o crente
h) Insensibilidade para com as perversões sexuais, fazendo-as parecerem cotidianas e rotineiras.
i) Comparação injusta entre o corpo do nosso cônjuge e aquele dos modelos apresentados no material pornográfico, provocando impotência e desinteresse sexual dentro do casamento.
j) O hábito da masturbação que se alimenta da pornografia, sua matéria-prima.
k) Despersonificação dos seres humanos, ao exibir seus corpos e órgãos genitais, sem que o rosto apareça.
l) Hábito de desnudar as pessoas com a imaginação, ou de entreter fantasias sexuais enquanto conversa com pessoas do sexo oposto.
4. Argumentos a favor do consumo livre da pornografia

a) A pornografia como arte – Os defensores deste ponto de vista argumentam que a maldade está na mente dos que vêem material pornográfico. (Gn 3.21; 2.25; 3.7-11; Lv 18).
b) A Bíblia está muito mais preocupada com dinheiro e materialismo do que com nudez e cobiça – O erro esta no dinheiro gasto e não no que se vê
c) Não há provas conclusivas de que a pornografia seja prejudicial – Baseado em relatórios governamentais e pesquisas afins;
d) O direito de livre expressão assegura a publicação e o consumo de material pornográfico – À censura é coisa de regimes autoritários. (Mt 5.28; cf. Ex 20.17; 2Sm 11.2; Jó 31.1; Fp 4.8; etc).
e) A pornografia pode ser usada como terapia – Bom para o corpo e para a relação sexual.
f) É uma forma segura de sexo – Descobrir a sexualidade sem correr o risco de envolver-se com parceiros que as contagiem com doenças, engravide.
5. Entendimento Bíblico
a) Consumir deliberadamente material pornográfico é violar todos os princípios bíblicos estabelecidos por Deus para proteger a família, a pureza e os valores morais.
b) O Novo Testamento claramente condena a pornéia: ela é fruto da carne, procede do coração corrupto do homem, é uma ameaça à pureza sexual e devemos fugir dela, pois os que a praticam não herdarão o reino de Deus.
c) É necessário fazer uma distinção entre erotismo e pornografia. Existe um erotismo saudável, que consiste na exploração da sexualidade dentro do casamento. (Pv 5.15-20; Ct 1.2; 4.10-11; 7.9-12)
d) O Senhor nos criou com sexualidade e que a mesma pode ser explorada e desfrutada dentro do ambiente do casamento.
e) A pornografia utiliza a criação de Deus, que é o próprio ser humano, para se levantar contra Deus de tal forma que os seus membros são usados para a iniqüidade. (Rm 6.13)
f) Uma vez que entendemos que a nossa natureza pecaminosa nos impulsiona para o mal (Rm 3.10-12), temos que buscar meios pelos quais possamos não sucumbir às muitas tentações que nos sobrevirão (1Co 10.13; Hb 2.18).
g) O salário do pecado seja a morte, “o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 6.23; Jd 24).
6. Como evitar
a) Infelizmente parece que estamos nos acostumando à falta de decência. “Aquele que quer vir após mim, a si mesmo se negue...”
b) Ter cuidado com o legalismo (Cl 2.21-23). Disposição em abandonar o prazer que a pornografia porventura proporcione.
c) Evitar lugares que inspirem sensualidade. (Cl 3.5-8; Sl 1) – escolher bem as amizades, aconselhar-se com pessoas crentes e sábias, e não com os ímpios, elevar os nossos pensamentos a Deus. Meditar dia a dia na Sua Palavra (Salmo 1:2).
d) Fazer nosso culto particular a Deus e encher nossos pensamentos com coisas edificantes. (Fp 4.8);
e) Mudança de hábitos – dormir cedo, ficar na Internet apenas o tempo necessário, ocupar o tempo livre com atividades esportivas e edificantes, evitar envolver-se em qualquer tipo de conversação torpe (Ef 5.3-7).
f) Evitar radicalmente o acesso a revistas, vídeos, programas televisivos e sites pornográficos.
g) Estimular o culto doméstico – buscar apóio divino e nos santificar a cada dia (1Co 7.1).

II. MÚSICAS NÃO EVANGÉLICAS (Faz algum mal ouvi-las?)
1. Conhecendo alguns conceitos

a) A música está sempre presente na vida do ser humano.
b) É a arte de combinar agradavelmente os sons.
c) Era conhecida desde a antiguidade. Jubal foi o antepassado de todos os músicos que tocam harpa e flauta, Gn 4.21.
d) Usava-se música para várias finalidades – Guerras, vitórias, festas, casamentos (Ex 15.1,20; Jz 5; Jr 7.34; 1 Cr 6.31-48; Am 6.5).
e) A Música sempre foi importante e teve o seu lugar nos cultos e na vida dos fiéis, tanto na forma instrumental como na vocal, seja uníssona ou em conjunto.
f) Deus, desde os primórdios, separou um povo exclusivo para louvar: os levitas (Nm 1.50; 3.6,7; 1Cr 23.30) e hoje não é diferente.
2. Conhecendo as causas

a) A mistura de ritmo do mundo com as músicas cristãs;
b) Secularismo e mundanismo – provocado pelo movimento neo-pentecostal
c) Mudança de liturgia (conflito de gerações) – a busca pelo novo, tornar o culto atraente,...
3. Conseqüências

a) Pode trazer sentimentos variados como ódio, raiva, revolta, paixão, rebeldia, agitação, e também emoções boas como a paz, o amor, a alegria e o quebrantamento.
b) A melodia interfere no corpo, na alma e no espírito – a melodia ministra ao espírito do homem, a harmonia à alma (personalidade, mente e emoção); o ritmo ao movimento do corpo.
c) Influencia o comportamento, a atitude e, conseqüentemente, a vida.
d) A música pode trazer libertação, alegria intensa, enche o crente do Espírito Santo
4. Entendimento Bíblico
a) Todas as músicas nos são lícitas, mas nem todas nos convém e nem todas nos edificarão.
b) Buscai as coisas que são de cima (Cl 3)
c) O regenerado (nova criatura) – não anseia pelas coisas que estão no mundo
5. Como Evitar
a) Não ser demasiadamente exagerado, nem cético, nem ingênuo
b) É necessário entender a tradução (se for em outra língua), cuidado com expressões que possuem duplos sentidos, entender que propósito o autor têm para determinada música

III. DESTRUÍNDO GIGANTES
1. Desânimo

Conhecendo alguns conceitos
a) Pode se instalar em diversos momentos de nossa vida (Is 38.14)

Conhecendo as causas
a) Surge através de sentimentos de perda que nos assaltam e desesperança que nos sobrevêm (Is 38.10)
b) Situações que nos tiram as forças (Pv 24.10; Sl 23.2; Is 40.29,31)
c) Comumente nos afadigamos (1Co 4.12; Dt 25.17,18; Is 40.30), perdemos a esperança (Rm 12.12a; Jó 7.6;17.15;)
d) Ficar remoendo injustiças ou fracassos passados

Conseqüências
a) Gera tristeza (Sl 31.10a; 116.3), apatia (IRs 19.5; 2Co 1.8; At 27.20; Is40.29), inércia (2Co 4.8; Gn 19.15,16; Mt 20.6,7; Fp 1.3-5)
b) Diminui o fervor da igreja (Gl 5.7; Ap 2.4)
c) Desejo de morrer (1Rs 19.4b; Jó 3.21); desconfiar de todos

Entendimento Bíblico

a) Toda desânimo sai quando Jesus chega (Lc 8.52-54)
b) Ataca os servos de Deus – Jó (Jó 2.13); Moisés (Nm 11.15); Jonas (Jn 4.1)

Como Evitar

a) Confiando na misericórdia do Senhor (Sl 56.3Is 38.20; Sl 119.28; Jo 16.20)
b) Recorrer ao Senhor (Ne 8.10b; Is 40.31)
c) Ter esperança (Sl 39.7; Lm 3.26; Tt 1.2; At 27.25), acreditando na fidelidade divina (1Co 10.13

2. Medo
Conhecendo alguns conceitos
a) O medo faz parte da vida de todo o ser humano
b) è um sentimento de inquietude, experimentado em presença ou lembrança de um perigo
c) Reação a tudo que achamos que vai nos ferir

Conhecendo as causas
a) Pode originar-se do medo de Deus (Sl 2.11), das situações (Mt 14.26), da morte (Jó 30.23;24.17,...
b) Do mundo espiritual (Sl 89.48; Ef 6.12; Sl 91.3-6; Rm 2.8-9), dos homens malignos (Lc 10.30; Rm 1.29; Pv 6.12,14; Is 17.14), opressão dos problemas da vida(Sl 22.11; Is 38.14; Mt 7.25; Jo 10.10ª;
c) Sua raiz esta na incredulidade

Conseqüências

a) O medo e o pânico generalizados e constantes causam um terrível mal a quem for acometido por eles
b) Faz-nos fugir das situações que não podemos enfrentar (Hb 13.5; Fp 4.13)
c) Insegurança da alma (Sl 77.2;

Entendimento Bíblico
a) A Bíblia nos garante que podemos vencer este mal seguros nas promessas de um Deus que jamais falhará;
b) Surgiu da conseqüência do pecado no Édem (Gn 3.10; Sl 9.20)
c) Temer sobre a vida é negar o controle de Deus sobre a morte (Fp 1.28;Ap 1.18; Mt 10.28)
d) Toda insegurança deve ser tratada com fé (Jó 11.18;Sl 91.4)

Como Evitar
a) Crer no descanso e abrigo dado por Deus(Pv 1.33; Jó 5.21)
b) Em Deus encontramos segurança (2Sm 22.3; Jó 5.20; Is 60.18)
c) Nos livra das tribulações (Sl 9.9; 32.7; 37.39) e afasta o medo (Mt 14.27; Jo 6.20)

3. Ansiedade

Conhecendo alguns conceitos
a) Poderia ser definida como um sentimento íntimo de apreensão, mal estar, preocupação, angustia e/ou medo, acompanhado de um despertar físico intenso

Conhecendo as causas

a) Reação a um perigo específico identificável ou resposta a um perigo imaginário
b) Vários tipos (real, fóbica, ego-neurótica, intensa,...), sentimento de pânico, dor de cabeça,...
c) Surge em resultado de ameaça, conflito, medo, necessidades insatisfeitas, e diferenças individuais, auto-estima;
d) Fruto de nossa preocupação (Lc 12.22)

Conseqüências

a) Resultado de um afastamento de Deus – não confiar no Senhor
b) Reações físicas – pode provocar úlceras, dores de cabeça, alergia na pele, dor nas costas, insônia, fadiga, perda de apetite e outros problemas físicos;
c) Reações psicológicas – reduz o nível de produtividade, sufoca a criatividade e originalidade, prejudica a capacidade de um bom relacionamento com os outros, interfere na habilidade de pensar ou lembrar;
d) Reações defensivas – negativa de ansiedade, que não existe situação causadora, culpar os outros por falta nossa, infantilidade, racionalizar excessivamente;
e) Reações espirituais – falta de tempo para a obra de Deus, falta de devocional pessoal com Deus, impacientes com o próximo, amargos, introvertidos;

Entendimento Bíblico

a) Na Bíblia o termo é conhecido como aflição ou angústia, ela nos recomenda a não andar ansioso (Mt 5.25-34; Lc 12.22Fp 4.6; 1Pe 5.7)
b) Demonstra falta de confiança em Deus (Jo 6.8,9,14)

Como Evitar

a) Buscar ajuda divina porque esta é psicologicamente contagiosa;
b) Identificar a causa – observando, refletindo, encorajando a agir, dando apoio
c) Receita Bíblica – Alegrar-se (Fp 4.4); tolerar (Fp 4.5); orar (Fp 4.6); pensar (Fp 4.8); agir (Fp 4.9; Tg 1.22)
d) Desenvolver a confiança em Deus e aprender a enfrentar

4. Complexos

Conhecendo alguns conceitos
a) Auto-estima – avaliação que um indivíduo faz de seu valor, competência e significado

Conhecendo as causas

a) Orgulho – desejo exagerado de obter atenção e louvor de outros (Pv 16.18; Tg 4.6; 1Pe 5.5); contrasta com a humildade
b) Teologia falha – ensinamento de que somos indignos, inferiores, insignificantes, autocondenação, que nos levam a rejeitar nossa individualidade, habilidade e personalidade, devemos sim é nos submeter ao controle divino
c) Pecado – quando violamos o padrão de certo e errado dado por Deus sentimos remorso, culpa e decepção dentro de nós
d) Experiências passadas – momento de fracassos, rejeição, menosprezo e criticas vinculados a situações do presente
e) Relacionamento familiar – despreparo dos pais, situação conturbada, formação defeituosa, críticas e expectativas excessivas
f) Pensamentos errados e influencias da comunidade – meios de comunicação, formação de um modelo de personalidade mundano

Conseqüências

a) Sentimento de isolamento e que não são amadas;
b) Impotência e incapacidade; zangadas; dificuldades de convivência; submissas, dependentes e sensíveis em demasiado; pouca curiosidade e criatividade; introvertidas
c) Falta de paz interior e segurança; baixa autoconfiança; retraimento social; ciúmes e crítica de outros; conflito interpessoal; autocrítica, ódio de si mesmo e auto-rejeição; depressão; desejo de alcançar poder, superioridade e controle sobre os outros;
d) Tendência a queixar-se, discutir, mostrar-se intolerante, hipersensível e sem espírito de perdão;
e) Incapacidade de aceitar cumprimentos ou expressões de amor; inclinação para ser um mau ouvinte e um mau perdedor;

Entendimento Bíblico

a) O ensino bíblico sobre o valor humano é que somos valiosos aos olhos de Deus(Gn 1.26-28; Sl 8.4,5; Jo 3.16)

Como Evitar

a) Através da Bíblia – ensino sobre o valor do ser humano, o perdão, o orgulho e a importância de amar a si mesmo (Deus + Homem = pessoa completa)
b) Através da igreja – consciência de ser um membro aceito e valioso de um grupo (1Co 12.4-25)
c) Através de um boa orientação familiar – como construir um lar cristão cheio de amor e aceitação

5. Vinganças

Conhecendo alguns conceitos
a) consiste na retaliação contra uma pessoa ou grupo em resposta a algo que foi percebido ou sentido como prejudicial.

Conhecendo as causas

a) Deixar-se levar pelos pensamentos malignos (Ec 11.10;
b) Quando somos feridos, abusados, ou insultados a reação da "carne" (a natureza caída) é revidar. Nós maquinamos revanche, ou nos afundamos em amargura. Isto é "humano".
c) Em geral tem um objetivo mais destrutivo do que construtivo.

Conseqüências

a) Provoca o caos na sociedade
b) Um outro impedimento ao perdão é que a amargura, a vingança, o ódio, etc. tem um apelo um tanto pervertido

Entendimento Bíblico

a) Exercer o domínio sobre o mal com as armas espirituais (2Co 10.4,5)
b) A vingança é do Senhor (Rm 12:19; Pv 24.17; Mt 5.44-48; 1Co 1.25; Ef 4.26-31)
c) Certamente Deus tem mais poder de lançar ira sobre os nossos inimigos do que nós temos, e certamente Ele vê o mal que nos é feito.
d) Avaliemos o "custo" de deixarmos Deus lidar com nossos "inimigos". Ele pode abençoá-los, prosperá- los, e salvar suas almas eternamente - ao invés de matá-los com um raio. (Hb 8.12; Is 43.25; Lc 17.3-5)

Como Evitar

a) Ter domínio próprio (2Tm 2.24; Rm 12.21;
b) Devemos parar e deixar Ele tomar conta do problema.
c) Exercer o perdão (Mt 6.12-15,37; Mc 11.25; 1Jo 2.9

CONCLUSÃO

Espero ter contribuído para um melhor entendimento dos temas propostos nesta palestra. E que não fique só neste debate, mais que outros sejam realizados a fim de difundir a importância dos temas.

BIBLIOGRAFIA
COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão. 1ª Edição, Editora Vida Nova, São Paulo, 2003.
CHAMPLIN, Ph. D. Russell Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, 5ª Edição, São Paulo, Editora Hagnos, 2001.
CHAMPLIN, Ph. D. Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado, 1ª Edição, São Paulo, Editora Candeia, 1995.
BOYER, O. S. Pequena Enciclopédia Bíblica. Vigésima Segunda Impressão, Editora Vida, São Paulo, 1995.
http://www.monergismo.com/textos/sexualidade/pornografia2_augustus.htm
http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adorador

terça-feira, novembro 14, 2006

ADORAÇÃO E LOUVOR

Sl 19.1
INTRODUÇÃO
Este é um Salmo de ação de graças e louvor. Trata de um hino a Deus como o Criador da natureza e o doador da Lei.


I. ENTENDENDO A ADORAÇÃO E O LOUVOR ESPIRITUAL
1. Adoração – lit. “Prostrar-se”, Abodah (heb), Adoratio (lat), reverenciar, cultuar, atribuir valor, venerar
a) O homem foi criado com a capacidade de adorar a Deus(Gn 3.8)
b) A queda rompeu a comunhão e o senso de adoração foi desviado(Rm 5.12)
c) Deus providenciou um meio através de seu Filho amado (1Co 15.21)
2. Louvor – lit. “Barulho”, Heb. “halal” ,Glorificação, exaltação, cânticos (é uma forma de adoração)
a) O Louvor tem que ser dirigido única e exclusivamente a Deus.
b) Deve partir de um coração plenamente consciente de sua condição diante de um Deus supremo, perfeito e santo. Não há adoração sem humildade e consagração.
c) Toda arte, técnica e gosto humanos tem que estar absolutamente consagrados, para que possam ser apresentados diante de um Deus supremo, perfeito e santo.
3. Adorando e louvando por meio da Música
a) Música - É a arte de combinar agradavelmente os sons.
b) Era conhecida desde a antiguidade. Jubal foi o antepassado de todos os músicos que tocam harpa e flauta, Gn 4.21.
c) Usava-se música para várias finalidades – Guerras, vitórias, festas, casamentos (Ex 15.1,20; Jz 5; Jr 7.34; 1 Cr 6.31-48; Am 6.5).
d) Havia vários tipos de instrumentos: Cordas - harpa, lira, saltério. Sopro - flauta, gaita, órgão, trombeta. Chifre - buzina ou corneta. Percussão - adufe, símbolo, cítara, pandeiro, tambor, tamboril.
e) A Música sempre foi importante e teve o seu lugar nos cultos e na vida dos fiéis, tanto na forma instrumental como na vocal, seja uníssona ou em conjunto.
f) Deus, desde os primórdios, separou um povo exclusivo para louvar: os levitas (Nm 1.50; 3.6,7; 1Cr 23.30) e hoje não é diferente.


II. PRATICANDO A ADORAÇÃO E O LOUVOR ESPIRITUAL

1. O povo (Jo 4.23)
a) O adorador busca constantemente ser como criança.
b) Entendendo o ensino de Jesus, vemos que as crianças:
- são totalmente dependentes; (Jo 17.1,2)
- se alimentam de uma única fonte; (Jo 17.7,8)
- não se movem por si; (Jo 17.18)
- não se percebem desconectados dos pais. (Jo 17.21,22)
- são ensináveis; (Jo 17.8,9)
- são sensíveis.

2. O Líder dos Levitas
a) Tem uma função pastoral dentro do Grupo.
b) Acompanha a vida de cada um dos seus liderados e tem a função de orar pela vida espiritual do grupo nos seus devocionais.
c) Tem que sentir o chamado de Deus e ser consagrado para estar à frente.
d) Ter responsabilidade ao escolher os músicos de seu grupo e a função que cada um dever ter.
e) Ser o exemplo primordial aos seus liderados. Preparar o material, distribuir funções.

3. O Levita
a) Levita é aquele que trabalha na casa do Senhor (introdutor, zelador, pastor, etc.); os levitas músicos (também chamados de ministros) são os responsáveis pos conduzir a igreja no louvor e adoração, por isso, desses líderes, são requeridos por Deus características, atributos especiais para que possam exercer seu papel conforme os propósitos do Senhor.
b) É responsável - estuda as partituras que lhe for dado constantemente, ouvir novas músicas, orar e jejuar periodicamente;
c) É comprometido - coloca o seu Ministério como prioridade, i.e, deixa agendando todos os ensaios e não é relapso quanto aos horários;
d) É entusiasmado - o mais importante é ser confiante, estudar, aperfeiçoar, buscar, ter forte desejo, sentir vocação própria, e ter força de vontade no Senhor para ser usado por Ele;
e) É humilde - nunca se exibir no instrumento.
f) Tem pleno domínio do seu instrumento - aprimora-se mais e mais na técnica. O músico bem preparado tecnicamente tocará com excelência e será usado plenamente pelo Espírito Santo;
g) Busca o caráter de Cristo - a plena consagração na casa do Senhor;
- buscar estar cheio do Espírito Santo todos os dias.
- sentir que a unção do Espírito está em cada membro do Ministério de Louvor.
h) Leva Deus e sua Palavra a sério.
i) É fiel no dízimo.
j) É submisso – ter consciência de estar submisso a uma autoridade da Igreja. (Rm 13:1-2)


III. RECEBENDO OS BENEFICIOS DA ADORAÇÃO E O LOUVOR ESPIRITUAL

1. Razões para adorar
a) A revelação de Deus – na bíblia(Sl 119.130), na natureza(Sl 19.1-2)
b) A presença de Deus – AT, tabernáculo,(Ex 29.38-46); NT, em Cristo “EMANUEL”, assim podemos conhecê-lo(Gl 4.8,9)
c) O poder de Deus – Deus forte e poderoso(Hb 1.3)
d) A benção de Deus – são abrangentes(Sl 68.19), a maior “comunhão”(Ef 1.3)
e) Salvação(Lc 10.20), renovo(2Co 4.16), santificação(1Ts 5.23), outros...
2. Como adorar
a) Com consciência pura(At 24.16; Hb 10.22)
b) Com cânticos(Cl 3.16), orações(1Tm 2.1), Contribuições(1Co 16.1-4)
c) Empecilhos à adoração – distração(2Co 11.3), atrações do mundo(1Jo 2.15-17)Comportamento errado(1Co 3.1-4), obstinado, pecaminoso, falta de oração,...
3. Orientações finais
a) É importante promover os cânticos congregacionais
c) Saber que o Ministério de louvor e Adoração a Deus exige consagração, responsabilidade, comprometimento e chamado;
d) Entender que Palavra é fundamento sólido para o mover profético na Igreja.
e) Saber que Satanás ataca aqueles que estão no Ministério de Louvor.

CONCLUSÃO
A nossa responsabilidade é levar a Igreja a louvar o Senhor e isso só terá êxito quando o Espírito Santo fluir com liberdade em nós.

sábado, outubro 28, 2006

QUAL É POIS A TUA PETIÇÃO?

INTRODUÇÃO
Podemos chamar a bela e encantadora história de Ester de o “Romance da Providência”. Os acontecimentos se passam entre o capítulo 6 e 7 de Esdras. Aproximadamente não mais de 50.000 dos judeus cativos haviam regressado da Babilônia em conseqüência do edito de Ciro. Muitos nasceram na Babilônia e se haviam estabelecido lá em atividades comerciais; não estavam, pois, interessados em atravessar o deserto e começar tudo de novo na terra de seus pais. Se todos houvessem voltado a Jerusalém, o livro de Ester não teria sido escrito.
I. A REJEIÇÃO DE VASTI (Et 1)
1. A recepção do rei aos nobres e príncipes do seu reino, no palácio de Susã.
a) O rei Assuero desta história era Xerxes, o famoso monarca persa (485-165 a.C.).
b) O banquete era de proporções colossais – durou 180 dias (Et 1.4) mais 7 dias p/ o povo (v.5).
c) Susã era a residência de inverno dos reis da Pérsia. Neemias esteve neste palácio (Ne 1.1), ostentação de grande riqueza e opulência.
d) No meio da orgia o monarca mandou chamar Vasti para exibir a sua beleza – embriaguez, falta de etiqueta, afronta
2. A Atitude de Vasti
a) Recusou-se a comparecer na festa - Isso fez do rei motivo de escárnio.
b) Conclui-se que a festa foi realizada para estudar o plano de uma expedição contra a Grécia, para a qual Xerxes se vinha preparando havia quatro anos.
c) Para se defender, depôs a rainha. (Et 1.12-22.)
d) O recato é o mais belo adorno da mulher, fiel aos ideais de pureza – este adorno deve ser protegido pelo homem.
II. A COROAÇÃO DE ESTER (Et 2)
1. Contexto da coroação
a) O império persa abrangia mais da metade do mundo então conhecido – 127 províncias (1.1)
b) O ataque contra a Grécia, exército 5 milhões de homens, foi marcado por terrível derrota
c) Neste contexto ele se casou com Ester, que foi sua rainha por treze anos
2. Quem era Ester
a) Pequena órfã judia, criada como filha pelo primo Mordecai, foi elevada ao trono persa (2.7)
b) Viveu ainda no reinado de Artaxerxes enteado de Xerxes onde Neemias reconstruiu Jerusalém
c) Foi o casamento de Ester com o monarca persa que deu aos judeus prestígio nessa corte e tornou possível a Neemias reconstruir Jerusalém. (Ne 2.1-8)
d) Abrindo um parêntese, aparece a história de Mordecai salvando a vida do rei (Et 2.21-23).
III. A CONSPIRAÇÃO DE HAMÃ (Et 3 e 4)
1. Surge um conspirador contra Israel
a) Ascendência de certo homem chamado Hamã – era perverso, cujo triunfo foi curto e cuja alegria durou por só um momento (Jó 20.4, 5). Ele se tornou primeiro-ministro do rei. (Et 3.1)
b) Hamã foi o Judas de Israel. Monstro de perversidade na vida do povo escolhido de Deus
c) A grande honra transtornou-o. Encheu-se de vaidade e sentiu-se profundamente humilhado quando alguém não lhe prestou a homenagem que o rei ordenara (Et 3.2)
d) Cheio de orgulho, não pode suportar a indiferença, mesmo do mais insignificante súdito.
2. A Atitude de Mordecai
a) Recusava-se prestar honra a Hamã – a pequena falta foi transformada numa ofensa capital.
b) Mordecai, sendo judeu, não podia prestar honras divinas a um homem
c) Hamã ficou furioso e resolveu promover um massacre de todos os Judeus do reino (Et 3.6)
3. Cena de tristeza e luto
a) Para marcar o dia em que os seus inimigos seriam destruídos, lançou sorte, que recaiu no dia 13 de março, dez meses mais tarde (Et 3.7)
b) Hamã procurou provar ao rei que todos os judeus eram súditos desleais. Ofereceu pagar ao rei um suborno de dez mil talentos de prata, uma verdadeira fortuna (Et 3.9:9).
c) O rei assinou um decreto, determinando que todos os homens, mulheres e crianças da raça judaica fossem mortos e seus bens confiscados.
4. Na adversidade Deus revela seu propósito
a) Os judeus se puseram a jejuar, orar, lamentar deitando-se em pano de saco e cinza (Et 4.1-3).
b) A rainha Ester viu aquilo e perguntou a Mordecai o que era. Ele deu a ela uma cópia do decreto do rei que contava a triste história.
c) O propósito de Deus revelado “E quem sabe se para tal conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?” (Et 4.14).
d) Seria bom que cada um de nós parasse e fizesse a si mesmo igual pergunta. Por que Deus me permitiu viver nestes dias? Para fazer o que é reto, talvez tenhamos de arriscar a nossa vida. Precisamos enfrentar a situação e responder: “Se perecer, pereci.” (Et 4.16)
IV. O RISCO DE ESTER (Et 5)
1. Enfrentado o desafio
a) A rainha Ester respondeu ao desafio de Mordecai.
b) Apesar de gozar da opulência do palácio não se deixou levar pelo luxo daquele ambiente.
c) Por amor ao seu povo oprimido, escolheu um modo de agir colocando em risco a vida.
d) Há sempre uma coisa a ser feita – faça o que é certo e deixe o resto com Deus.
e) Deus sempre tem um escape p/as emergências – fracasso não é pecado e sim a infidelidade.
2. O caráter de Ester
a) Não se deixou corromper por sua elevada posição – mesmo sendo rainha de um grande reino, não se esqueceu do homem que a criara desde a infância.
b) Aceitou sua perigosa tarefa, lançou-se a ela com coragem. Era uma atitude ousada, a de ir à presença do rei sem ser chamada. Lembre-se do que ele fez a Vasti.
3. Atitude sábia
a) Quando foi recebida pelo rei soube usar seus recursos. Conhecia a fraqueza do monarca. Convidou-o p/ um banquete (Et 6.1-11).
b) Como Hamã caiu na armadilha? (Et 6.6). No segundo banquete ela pleiteou por sua própria vida. Tinha Hamã em suas mãos.
c) O rei perguntou: QUAL É POIS A TUA PETIÇÃO? Ele concedeu o pedido de Ester. Hamã foi enforcado na mesma forca que havia preparado para Mordecai, e este foi elevado à posição de honra logo abaixo do rei.
d) Desde a antiguidade Satanás procura destruir, primeiro o povo de Deus, os judeus; depois a Igreja, e até mesmo o próprio Cristo.
e) Mas Deus tem frustrado seus planos. Mesmo as portas do inferno não prevalecerão contra a sua Igreja. Deus triunfará! Cristo conquistará a vitória!
V. O LIVRAMENTO DOS JUDEUS (Et 6-10)
1. O triunfo do Povo de Deus
a) O livro termina com a narrativa do estabelecimento da festa de Purim e a elevação de Mordecai ao posto deixado vago por Hamã (Et 10.3).
b) Mordecai tornou-se o segundo homem do império persa.
c) A festa de Purim é celebrada anualmente, inspirada na dramática história de Éster.
2. O Grande livramento
a) Embora tivessem abandonado a Deus, Ele os havia poupado livramento parece ser a nota dominante da história dos judeus.
b) Deus sempre livrou Israel do perigo e da servidão, hoje Ele nos libertará da aflição.
c) Os judeus tinham escapado do extermínio. O propósito de Deus era que fossem preservados a fim de que por eles viesse o Salvador do mundo.
VI. QUALIDADES DE ESTER
1. Ester é uma criatura meiga e atraente.
a) Formosa e modesta (2.15); Cativante (2.9-17; 5.1-3); Obediente (2.10); Humilde (4.16); Corajosa (7.6); Leal e persistente (2.22; 8.1, 2; 7.3, 4)
b) Colocou-se como instrumento de Deus para livrar seu povo (Et 4.16)
2. Exemplo a ser seguido
a) Deus enfrenta as emergências com vidas humanas que Ele remiu e preparou.
b) A oração movimenta a mão que move o mundo. Uma mulher dedicada moveu um monarca.
c) Os que andam com Cristo poderão andar em segurança entre os homens.
3. Aprendendo com Deus
a) Deus tem parte em todos os acontecimentos da vida humana.
b) Deus se fez presente em todos os momentos da história de Israel e da igreja
c) O propósito de Deus com Ester foi evidenciado na ocasião certa.
d) José da prisão sai para ser governador do Egito, Davi de pastor de ovelha para rei em Israel
e) O plano de Deus hoje é que nenhuma alma se perca (2Pe 3.9;Jo 6.39)
CONCLUSÃO
Este livro começa com um banquete de Assuero, príncipe do mundo, e encerra com um banquete de Mordecai, príncipe de Deus. Por algum tempo Hamã é exaltado, mas no fim é Mordecai. Você pode estar vivendo um contexto de aflição mais o banquete de sua vitória acontecerá, pois o triunfo final é do povo de Deus.

segunda-feira, outubro 09, 2006

CONHEÇAMOS E PROSSIGAMOS EM CONHECER O SENHOR

Os 6.3
INTRODUÇÃO
A existência de Deus é um fato incontestável. A Bíblia não se preocupa em provar a existência de Deus, parte do pressuposto que Ele já existe. Deus existe desde a eternidade e ele é a origem de tudo, o que tudo governa e sustenta.
I. MOMENTO HISTÓRICO
1.
Contexto do profeta – o povo precisava conhecer a Deus
a) Profetizou em Israel no reinado de Jeroboão (786-746 a.C) – Isaías
b) Período de grande prosperidade, porém acompanhado de declínio moral e espiritual (fachada)
c) A Palavra de Deus era renegada a segundo plano – afirmavam que toda crença era boa.
2. Conseqüência do pecado no meio do povo
a) Cegueira espiritual (2Co 4.4), negam a existência de Deus (Sl 10.4;14.1)
b) Senhores de si (1Co 8.5)
3. O Deus Verdadeiro
a) "Ele é o único Deus", Dt 6.4, e "fora dele não há outro", Dt 4.35; Is 42.8; 44.6,8. Verdadeiramente "só o Senhor é Deus", 1Rs 18.39.
b) É por isto uma necessidade conhecê-lo e prosseguir em conhecer ao Senhor (Os 6.4; Hb 11.5)
II. EVIDÊNCIAS SOBRE DEUS
1.
Evidências naturais de Deus
a) A crença universal em um ser supremo (At 17.23,27; Rm 1.19)
b) Consciência humana (Gn 1.26) – imagem de Deus (Rm 2.14,15)
c) A criação do mundo (Sl 9.1; Rm 1.20), a Bíblia revela sua existência
2. Revelado através dos atributos de sua Divindade
a) Atributo é uma característica essencial de um ser. Aquilo que lhe é próprio.
b) Deus é vivo(Jr 10.10; SI 115.3-8; 1Ts 1.9; At 14.15; 2Co 6.16)
c) É fonte de vida (Jo 5.26; At 17.25; Jo 17.3; 1Jo 5.20; Jo 1.4)
3. Deus tem personalidade
a) Personalidade é o conjunto de características cognitivas, afetivas, volitivas e físicas de um indivíduo, distinguindo-o de outro indivíduo e da vida animal. (Hb 1.2; Jó 13.8).
4. Deus é eterno (Jr 10.10; Rm 16.26; Gn 21.33; Dt 33.27).
a) Eternidade é o infinito quanto ao tempo. Deus não tem início (SI 90.2; 1Cr 29.10; Hc 1.12; Ap 1.8; Is 41.9).
b) Não esta sujeito ao tempo - Para ele o passado. o presente e o futuro é um eterno presente (Jd v .25; 2Pe 3.8; SI 93.2; 102.27; 1Tm 1.17; Is 57.15,27)
c) É imortal (1 Tm 1.17; 6.16; SI 102.12; Hb 8.23)
d) É imutável (Hb 13.8; SI 102.27; MI 3.6; Tg 1.17; Hb 1.12; 6.17,18; 2 Tm 2.13.)
5. Deus é Espírito (Jo 4.23) – antropopatismo e antropomorfismo
a) Ele não tem corpo de substância material, um corpo com sangue, carne, ele tem um corpo espiritual, (1Co 15.44; Fp 2.6; Hb 1.3; 2Co 4.4; Cl 1.15; Ex 33.20; Nm 12.8; Is 30.27; SI 11.4; 18.24; Is 59.1; SI 8.3-6; Ez 1.27)
b) Deus é imenso - Imensidade é o infinito quanto ao espaço (SI 71.15; 40.5; 139.6,17,18; Jó 11.9; 1Rs 8.27; 2Co 4.17)
c) Deus é invisível ( Rm 1.20; Cl 1.15; Gn 5.9,24; Cl 2.6; 1Ts 4.1; 2Co 5.7).
6. Deus é triuno – Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo
a) Três Pessoas são chamadas "Deus": O Pai é chamado Deus (1Co 8.6; Ef 4.6); O Filho (1Jo 5.20; Is 9.6; Hb 1.8); O Espírito Santo (At 5.3,4).
b) Todos três são Pessoas distintas, com personalidade (Is 44.6; Mc 9.7; Jo 16.13; Jo 14.16)
III. ATRIBUTOS ETERNOS DE DEUS
1. Deus é Onipresente(Jr 23.24: SI 72.19; 1Rs 8.27; Jo 4.24; 2Cr 16.9; At 17.27; Rm 10.6-8)
a) Deus está em todo o lugar (Pv 15.3; SI 33.13; Jr 23.2; 16.17; Am 9.2,3; SI 139.7-10; Ez 9.9; Hb 4.13).
b) Ao nosso lado (Ex 33.14,15); na hora da angústia (SI 46.1; 86.15; Is 63.9; SI 121.1-5), quando reunimos (Ef 1.23); na sua igreja (1Co 3.16; 2Co 6.16)
2. Deus é Onisciente (Sl 139.6; Jó 11.7-9; 42.2).
a) "Deus conhece todas as coisas"(1Jo 3.20; Sl 145.5; Rm 11.35; Jó 41.11; 1Co 4.7).
b) Abrange o passado (Mt 10.26; 1Co 4.5; Lc 8.17; 1Tm 5.24); o presente (2Sm 7.20; Ap 2.13; SI 103.14; At 15.18; Lc 16.15; 1Cr 28.9; Sl 44.21; Sl 139.1-4; Pv 5.21; Jó 34.21; Mt 10.30; Mt 6.22; Lc 12.30; Is 40.26; SI 147; Lc 12.6; Mt 10.29); o futuro (At 2.23; Ap 13.8; At 2.23; 1Pe 1.18-20; Ef 3.1-10; Rm 8.29; Ef 1.4,5; 1Pe 1.2; Mc 16.16)
3. Deus é onipotente (Jó 37.2; 36.14; 26.14; 5.9; 9.10)
a) Tem poder ilimitado (Gn 17.1; Gn 18.14; Is 44.24; SI 62.11; Mt 26.64; 19.26; Lc 18.27; 1.37; Jó 42.2).
b) Deus não pode ser impedido por ninguém (Is 43.13; 14.27; Jó 11.10; Pv 21.30; Rm 9.18; Sl 135.6; 115.3; Na 1.3-6; Ex 14.22; Js 3.13; 2Rs 6.1-6; Js 10.13; Dn 6.22,27; Jn 1.4.15)
c) Deus é poderoso para cumprir as suas promessas(Rm 4.21) - respeita o livre arbítrio do homem (Ap 22.17; 1Pe 5.6).
4. Deus é verdade (Jr 10.10; Dt 32.4; Sl 31.5; 1Jo 5.20; Jo 17.3; Jo 14.6; Jo 16.13; 1Jo 5.6).
a) Fonte de verdade (SI 31.5; SI 119.160; Rm 3.4; 1Jo 1.5; 2Tm 2.13; Hb 6.18), para sempre (SI 117.2; 146.6; Sl 100.5; Mt 5.18; Nm 23.20; Is 40.8; Mt 24.35).
b) É fiel (1Co 1.9; 1Jo 1.9; 2Ts 3.:3; 1Co 10.13; Hb 10.23; 2Co 1.18-20; 1Pe 4.19; SI 36.5; 91.4).
5. Deus é santo (SI 99.3; SI 89.18; Is 1.4; Is 57.15; SI 111.9).
a) Substância da sua própria natureza (1Pe 1.16; Lv 19.2; 20.7: SI 99.6,9; 1Jo 1.5; Ex 15.10; SI 29.2; 96.8,9; Lc 1.3; 1Jo 2.20; Ap 3.7; Ef 4.30; Is 6.3; Ap 4.8).
b) Alcança o homem (1Pe 1.16; Hb 12.28; Dt 32.4; Rm 10.2; Hb 1.9; Hc 1.13; Is 59.2)
c) Expressasse por sua justiça (Rm 1.17; 10.3; Jo 17.25; SI 116.11; 2 Tm 4.8; Dt 1.17).
6. Deus é amor (Ef 2.4; 2Ts 2.16; 2Co 9,7; 1Jo 4.8,16; 2Co 13.11,13; Ef 3.19; Rm 15.30; Jo 17.23; Mt 3.17; Jó 5.9; 9.10; SI 139.17,18; Is 49.15).
a) Para com os pecadores (Jo 3.16; 1Jo 4.19; Ef 2.4; Rm 5.8; Hb 1.8)
b) O alto preço de seu sacrifício (Ef 2.4; 1Co 6.20; 1Tm 2.5,6; 2Co 5.21; 1Pe 3.18).
c) Sua graça – favor imerecido(2Co 6.1; 8.1; Gl 2.21; 2Tm 1.9; 2Co 8.9; Tt 2.11; Rm 5.18; Rm 5.20; 2Co 9.15).
d) Sua misericórdia (2Co 1.3; Ef 2.4; Tt 3.5; 1Pe 1.3; 1Pe 3.20; Rm 2.4).
IV. CONHECENDO DEUS DE PERTO
1.
O ponto estratégico – Comunhão, intimidade, entrega(Fp 3.7-11).
a) Se conhecermos à Deus, poderemos entender melhor como viver (1Jo 4.16,19; Sl 13)
b) Tudo na vida emana do conhecimento de Deus – é necessário nascer de novo (Jo 3.3)
c) A atitude parte do homem (Tg 4.8) - chegar-se a Deus
2. Benefícios de conhecer a Deus (Dn 11.32)
a) Confiança(Dn 3.17); Segurança (Sl 46.1-3); Sabedoria (Ef 1.7;Pv 9.10); Ordem (2Pe 1.2-3); Fruto Espiritual (Cl 1.9-10), crescimento/maturidade(2Pe 3.18;Ef 4.13),
CONCLUSÃOApenas pessoas famintas O conhecem. Se você não sente fome, é sinal que está espiritualmente desnutrido. Onde começar? Isto é fácil – Fique perto do Alimento.

sexta-feira, setembro 15, 2006

AVIVA O SENHOR A TUA OBRA!

Hc 3.2
INTRODUÇÃO
Este texto tem como propósito incentivar os crentes em tempos de adversidade. O povo de Judá se inclinava para a violência e para a injustiça. Trata-se de uma expressão de fé.
I. PRECISANDO DO AVIVAMENTO
1. Contexto Histórico
a) Período que antecede a invasão de Judá pela Babilônia (caldeus) – 605 a.C
b) Judá ficou à mercê dos caldeus e foi finalmente levado em cativeiro, em 586 A. C.
c) Contemporâneo de Jeremias (627-586 A. C.) - Época dura cheia de sofrimentos
2. Motivos que induziam a escravidão – (Hc 1.3-4)
a) Carnalidade, frieza, indiferença, mundanismo, descaso e relaxamento espiritual;
b) Distração (2Co 11.3), atrações do mundo (1Jo 2.15-17), comportamento errado(1Co 3.1-4), obstinado, pecaminoso, falta de oração,...
c) Privados da presença de Deus - Não são os incrédulos e sim os crentes de vida irregular
d) Ação do inimigo – os caldeus nação que puniria a Judá (Hc 1.6-11)
3. Diálogo do profeta com Deus
a) Primeira Queixa (1.2-4) - Por que os pecados do povo de Deus não são punidos?
b) Resposta de Deus (1.5-11) - Estou prestes a punir: os caldeus são Meus instrumentos.
c) Segunda Queixa (1.12-2.1) - Como um Deus santo pode usar um instrumento profano?
d) Resposta de Deus (2.2-4) - A insolência também será punida e a fé paciente será recompensada. Apesar de ser um instrumento p/ o momento não escaparia do juízo divino.
e) Os cinco “ais” (2.5-20) - Contra a agressão, a altivez, a violência, a desumanidade e a idolatria.
f) Visão de Julgamento (3.1-19) - inclui atitudes de temor reverente, respeito, fé, oração,...
II. ALCANÇANDO O AVIVAMENTO
1. Atitudes do Profeta (Hc 3.2)
a) Admira-se dos feitos realizados pelo Senhor anteriormente – Anseia que se realize no presente
b) Desejava uma intervenção divina em favor de si mesmo e do seu povo – toque divino
c) Quando as coisas fogem do controle – precisamos da ajuda do controle divino
2. Fatores negativos
a) Fanatismo, meninice, manifestações estranhas, espiritualidade falsa (manipulada)
b) Animação de púlpito – sensacionalismos, técnicas psicológicas que provoca emocionalismo
c) Se não glorificar a Jesus Cristo e não produzir mudança de vida - não é do Espírito de Deus.
3. Fatores positivos
a) Avivamento espiritual é uma intervenção divina na vida da igreja, onde e quando Deus quer, em resposta ao clamor do seu povo. Tem que estar fundamentado na Palavra de Deus.
b) O centro do avivamento deve ser Cristo e não uma manifestação espiritual exterior;
c) Vem acompanhado de oração em busca de avivamento – canaliza na direção certa (Jr 29.13).
e) Procure ser sensível ao Espírito Santo – convicção de que vem de Dele.
III. PERMANECENDO NO AVIVAMENTO
1. Reação do inimigo
a) Avivamento desperta a ação do inimigo - Alerta “Nossa luta não é...” (Ef. 6.12)
b) Na tribulação/oposição – buscar a Deus em oração é a única saída (1Sm 7.8)
2. Passos para uma vida avivada
a) Planos/programas humanos - falhos
b) Obra do Espírito Santo - aproximação/arrependimento/confissão (Ef 4.30)
c) Quebrantamento de corações - derramamento de espírito
d) Desejo de santificação - lançar fora as impurezas/renúncia/oração/jejum (2Co 4.16)
e) Buscar ao Senhor sinceramente - reencontro/entrega total/retidão (At 4.31; Mt 14.23; Lc 5.16)
f) Vem da vontade soberana de Deus - renovação espiritual
3. Benefícios de uma vida avivada
a) Crente avivado não perde o ânimo, prossegue p/ o alvo que é Cristo (Hb 12.2) – quem para e volta é um campo fértil para satanás (Ef 5.14; Mq 2.10; 1 Rs 19.7; Hb 10.38)
c) Crente avivado esta sempre se purificando – (Rm 12.1-2)
CONCLUSÃO
Devemos estar em constante avivamento, buscando a presença de Deus para alcançarmos a vitória. (Rm 13.11)

domingo, setembro 10, 2006

NOME PODEROSO DE JESUS

Fp 2.1-11
INTRODUÇÃO
Paulo neste texto cita o supremo exemplo da auto-renuncia, onde Cristo em sua encarnação e morte atendeu o apelo de uma vida altruísta e sacrifical.
I. UM APELO À EXPERIÊNCIA DE CRISTO (2.1-4)
1.
O perigo da auto-exaltação - erro de satanás e de tantos outros homens na história
a) A vida Cristã inclui a necessidade de nos esquecermos de nós mesmo(v.4)
b) A perversidade do coração leva a arrogância, orgulho e egoísmo - "eu"
c) Esta é a maldição da humanidade inteira - secularismo, auto-exaltação
2. A humildade segundo exemplo de Cristo
a) Estes versículos contradizem “as atitudes humanas normais - conclama a humildade (v.3)”.
b) Amor, comunhão, compaixão...(vv.1-2) qualidades da vida espiritual promovida pelo Espírito Santo
c) Não basta proferir por lábios e sim com atitudes - Cristo pregou e deu exemplo
3. A humildade de Cristo o levou a suprema exaltação (Hb 1.9)
a) A humanidade de Cristo - natureza verdadeira (Jo 1.14;Mt 16.13,16)
b) Teve dores, fome, sede, cansaço, sofreu, morreu - vida de um homem normal(Lc 2.40,52;Mt 4.1;21.18;Jo 4.6,7;11.35)
c) Foi humilhado por ter assumido a forma humana, porém exaltado por ter completado com êxito sua missão como homem, e não por que era divino
II. HUMILDADE E ENCARNAÇÃO DE CRISTO (2.5-11)
1.
O mesmo exemplo que houve em Cristo(v.5) - a força do exemplo
a) Cristo demonstrou interesse pelos outros, a ponto de sofrer barbáries no servir
b) Sendo Deus não se valeu desta qualidade, para glória própria
2. Subsistindo em forma de Deus, não considerou ser igual a Deus (v.6)
a) Fala da preexistência de Cristo (Jo 1.1) - subsistindo = sendo / tinha a forma de Deus(Hb 1.3)
b) Ao encarnar assumiu uma posição subordinada, sendo obediente a sua missão(Hb 5.8), dentro da mente e dos planos de Deus Pai
3. "Esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo..." (v.7)
a) Cristo se identificou totalmente conosco, para que o inverso fosse verdadeiro (Hb 2.10)
b) Em sua encarnação se autolimitou, tendo a capacitação dada pelo Espírito Santo, mostrando o caminho para o poder Divino (Jo 14.12). Como "Logos" ele sempre foi perfeito
c) Aprendeu certas coisas por meio daquilo que sofreu, como homem foi aperfeiçoado (Hb 5.9)
d) Embora nunca houvesse pecado, tomou sobre si nosso próprio tipo de natureza (Rm 8.3)
e) Seu presente ofício de mediador exigia que ele se identificasse conosco(Hb 2.17)
f) Ninguém é inferior a escravo - não tem vontade própria, direitos, proteção, descanso,...
4. "..., humilhou-se a si mesmo,...." (v.8)
a) Servidão a obediência absoluta - crucificação reservada a escravos e piores criminosos
b) Mostra a voluntariedade de Cristo e se submeter a esta condição - Deus se deu eternamente a si mesmo por nós
5. "..., Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome;" (v.9)
a) A exaltação ocorreu por causa da missão terrena bem sucedida - amou a retidão e odiou a iniqüidade
b) É um absurdo um homem exaltar-se a si mesmo, pois a verdadeira exaltação vem pela humildade (Mt 23.12;Lc 14.11;18.14;1Pe 5.6;Sl 8.6;10.1,7)
c) Cristo, seu ser, sua natureza, atributos, é a maior autoridade superior a todos os nomes
6. "..., ao nome de Jesus se dobre todo o joelho...." (v.10)
a) Todos os poderes tantos nos céus quanto na terra sujeitos ao senhorio de Cristo(Ef 1.21)
b) O poder de Cristo atinge todas as regiões: a celestial, a terrena e a do mundo inferior
c) Dobrar o joelho é adorá-lo nessa esfera de autoridade, prestar honra ao seu nome
7. ": e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai" (v.11)
a) Confessar abertamente com gratidão - não por seres forçados, mais por atitude voluntária
b) Somente a confissão de Jesus como Senhor, e a aceitação deste fato de todo o coração, na forma de entrega da alma aos seus cuidados, pode levar alguém a salvação
c) "para a glória de Deus Pai" - essa é a principal finalidade da existência dos homens(Ef 1.14)
III. SEGUINDO O EXEMPLO DE CRISTO
1. O que ocorre ao Cabeça, necessariamente ocorrerá ao corpo místico
a) A identificação com Cristo é completa e eterna - deve ser buscada (Ef 4.13)
b) Cristo venceu e foi exaltado - Ele deseja o mesmo para nós
2. Devemos cultivar a disposição que houve em Cristo
a) Sendo divino, assumiu forma de escravo para servir ao homem - levado a morte de cruz
b) Nossa glorificação futura será pelo serviço que fazemos aos outros e não a nós mesmos.
3. A exaltação dos escolhidos
a) Os filhos chegaram a possuir a natureza divina (2Pe 1.4), bem como seus atributos (Ef 3.19)
CONCLUSÃO
O propósito desta passagem é ilustrar a necessidade de humildade e harmonia no seio da comunidade cristã."Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança" (Mt 5.5)

quarta-feira, setembro 06, 2006

PAIXÃO PELAS ALMAS


INTRODUÇÃO
Este texto visa apresentar um breve resumo dos capítulos 5 e 6 do livro “Paixão pelas Almas”, de Oswald Smith, abordando os principais pontos.

I. CONVICÇÃO DE PECADO (Cap. 5)
É um dos elementos vitais que sempre ocupou lugar de preeminência nos reavivamentos espirituais do passado, porém ausente hoje.
1. Pontos importantes
a) A genuína convicção do pecado elimina a necessidade de exortar, de repreender, de incentivar, de instar ou de pressionar na força da carne
b) A genuína convicção do pecado faz o pecador dobrar-se, humilhar-se e inquietar-se diante da realidade de sua situação
c) As campanhas de evangelização apelam para que o povo aceite a Cristo – bom seria se fosse o contrário
d) Homens olham a salvação com frieza(imparciais/sem comoção) e formalidade, isto é, como se fosse um negócio ou um favor a Deus – nenhum sinal de arrependimento, contrição e coração quebrantado
e) A convicção do pecado leva a uma autêntica conversão
f) Para a produção de frutos o terreno tem que estar preparado – o Espírito Santo tem que cumprir sua parte(Jo 16.8)
g) Existência de um evangelho que exclui a convicção do pecado e o arrependimento do plano da salvação – requer apenas um assentimento intelectual ante a culpa e o pecado
h) Conversões superficiais e falsas promovem um testemunho negativo – incoerência com a fé(mundanismo/pecado)
i) A passividade da igreja ante ao mundanismo/pecado leva a falsas conversões e a uma igreja sem a manifestação do poder de Deus
j) O clamor por salvação brota quando se reconhece a necessidade de ser ajudado – em caso de vida ou morte o importante é ser salvo
k) A falta de convicção frusta a obra de evangelização
l) Uma eternidade só é desfrutada mediante uma libertação total e permanente – o importante não é só levantar a mão e sim permanecer firme
m) A Palavra de Deus proclamada no poder e na unção do Espírito Santo queima, despedaça e trespassa a alma do pecador, gera uma convulsão no pecador
2. Comentárioa) Todo o reavivamento inclui a convicção de pecado por parte da igreja
b) A adoração a Deus requer um coração convertido
c) A conversão deriva da convicção

II. OBSTÁCULOS AO REAVIVAMENTO (Cap. 6)
O principal obstáculo que pode bloquear o canal de bênçãos e frustar o poder de Deus é o pecado.
1. Pontos importantes
a) O pecado é a grande barreira que impede a atuação do Espírito Santo e o reavivamento espiritual(Sl 66.18;Is 59.1,2)
b) Deus não operará enquanto houver iniquidade(2Cr 7.14) – o pecado tem que ser totalmente abandonado
c) O pecado é uma ilegalidade contra Deus
d) O remorso não é a verdadeira tristeza que conduz ao arrependimento
e) Só Deus é poderoso para nos proporcionar um coração contrito e quebrantado, bem como a tristeza que resulta em confissão e abandono do pecado(Sl 51.17;Pv 28.13;Je 3.13)
f) Ante ao não reavivamento a primeira coisa a fazer é descobrir os nossos pecados, para rogar movidos pela fé e grande expectativa as chuvas de bênçãos
g) As perguntas abaixo nos leva a reconhecer se somos culpados
· Tenho perdoado a todos?
· Fico irado?
· Há algum resquício de inveja em mim?
· Perco a paciência e fico irritado?
· Sinto-me ofendido com facilidade?
· Há algum orgulho em meu coração?
· Tenho sido desonesto?
· Tenho sido bisbilhoteiro?
· Critico os outros sem amor, com violência e perversamente?
· Roubo a Deus?
· Sou mundano?
· Tenho furtado?
· Cultivo um a atitude amargura contra os outros?
· Minha vida se caracteriza pela frivolidade?
· Tenho enganado e não restituído?
· Mostro-me preocupado ou ansioso?
· Tenho pensamentos sensuais?
· Sou verdadeiro no que digo?
· Sou incrédulo?
· Sou negligente na oração e na Palavra de Deus?
· Tenho deixado de confessar a Cristo?
· Sinto-me responsável pelas almas?
· Perdi o meu primeiro amor?
h) Estes elementos influem em nossa dedicação à obra de Deus
i) Devemos ser honestos e reconhecermos nossas falhas
j) Existência de sermões que não geram transformações
k) A Palavra ministrada com unção trás resultados palpáveis
2. Comentário
a) Só depois da confissão e da restituição, só depois do terreno bruto ter sido arado, só de o pecado ter sido confessado e reconhecido é que o Espírito Santo desce sobre as pessoas.
b) Não havendo pecado o reavivamento espiritual se alastra sobre a igreja
c) O pecado inibe a operação de Deus
d) Tão logo o obstáculo do pecado tenha sido removido, Deus desce em poderoso reavivamento espiritual.

CONCLUSÃO
A convicção do pecado e a eliminação dele de nossas vidas gera um ambiente para o Espírito Santo agir e produzir um reavivamento espiritual. Procuremos servir a Deus em santidade levando almas ao Seu Reino.

BIBLIOGRAFIA
SMITH. Oswald. Paixão pelas Almas. Editora Vida, 27ª Edição, 5ª Impressão, São Paulo-SP, 2002.

segunda-feira, setembro 04, 2006

MÉTODOS DE ESTUDO DA BÍBLIA

ROTEIRO DA AULA
2Tm 2.15
INTRODUÇÃO
O escopo deste texto é expor os três passos do EBI. “Devemos aprender a arte de mastigar e para de sugar mamadeiras.” O aluno deve ser levado a aprender a retirar do texto as verdades bíblicas. Experimente coisas novas. Os métodos são destinados a ajudá-lo, não a escravizá-lo. Ponha de lado o que não funciona. O do EB é determinar a idéia do escritor no tempo em que escreveu o texto, e aplicar esta verdade à sua vida.
1.º PASSO – OBSERVAÇÃO
I.
Observação - “O que vejo ?”
1. Meta - alcançar 04 coisas: Termos, Estrutura, Forma Literária e Atmosfera
2. Comece com um versículo. Observe: termos, personagens, estrutura atmosfera, contexto
II. Como aumentar seu poder de Observação
1. Você deve aprender a ler: melhor e rápido
III. Dez estratégias para uma leitura de primeira ordem:
1. Leia com atenção ; 2. Leia repetidamente; 3. Leia pacientemente; 4. Leia seletivamente; 5. Leia com oração; 6. Leia imaginativamente; 7. Leia meditativamente; 8. Leia com propósito; 9. Leia aquisitivamente;10. Leia telescopicamente
IV. Seis coisas a se procurar
1. Coisas que são enfatizadas; 2. Coisas que são repetidas; 3. Coisas que são relacionadas; 4. Coisas que são semelhantes; 5. Coisas que são diferentes; 6. Coisas que são da vida real
V. Outras considerações
1. Trabalhe com um parágrafo; 2. Considere o quadro geral; 3. Resuma suas observações:
2.º PASSO – INTERPRETAÇÃO
I. Interpretação - “O que Significa?”
1. O valor da interpretação: ter as Escrituras não pressupõe entendê-la.
2. Manuseie com cuidado: riscos a se evitar: má leitura, distorção, subjetivismo do texto, etc
3. Que tipo de literatura é esta? – gêneros bíblicos (gêneros literário que Deus na Escritura)
II. Cinco chaves para a Interpretação – Conteúdo, Contexto, Comparação, Cultura, Consulta
III. Outras considerações
1. Chegando a um acordo – Pesquise termos bíblicos para discernir seu significado:
2. Entendendo o sentido figurado – Sentido literal (aceitação da linguagem em seu uso normal).
3. Junte as partes – investigue termos, adquira visão pela consulta, identifique a vontade de Deus
4. Enfoque dado por alguns autores:
a) Antonia Leonora Van Der Meer: Analise o significado das palavras e frase chave
b) João Pedro Gonçalves Araújo: A interpretação pode requerer recursos extratextuais.
3.º PASSO – APLICAÇÃO
I. Aplicação - “Como funciona?”
1. O valor da aplicação: A verdade atraente é a verdade aplicada
II. Quatro passos na aplicação – Conheça, Relacione, Medite, Pratique
IV. Outras considerações
1. Perguntas a se fazer: Há um exemplo a ser seguido? Há um pecado a se evitar? Há uma promessa a ser reivindicar? Há uma oração a se repetir? Há um mandamento a se obedecer? etc.
2. Como fazer a conexão – Comece pelo contexto;
3. Princípios – é uma declaração sucinta de uma verdade universal; indicar um curso de ação.
4. Processo de mudança de vida – decida mudar, estabeleça um plano, Vá até o fim
5. Sugestões para se iniciar – estabeleça um programa de estudo bíblico pessoal: determine objetivos, prioridades e horário.
CONCLUSÃO
Ao longo dos séculos, a Bíblia tem sofrido mais na boca dos seus expositores do que nas mãos dos seus opositores. O estudo profundo das Escrituras transforma vidas. Use o EIB!!!
BIBLIOGRAFIA
HENDRICKS, Howard G. & HENDRICKS, William D. Vivendo na Palavra. Editora Batista Regular, 3ª Edição, São Paulo, 1998.

terça-feira, agosto 22, 2006

O LAVA-PÉS

Jo 13.1-20
INTRODUÇÃO
Vivemos época de isolamento, indiferença, apatia espiritual, falta de compromisso ministerial, este texto nos move a meditar sobre nossa conduta para com Deus e nossos semelhantes.

I. O CENÁRIO (vv. 1-3)
1.
O lugar
a) O ágape (festa do amor) incluía: o banquete, o lava-pés e a comunhão(pão e vinho)
b) O amor de Jesus chegou ao extremo do sacrifício pessoal
2. Participantes
a) Jesus e os discípulos, dentre eles Judas o que o traia
b) O amor de Jesus contrasta com o ódio de Satanás e Judas

II. A ATITUDE DE JESUS (vv. 4-11)
1.
O lava-pés dos convivas
a) Deveres da hospitalidade, sinal de higiene, respeito e afeto ao hóspede (uso de sandálias);
b) Era uma cerimônia que ocorria antes do começo da festa; efetuado pelos escravos e não pelo anfitrião;
c) Na falta do escravo a tarefa era realizada pelo mais humilde do grupo festivo e não pelo de maior honra
d) Era costume retirar a veste mais externa e cingir-se com uma toalha em torno da cintura para efetuar o serviço
2. Fato inusitado
a) A festa já havia se iniciado, mas não havia servo, o material para o lava-pés estava ali (Lc 22.10)
b) Nenhum discípulo de prontificou - orgulhos, indiferente a situação, preocupados em saber quem era o maior (Lc 22.24)
c) Jesus não fugiu a humilde tarefa - aproveitou p/ transmitir um ensino muito peculiar
3. Pedro recusa aceitar de Cristo tal serviço - a atitude de Cristo o chocou, ignorância espiritual.
a) Existem situações que não compreendemos no início, porém tudo tem uma razão - muitos iguais a Pedro rejeitam os benefícios que só vem através de Cristo;
b) Se recusar a lavagem de seus pés foi uma atitude equivalente a rejeitar a Jesus e a seus benefícios - Pedro queria agora uma lavagem completa (v.9), continuava sem entender...
c) Insensibilidade quanto a verdade divina - a nossa comunhão com Cristo é gerada na confiança que temos nEle
4. O que Cristo queria transmitir
a) Estava embutido o sentido espiritual não ser lavado por Cristo é estar impuro
b) O ato era simbólico da purificação interior "santificação" - com a presença do Espírito Santo
c) A purificação física - a lavagem da regeneração torna a pessoa limpa a vista de Deus
5. A diferença entre lavar-se por completo e lavar apenas os pés(v. 10)
a) O lavar-se por completo os discípulos já tinham recebido quando aceitaram de forma verdadeira o convite do Mestre - purificação da alma
b) O lavar os pés leva-nos a uma santificação diária devido ao contato natural com as coisas
c) Estais limpos mas não todos(v. 10b) - refere-se a Judas, Jesus conhecia seu coração e planos
e) Judas recebeu o lava-pés, porém não era um homem regenerado, faltava a verdadeira lavagem da alma, a autêntica regeneração espiritual

III. EXEMPLO TRANSMITIDO (vv. 12-20)
1.
O exemplo e a explicação
a) Compreendeis o que vos fiz?(v. 12b) - o caráter de Cristo precisa se desenvolvido em nossa vida
b) O ato em termos humanos demonstrava a atitude que os discípulos deveriam ter uns para com os outros(vv. 14,15);
c) Se o Mestre realizou tal tarefa imagine o discípulo (não basta saber o importante é seguir) - humildade não é abnegação e sim desinteresse próprio em favor dos outros
d) O ato de não fazer nos coloca acima dEle(v. 16) - bem-aventurados (v. 17)
d) Jesus estava ensinando uma profunda lição de amor, unidade, eliminando as rivalidades
2. Alcance do exemplo
a) A lição de humildade entre os crentes se destaca, porém a mensagem se aprofunda atingindo a verdadeira santificação
b) O crente deve estar totalmente transformado em sua natureza moral para executar tal tarefa - lavar o pé do traidor
3. Necessidade da humildade
a) ela é necessária no serviço de Deus(Mq 6.8)
b) Cristo é o exemplo supremo da humildade(Fp 2.5-8)
c) Precisa ser uma característica dos santos(Sl 34.2)
d) Empresta grandeza espiritual(Mt 18.4)

CONCLUSÃO
Este rito simboliza o serviço mútuo, o cumprimento da lei do amor, que nos sirva de exmplo no tratamento com o nosso semelhante.

sexta-feira, agosto 04, 2006

JAMAIS SERÁS O MESMO

Êx 33.18-23
INTRODUÇÃO
O texto relata o desejo de Moisés em ver a glória de Deus, queria mais, não somente que a presença de Deus o acompanhasse, ele queria conhecer melhor a Deus, ter maior intimidade.
I. JAMAIS SERÁS O MESMO SE TIVERES UMA VIDA DE DEVOÇÃO A DEUS (Cap. 33)
1. É Melhor você escolher um lugar para o seu Encontro Privativo com Deus.(v. 7)
a) Escolha um lugar para se encontrar diariamente com o Senhor.
b) Não é necessário ser um lugar exclusivamente seu.
c) O Povo observa aquele que tem intimidade com Deus. (v. 8)
2. Reconheça a Necessidade desses Encontros com Deus.
a) Você necessita interceder diante de Deus. (v. 13;32.30-33)
b) Você precisa conhecer os propósitos de Deus.(vv. 12-13)
c) Você necessita ser aceito por Deus.(v. 13)
d) Você precisa conhecer Deus. (v. 11)
3. Sua Vida Devocional Produzirá Resultados Maravilhosos.
a) Você terá a alegria de fazer discípulos.(v. 11)
b) Sua vida e seu ministério serão distinguidos. (v. 16)
c) Seu ministério será reflexo desse relacionamento. (v. 17)
II. JAMAIS SERÁS O MESMO SE ENCONTRARES EM INTIMIDADE COM DEUS (Cap. 33)
1. Moisés deseja ver a glória de Deus (v. 18)
a) Deus quer ouvir de seus lábios o anseio por estar com Ele.
2. Deus se compromete com aquele que deseja estar com Ele (v. 19)
a) A Sua presença vai diante daquele que tem intimidade com Ele
b) A Sua bondade se manifesta na vida daquele que estar com Ele
c) O Seu nome é proclamado diante daquele que o deseja
d) Assume total controle tanto de misericória como de compaixão
3. Deus zela por aquele que anseia por sua presença
a) A Sua glória e demais para um ser humano poder contemplar (v. 20)
b) A Sua glória trás segurança - nos coloca em cima de uma rocha (v.21)
c) A Sua glória trás proteção - nos coloca na fenda da rocha e nos cobre com sua mão (v. 22)
d) A Sua glória trás revelação - nos coloca em posição de vê-lo (v. 23)
III. JAMAIS SERÁS O MESMO SE OBEDECERES A DEUS (Cap. 34)
1. A obediência marcava a vida de Moisés
a) Moisés se sujeitava a vontade de Deus (vv. 2,4) - Buscando-O pela manhã
b) Moisés levou duas tábuas de pedra - Em nosso encontro com Deus apresentar o coração
c) A obediência trás a nuvem de glória de Deus - a presença do Senhor é manifesta
2. A obediência é requisito contratual de uma aliança (vv. 10-27)
a) A aliança com Deus trás bençãos e maravilhas (vv.10,11)
b) A aliança com Deus trás diretrizes(vv. 12- ) - evitar o jugo desigual, acabar com a idolatria, evitar contaminar-se com o mundo, rememorar com festa as bençãos recebidas, nunca apresentar-se diante de Deus com as mão vazias, oferecer o melhor,...
3. A obediência é uma virtude de Deus que deve ser revelada ao mundo (vv. 29-35)
a) Aquele que obedece a Deus revela a Sua glória - Seu semblante muda assim como o de Moisés
b) A glória que Moisés partilhava com Deus - desvanecia ao sair de Sua presença
c) A glória que Jesus trouxe a cada um de nós é permanente - por sermos templo do Espírito Santo.
CONCLUSÃO
Assim o rosto resplandecente de Moisés foi um sinal de que ele havia estado na presença de Deus, que havia experimentado sua bondade e Moisés nunca voltou a ser o mesmo. Deus quer que você reflita a Sua glória e seja abençoado.
Pregação QND 52 - Culto dos Adolescentes em 13/08/2006

USOS E COSTUMES


Práticas para uma vida Cristã


RESUMO

Trata-se de um estudo sobre os usos, costumes e relacionamento com Deus, que promove uma reflexão dos vários saberes necessários à prática de uma vida cristã condizente com as doutrinas bíblicas, elucidando temas e construindo um ambiente na igreja a fim de que esta obtenha o verdadeiro crescimento requerido na Escritura Sagrada.
Palavras-chave – Doutrina; Denominações; Usos; Costumes.

Usos e Costumes

   O contexto hodierno demonstra que muitas igrejas pentecostais estão passando por crises em sua estrutura, motivadas pela mudança de conceitos e valores. O desenvolvimento da sociedade tem influenciado sobremodo o cotidiano de muitas denominações. Algumas procurando adequar suas liturgias, doutrinas e dogmas têm enfrentado situações de conflitos entre o antigo e o novo. Entretanto, temos que compreender que o foco não deve estar no antigo e no novo, mas no bíblico e no não bíblico.
   A crise gerada pela inércia de muitos líderes evangélicos quanto ao tema proposto, tem provocado no seio da igreja a proliferação de comportamentos errôneos e até mesmo anti-bíblicos. Algumas igrejas têm perdido o seu alvo, caminham a ermo impulsionadas por toda sorte de ensinamentos. A falta de ensino da Palavra de Deus e o ineficaz preparo de líderes cristãos em muito tem contribuído para esta situação.
  Outro fator primordial que em muito fomenta a crise atual e o movimento das igrejas neopentecostais. Igrejas de tradições históricas têm perdido sua identidade ao tentar se igualar a este movimento. Confrontam o seu legado rotulando-os de dogmas, i.e., doutrinas de homens e assim vão se descaracterizando. Antes ao falar de Assembléia de Deus Madureira, vinha logo a mente uma igreja tradicional e rígida quanto a doutrina e dogmas, porém hoje a reação não é a mesma. O que houve? Será que estamos sendo infiéis aos nossos fundadores? Será que estamos sendo infiéis a Cristo? Que fazer diante deste quadro? Radicalizar e voltar ao que era antes? Adequar a igreja ao contexto bíblico e prezar pelo real modelo de vida cristã?
   Hoje se discute o uso de brincos, colares e outros adereços amanhã estarão discutindo a possibilidade de substituir o vinho da ceia por cachaça de alambique, por se tratar de um produto genuinamente brasileiro. No afã de obter crescimento rápido alguns se entregam a devaneios e heresias. As igrejas podem estar cheia de pessoas, mais qual o alimento que eles estão recebendo. Cada líder prestará conta ao Sumo Pastor, que é Cristo. O cuidado do rebanho deve vir em primeiro lugar. Tem que se prezar pelo desenvolvimento sadio de cada crente.
   A desculpa encontrada por vários líderes é o esvaziamento de suas igrejas e a apatia da membresia. Surge então à necessidade de repensar sobre que modelo de igreja Deus se interessa nestes últimos dias? Qual o comportamento requerido de um cristão? Como agir ante uma sociedade que a cada momento se evolui? Essas perguntas devem preocupar àqueles que se encontram na liderança do rebanho de Deus.
   Notamos que determinados cultos têm perdido totalmente seu objetivo, que é adorar a Deus. As liturgias têm fracassado em sua meta. Cultos têm se transformado em shows, louvores em apresentações e pregação do evangelho em palavras que atende ao cliente. Se continuarmos assim, daqui a algumas décadas a igreja que Cristo se propôs edificar não será imaculada. Esperamos que quando isto acontecer estejamos com o nosso amado Mestre gozando as benesses do arrebatamento.
   Por se tratar de um tema delicado, determinados pastores têm se esquivado de abordá-lo em suas igrejas. Esta irresponsabilidade tem levado alguns cristãos a viverem de forma indigna diante de Deus. Esperamos provocar o debate deste assunto, almejando também que os lideres das denominações venham a atentar com cautela ao tema proposto. A vida prática do povo evangélico tem demonstrado que não é fácil separar doutrina e dogmas. A primeira, de caráter permanente, trata de verdades reveladas por Deus aos homens, imutáveis no tempo; a segunda, transitória e passível de mudanças.
   O que propomos nesta pequena fala e demonstrar o real sentido dos usos e costumes confrontando-os com o relacionamento com Deus. Deste embate obtemos o perfil desejado e propagado por Cristo aos seus seguidores, refletindo na conduta da igreja perante o mundo. Em nenhum momento pretendemos dar a resposta, mas levantar dúvidas e questionamentos, induzindo-o a raciocinar com a mente de Cristo. Dizer que isto é certo ou errado não promover no cristão uma conduta verdadeira, esta só advém de um real encontro com Deus, ou seja, de um novo nascimento.
   Esperamos proporcionar ao leitor uma pequena noção do que vem a ser usos, costumes e relacionamento com Deus. O assunto em questão foi abordado durante um mês no culto da família promovido pela Igreja Assembléia de Deus, localizada na QND 52 Taguatinga Norte/DF. Em cada um dos temas abaixo visualizamos a questão dos usos e costumes:

 a) definição de usos, costumes, ética, moralidade, pecado e outros termos correlatos;
 b) a origem da Igreja (enfoque Antigo Testamento e Novo Testamento);
 c) a trajetória da Igreja até a Reforma;
 d) da Reforma até o surgimento das igrejas Pentecostais no Brasil, dentre elas a Assembléia de Deus; e,
 e) especificamente a Assembléia de Deus, ministério de Madureira.
   A exposição abaixo reflete uma síntese do que foi ministrado, onde confrontamos cada tema com a perspectiva e fundamentação bíblica:
(1) Tema – Cabelos
O que a Bíblia Condena

 a) Assemelhar-se ao sexo oposto
 b) Contrariar a formação natural
 c) Vaidade – sem necessidade
Recomendação

 Evitar exageros e fazer uso da modéstia e sensatez
(2) Tema - Vestimenta
O que a Bíblia Condena

 a) Assemelhar-se ao sexo oposto
 b) Sensualidade – provocante
 c) Vaidade – sem necessidade
Recomendação

 Fazer uso da modéstia, da sensatez e do respeito com o próximo
(3) Tema - Adornos
O que a Bíblia Condena
 a) Sensualidade – provocante
 b) Vaidade – sem necessidade
Recomendação

 (Idem)
(4) Tema - Meios de Comunicação
O que a Bíblia Condena
 Licenciosidade/Libertinagem
Recomendação
 Não se deixar dominar ou seduzir; Ter bom senso
(5) Tema - Bebidas Alcoólicas
O que a Bíblia Condena

 Ser dado; entregue; sem controle
Recomendação
 Abstinência quanto ao uso
(6) Tema – Barbear
O que a Bíblia Condena
 Não condena nem obriga
Recomendação
 Seguir o princípio religioso
(7) Tema – Aparência
O que a Bíblia Condena

 A falsidade
Recomendação

 Não julgar pela aparência
(8) Tema - Comportamento
O que a Bíblia Condena
 Contencioso; obstinado; rebelde, irreverente, inoportuno,...
Recomendação
 Deixar tal prática perniciosa, prezar pelo bom exemplo
(9) Tema – Namoro
O que a Bíblia Condena
 Lascívia, luxúria, prostituição, adultério e outros pecados tidos como fruto da carne
Recomendação
 Evitar os excessos; ter prudência; saber que a outra parte serve a Deus
(10) Tema - Músicas, danças, teatro, encenações ...
O que a Bíblia Condena
 Culto pagão – aquele em que Deus não é adorado
Recomendação
 Ser direcionado pelo Espírito Santo de Deus
(11) Tema - Jogos e outros esportes
O que a Bíblia Condena
 Jogo de azar
Recomendação
 O esporte em si é saudável
   
   Apesar de não haver uma regulamentação escrita quanto aos usos e costumes no meio da Assembléia de Deus, ministério de Madureira, recomenda-se seguir os princípios de nosso seguimento religioso, i.e., àqueles que nos conduzam a não infringir as doutrinas bíblicas, bem como, proporcionar a boa convivência entres os irmãos. Esperamos ter proporcionado ao leitor uma pequena noção do que vem a ser usos, costumes e relacionamento com Deus.

Agradecimentos
   O autor agradece ao Pastor Dirigente Rosemar da Costa Lima pela oportunidade de produzir este estudo a fim de conduzir o rebanho do Senhor a obter uma vida dentro dos padrões divinos.


Referências
TEIXEIRA. João Marcos M. Usos e Costumes – práticas para uma vida cristã. Apostila. Brasília/DF, 2006.
Jr, John MacArthur. Ministério Pastoral - Alcançando a excel~encia no ministério Cristão. Editora CPAD, 4ª Edição. Rio de Jeneiro, 2004.
Brasília, 31/01/2006

quinta-feira, agosto 03, 2006

A LEI DA COMUNICAÇÃO

A razão de ser dos professores

Resumo
Este texto é oriundo de uma exposição do autor na Faculdade Teológica das Assembléias de Deus, disciplina Educação Cristã II, que se objetivou promover uma reflexão quanto aos preceitos que giram em torno da comunicação, bem como demonstrar que o segredo de se comunicar bem é conhecer o assunto.
Palavras-chave – Comunicação; Ensinar; Mensagem; Entender.

A Comunicação
Como tornar a comunicação relevante: conhecendo os ouvintes, nos aproximando dos ouvintes, intimidade com o texto bíblico, estabelecendo uma ponte entre o texto e os ouvintes, pela simplicidade e objetividade da mensagem, pelo uso de boa ilustração, pelo equilíbrio da mensagem, dentre outros.
1. Estabelecer pontos de ligação

a) O termo comunicação vem do latim communis, que significa comum;
b) A comunicação exige o estabelecimento de pontos em comum entre o comunicador e o receptor;
c) Quanto maior o número de pontos em comum maior a probabilidade de uma boa comunicação -- quanto mais nos aproximamos do ouvinte, mais condições temos de fazê-lo aproximar-se da mensagem;
d) Traçar meios de entrar na vida do ouvinte com o objetivo de conhecê-lo e criar pontos em comum -- ajustar a mensagem para preencher as necessidades do aluno;
Jesus em seu diálogo com a samaritana derrubou todas as barreiras existentes (racial, religiosa, sexual, social e moral), com a finalidade de criar uma base para comunicar-se com ela. Muitas pessoas morrem de medo em entrar em nossas igrejas ou em dialogar conosco.
2. Pensamento, sentimento, ação

2.1. Toda comunicação possui três componentes básicos:
a) Intelecto -- pensamento -- algo que conheço;
b) Emoção -- sentimento -- algo que sinto;
c) Vontade -- ação -- algo que pratico.
Quanto melhor eu conhecer, quanto mais intensamente sentir e praticar, maior será a minha probabilidade de comunicar.
2.2. É preciso que os três componentes estejam presentes;
a) Somos vendedores de idéias, conceitos, e não de mercadorias, objetos;
b) É preciso conhecer e estar convencido da qualidade do produto;
c) Temos que praticá-la e que seu resultado esteja dando certo para mim;
Esse é o ponto de partida para a comunicação
d) A Bíblia é a revelação de Deus e temos que comunica-la ao mundo;
e) A mensagem está pronta, temos apenas que divulga-la. É uma vantagem, porém se constitui um grande problema dentro da comunidade evangélica, tendo em vista que:
· A maioria dos crentes se limita a transmitir a mensagem apenas intelectualmente;
· Dão ênfase excessiva as palavras;
· Damos pouco peso aos aspectos emocional e volitivo da comunicação. Emocionalismo é emoção descontrolada.
f) A comunicação eficiente sempre deve ter um ingrediente emocional -- a palavra tem que vibrar em nossas vidas;
g) Estamos ensinando a verdade mais fascinante do mundo, e devemos expressa-la com a totalidade de nosso ser. A comida que oferecemos não deve ser igual a comida de hospital;
h) Quando se crer na mensagem:
· Os gestos são adequados (naturais, expressam o que estamos vivendo);
· A expressão se dá com alegria (semblante alegre, sorriso)
2.3. Perguntas a serem respondidas toda vez que formos da aula:
a) O que é que sei e desejo que esses alunos saibam também;
b) O que sinto, e desejo que eles sintam também;
c) O que estou fazendo e quero que eles façam. Nosso objetivo é ensinar a “Regra Áurea” -- a resposta esperada dos alunos deve ser: “De hoje em diante, vou praticar a “Regra Áurea”; agora que a conheço passo a vivenciá-la”;
d) O que é a “Regra Áurea”? O que significa fazer aos outros aquilo que queremos que eles nos façam? -- a classe tem que meditar sobre todos os aspectos dela.
e) Que impressão ela causa na mente de pessoas de nossa faixa etária? Na nossa experiência de vida? Na nossa cultura?
f) Como nos sentimos em relação a ela? Ela nos incomoda? Ela nos parece radical?
g) Como reagiríamos numa situação em que teríamos que pô-la em prática? Qual é a nossa reação normal? Vamos examiná-la ao nível da emoção para entendermos por que agimos da maneira como agimos, e quais as alternativas que temos;
h) Por último, vamos procurar imaginar situações específicas nas quais possamos aplicá-la. Estabeleçamos a meta de colocá-la em prática durante a semana. E, no domingo seguinte, ou na aula seguinte, vamos relatar as experiências que tivemos, ou positivas ou negativas, se fracassamos na aplicação e por quê. E concluiremos que nem sempre é muito fácil, mas vale a pena;
3. Colocando em Palavras

3.1. Segunda etapa -- traduzir em palavras esse pensamento-sentimento-ação
a) Tenho uma verdade na mente, sinto-a (ela domina meus atos) e quero passá-la a outros;
b) As palavras são símbolos -- a comunicação é um agrupamento desses símbolos;
c) Nossa função não é trabalhar com palavras, mas com vidas -- o mundo esta cansado de nossas palavras e quer algo real;
d) Devemos testemunhar com palavras e com a vida e ter coerência nas duas formas -- a comunicação deve ser verbal (oral ou escrita), e não-verbal (os atos e a linguagem corporal);
e) Os atos e palavras de Jesus se achavam sempre em perfeita harmonia;
f) Nossas palavras não devem ser anuladas pela atitude não-verbal. Cuidado, você pode estar pregando sem estar devidamente autorizado. Fique atento, pois o sindicato dos pregadores pode multá-lo.
g) Para ensinar é preciso buscar um equilíbrio entre -- o conteúdo e sua comunicação; entre os fatos e a forma; entre o que ensinamos e a maneira como ensinamos;
h) Perguntas -- O método que empregamos acha-se em harmonia com a natureza de nossa mensagem? (não adianta florear muito e não dizer nada);
4. Aprimorando a comunicação

Emissor ----------------- M e n s a g e m ----------------- Receptor

Pensamento-Sentimento-Ação -- Palavras -- Linguagem

4.1. Preparação -- é o mais importante passo que damos para assegurar o sucesso de nossa comunicação.
Uma mensagem bem elaborada é apresentada com idéias organizadas e dispostas ordenadamente. Além da lógica e da ordem à mensagem deve ter progressão. (clímax)
a) Consiste em dar forma e feição à nossa mensagem;
b) O comunicador habilidoso é aquele que dar estrutura e invólucro a mensagem.
O comunicador que não fixa com clareza o propósito de sua mensagem tende a ficar falando em círculos intermináveis. Sem um propósito básico e um propósito específico jamais o comunicador conseguirá ser objetivo em sua mensagem.
4.1.1. Fases/observações:
a) Preparar a introdução -- algo que conquiste a atenção do ouvinte (Ex. ânimo no desanimo, solitário na multidão). Criar empatia entre o emissor e o receptor (o inusitado chama mais atenção que o habitual), na elaboração é a última a ser feita. Conselhos para começar bem: comece onde o ouvinte está, domine o assunto a ser introduzido;, procure variar suas introduções, considere a ocasião e o auditório, evite o humor exagerado, não peça desculpas desnecessárias, não fique falando de outros assuntos, fale com naturalidade e vida, comunique confiando no Poder do Senhor, surpreenda os ouvintes;
b) O pressuposto de ter uma boa introdução é o domínio do conteúdo que vem depois, e o modo como dirá (argumentação lógica). Palavras soltas ou frases desconexas não produzem resultados permanentes;
c) É preciso saber concluir -- parece que a conclusão da mensagem é a que menos se prepara. Seja objetivo e breve, considere a unidade, pare sem medo, evite o humor exagerado, considere o propósito específico, não comece uma nova mensagem. Ouvinte: “Eu orei pedindo a Deus que tivesse misericórdia do orador e o ajudasse a terminar a mensagem.”;
d) Devemos incluir ilustrações no corpo da mensagem (recursos audiovisuais) -- são as janelas pelas qual a luz do conhecimento penetra na mente do ouvinte. A ilustração auxilia o ouvinte a ver com os olhos da mente. Ilustrar é esclarecer, elucidar, exemplificar, tornar mais claro. Ex.: metáfora (Mt 4.19); símile (Mt 13.24); hipérbole (Mt 5.29); indagações (Mt 5.13); parábolas (Lc 15.8-10);
e) Devemos evitar utilizar ilustrações de outros pregadores e sim transmitir aquelas que criamos com base em nossa experiência de vida ou de nossos ouvintes (alunos). Uma boa ilustração é aquela cuja história está de acordo com a tese e o propósito específico da mensagem. O contexto onde vivemos está recheado de ilustrações;
f) Devemos conhecer nossos alunos e estarmos atentos ao que está se passando em seu coração e mente. A boa mensagem fala a vida do ouvinte;
g) Um bom comunicador deve estar sempre atento para captar o que outros querem comunicar-lhe;
h) A avaliação de nossa comunicação não é feita aferindo-se o que dizemos, mas o que os alunos dizem; não o que nós pensamos, mais o que eles estão pensando; não o que sentimos, mas o que eles passaram a sentir; não o que nós fazemos, mas o que eles estão fazendo;
4.1.2. Apresentação -- implica em enunciar, isto é, falar com clareza, para que os ouvintes possam compreender exatamente o que queremos dizer.
a) utilizar uma linguagem conhecida do aluno (culta, coloquial);
b) Modulação ou entonação da voz (monotonia) -- procure conhecer e trabalhar a sua voz (evite imitação). Exemplos de mau uso da voz -- Estridente – irrita o ouvinte; Dissonante – não prende a atenção; Extremamente suave – prejudica a audição; Extremamente forte – agride os tímpanos; Vagarosa demais – estimula o sono; Rápida demais – dificulta a compreensão; Gutural – deixa o ouvinte tenso;
c) Variar o tom, o andamento e o gesto (espontâneo), a fim de expressar sentimento -- enfatize a transição de uma idéia para outra (mude a postura delicadamente);
OBS.: Além do toque final no esboço, o comunicador precisa atentar para o preparo físico (alimentação, repouso, exercícios físicos, evitar a ansiedade) e para a aparência pessoal (higiene, vestuário).
5. Fatores responsáveis pela desatenção

Como prender a atenção do aluno
5.1. Interferências
a) Fatores internos -- estão no próprio ouvinte, fogem ao nosso controle: problemas pessoais, característica individual(tímido, egocêntrico), etc. Não podemos fazer nada para solucionar o problema, a não ser reconhecer a existência dele, porém existem aqueles que podemos neutralizar (fatores externos);
b) Fatores externos -- estão no ambiente ao redor do aluno (temperatura da sala, preparo dos audiovisuais antes da aula, falta de comportamento adequado de algumas pessoas, lugar pequeno, grande, aglomerado ou atravancado, etc.). Quando o professor descobre as necessidades dos alunos e como eles aprendem, então pode saber o que ensinar e como ensinar;
c) Hábitos que prejudicam a comunicação -- esmurrar o púlpito, tirar e colocar os óculos repetidamente, ficar centralizando o nó da gravata, assuar o nariz, coçar os ouvidos, ajeitar o bigode, enxugar o suor, gestos robotizados, repetições de palavras.
6. A “Resposta” da classe -- uma das etapas finais da comunicação
6.1. Procurar saber o que os alunos aprenderam, como estão sentindo, o que estão fazendo.
a) Perguntar se “Estão entendendo?”. (se for negativa voltar ao princípio);
b) Pedir que expliquem com suas próprias palavras como podem aplicar a lição aprendida em sua de vida.
Podemos identificar assim as falhas de nossa comunicação
7. Para pensar

a) Em sua opinião, que tipo de “pontes” de ligação o professor pode criar entre ele e os alunos, individualmente, e entre ele e a classe toda?
b) Que avaliação você faria de seu modo de falar, quando está ensinando? Sua voz é bem clara e audível? Costuma emitir sentenças completas e expressar idéias, fáceis de acompanhar? Possui algum maneirismo que comprometa sua comunicação?
c) Quais são as melhores formas de se comunicar a uma classe, ou a qualquer outro grupo de ouvintes, uma idéia, visão ou alvo pelo qual você se sente entusiasmado?
Conclusão
“A tarefa do professor é despertar a mente do aluno, é estimular idéias, através do exemplo, da simpatia pessoal, e de todos os meios que puder utilizar para isso, isto é, fornecendo-lhe lições objetivas para os sentidos e fatos para a inteligência.... O maior dos mestres disse: ‘A semente é a palavra.’ O verdadeiro professor é o que revolve a terra e planta a semente.” (John Milton Gregory)

Agradecimentos
O autor agradece a professora Merita Gomes de Oliveira, titular da disciplina de Educação Cristã na Faculdade Teológica das Assembléias de Deus, pela oportunidade de produzir este estudo a fim de proporcionar aos alunos da disciplina uma reflexão dos preceitos que giram em torno da comunicação.

Referências
TEIXEIRA. João Marcos M. Educação Cristã. Estudo. Brasília/DF, 2006.
HENDRICKS, Howard G. Ensinando para transformar vidas. Editora Betânia, 1ª Edição, Belo Horizonte-MG, 1991.
MORAES, Jilton. Homilética: da pesquisa ao púlpito. Editora STBNB, 1ª Edição, Recife-PE, 2000.
FORD, Leroy. Ensino Dinâmico e Criativo. Editora JUERP, 4ª Edição, Rio de Janeiro-RJ, 1990.

Brasília, 05/06/2006