sexta-feira, dezembro 31, 2010

PENSAMENTOS - PARTE 01

Alguns pensamentos postados no twitter.

1. Amar ao próximo é um ideal a ser conquistado. Significa fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós.

2. Amar a Deus significa obedecer a sua vontade. E Sua vontade é de que nenhuma alma se perca, mas que conheça o Evangelho (2Pe 3.9).

3. As provações nos levam a dependência com Deus e a uma estreita comunhão com Ele.

4. Em época de inversões de valores o foco não deve estar no antigo e no novo, mas no bíblico e no não bíblico.

5. No afã de obter crescimento rápido alguns se entregam a devaneios e heresias.

6. A maior fatalidade na vida de um ser humano é viver seus dias na terra sem conhecer Jesus.

7. A maior característica do salvo é amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

8. Quem deseja sofrer por Cristo hoje? Lutar pelo verdadeiro Evangelho? Buscar as vidas que estão em pecado?

9. Roubam a fé que ainda existe em alguns corações e implantam a idéia do evangelho sem cruz e de vida abençoada sem compromisso.

10. Dias de evangelho medíocre, pautado apenas no que Deus faz e não no que Ele é. Não importa o caminho, pois a meta é o lucro.

11. Vendem o reino de Deus, que foi disponibilizado aos homens, de graça, mediante o sacrifício substitutivo de Cristo, na cruz do Calvário.

12. Época de valores deturpados, de marqueteiros evangélicos, dilapidadores de dízimos e ofertas. O bolso é o centro e não mais o coração.

13. Viver o evangelho genuíno hoje significa escandalizar até os que dizem ser cristãos.

14. Somos faróis de Deus no meio de uma multidão de frustrados.

15. Fazer missões não é apenas contabilizar pontos de ajuda financeira, mas estar ombro a ombro com aquele ao qual ajudamos.

16. Missionários teóricos e diplomados são muitos, porém poucos são aqueles que se aventuram no campo missionário

17. Em um mundo onde muitos brigam por status e glória, quem se aventurará a dizer como Jó, atribulado: "Ainda que ele me mate, nele esperarei;"

18. O Evangelho de facilidade conduz muitos a morrerem no deserto, a estagnarem a fé e a esperança. Reclamam da vida e de Deus.

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terça-feira, novembro 30, 2010

CRESCIMENTO ESPIRITUAL

Da conversão a glorificação

(1Pe 2.2)

INTRODUÇÃO
Experimentar o crescimento espiritual é requisito para obter a salvação em sua plenitude. A glorificação é o estágio final da salvação, pois significa que a vida eterna opera na vida do cristão (1Jo 5.11-13). O crescimento é inerente a existência da vida. Não é diferente na vida espiritual, por isso devemos conhecer os meios de obter esse crescimento, a fim de alcançarmos a estatura de varão perfeito (Ef 4.13).

I. CRESCIMENTO ESPIRITUAL
1. Necessidade crescimento
a) Crescer é aumentar de peso ou altura, mediante a assimilação de nutrientes e a multiplicação das células
- presente em qualquer espécie de vida, seja: vegetal, animal ou espiritual;
- indica: progresso, prosperidade, incremento, cultivo e realização em qualquer área;
b) Exemplos:
- crescimento e multiplicação da Palavra de Deus (At 12.24; 19.20);
- aumento do número de cristãos (At 2.47);
- crescimento da igreja (Ef 2.21);
- crescimento espiritual (Cl 3.4; 1.27), em contraponto ao “ego” (Jo 3.30);
c) Jesus crescia em sabedoria e estatura e em graça para com Deus e os homens (Lc 2.52)
2. A nova Criatura deve crescer
a) Desenvolver-se espiritualmente mediante a alimentação da Palavra (1Pe 2.2)
- em todo tempo o cristão deve anelar pelo leite espiritual, assim como uma criança deseja o leite materno;
- o crescimento é necessário a salvação, isto é, da conversão a glorificação (1Jo 3.2);
- o leite não simboliza apenas a Palavra, mais as realidades espirituais, a totalidade da nutrição espiritual;
- sempre iremos carecer do leite divino, até Cristo ser formado em nós (Gl 4.19; 2Co 4.10,11);
b) O crescimento é para todos os que ingressam na igreja (2Pe 3.18)

II. CRESCIMENTO ESPIRITUAL EM TODAS AS ÁREAS
1. Crescer na Graça
a) Por meio da transformação segundo a imagem de Cristo (2Co 3.18), mediante o emprego dos nutrientes da alma;
b) Fomos salvos por meio da graça (Ef 2.8), que agora se manifesta em nós (Tt 2.11; Rm 5.2)
c) Tem por objetivo promover a intimidade com Deus (1Pe 5.10)e acesso as riquezas da sua graça (Ef 2.7)
d) Fortalece o coração (Hb 13.9) e da firmeza (Hb 12.28)
e) Promove o aumento da fé na comunidade (2Ts 1.3; 1Co 2.1-5), inclusive a evangelização (2Co 10.15)
2. Crescer no Conhecimento
a) Não se restringe apenas ao saber, mas a natureza mística e experimental de Jesus
b) Conhecimento por meio da iluminação do Espírito Santo (Ef 1.7; Fp 3.10)
c) Se contrapõe ao conhecimento gnóstico (ritualista / cerimonialista)
d) Promove o conhecimento da vontade de Deus (1Co 2.12; Cl 1.9,10; Fp 1.9-11)
3. Crescer em todos os lados
a) Avançar no projeto de Deus para nossas vidas (1Tm 6.12; Rm 8.17)
b) Crescer em tudo (Ef 4.15; 2Co 3.18; Sl 84.7), a muito para ser conquistado (Jo 1.50; Pv 4.18)
c) Normalmente o cristão cresce para todos os lados, como árvore (Os 14.5-7)
(1) Crescer para baixo promove:
- intimidade com Deus (Jr 17.7,8), arraigar-se em Cristo (Cl 2.7; Jó 8.17), que é a água da vida (Ap 22.17);
- consciência do que nos somos e o que queremos;
- firmeza (Ef 4.14) e vida florescente (Gn 49.25);
(2) Crescer para cima promove:
- interesse pelas coisas que são de cima (Cl 3.1-3), florescer como palmeira (Sl 92.12);
- assentar-se com Cristo nos lugares celestiais (Ef 2.6);
- viva esperança (Hb 6.18-20) por meio do Espírito Santo (Rm 15.13);
(3) Crescer para os lados promove:
- o desejo de abençoar o próximo, como José no Egito (Gn 49.22), que salvou muitas vidas (Gn 50.20);
- o crescimento do Reino de Deus mediante o interesse pela evangelização (2Co 10.15,16);
- a ampliação da tenda (Is 54.2) e frutos nos anos de sequidão (Jr 17.8);

III. CRESCIMENTO ESPIRITUAL E A IMATURIDADE
1. A falta de crescimento causa grave problemas
a) Na vida da igreja (Hb 5.11-14)
- meninos inconstantes, infantilidade, meninice, falta de bom senso (1Co 3.1-3);
b) Imagine um filho parado definitivamente de crescer, assim são aqueles:
- dominados pela carne (Gl 5.18-21; Rm 8.7,8);
- que não compreendem as manifestações espirituais (1Co 2.14);
2. O crescimento debilitado
a) Quando é unilateral, isto é, quando cresce apenas em uma área (Lc 8.13)
- fica sem estabilidade, manco, não prospera ante o vendaval;
b) Crescer apenas na graça conduz ao fanatismo
c) Crescer apenas no conhecimento conduz ao formalismo
d) Não crescer para os lados nos torna um cristão fechado, isolado e infrutífero

IV. CRESCIMENTO ESPIRITUAL E SEUS NUTRIENTES
1. Como crescer espiritualmente
a) Assim como o corpo a alma necessita de nutrientes para se desenvolver
b) Os nutrientes advêm daquele que nos chamou das trevas para a luz (Jo 15.4,5)
c) A Bíblia nos adverte para o crescimento (1Co 13.11; 16.13)
- priorize o Reino de Deus (Mt 6.33), pois ele é a nossa vida;
d) Esqueça o passado e avance para a novidade de vida (Fp 3.13,14; Is 43.25)
2. Nutrientes da alma
a) Treinamento espiritual mediante o estudo sistemático da Bíblia (1Pe 2.2; 2Tm 3.16,17)
b) Oração (Jo 15.7) e meditação (Ef 6.10,18)
c) Santificação como base do desenvolvimento (Fp 1.6)
d) Prática da caridade, incluindo as boas obras (1Jo 4.7ss)
e) Unção espiritual provida pela meditação, uso dos dons espirituais (Ef 4.11) e/ou fé (Hb 11.6)
3. Que benefícios o crescimento trás
a) Nos torna gigantes espirituais;
- avanço na maturidade espiritual é desenvolvido por meio das virtudes do Espírito (Gl 5.22,23)
b) Nos torna em verdadeiros filhos de Deus (2Pe 1.4; Cl 2.10; Ef 3.19)
c) Nos torna em motivo de agradecimento (2Ts 1.3)
d) Nos torna em verdadeiros adoradores (Jo 4.23) e em qualquer circunstância
e) Nos torna testemunhas de Cristo (At 1.8) em favor do próximo (Lc 6.38)

CONCLUSÃO
Devemos priorizar em nossas vidas os nutrientes da alma. Se almejarmos conquistas far-se-á necessário o crescimento espiritual. “Abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas da tua lei” (Sl 119.18). Seja um gigante espiritual, coluna na Casa do Senhor, árvore frondosa e frutífera.

domingo, outubro 31, 2010

HÁ ESPERANÇA PARA O TEU FUTURO

Diz o Senhor!

(Jr 31.15-17)

INTRODUÇÃO

O texto em questão trata da restauração de Israel. A vida humana é marcada por vitórias e derrotas. Na busca pela realização dos sonhos muitos se frustram, desiludem, desesperam e perdem a esperança. Contudo, a igreja deve-se pautar na segurança advinda de Deus, que nos garante que o justo, ainda morrendo, tem esperança (Pv 14.32b).

I. O PECADO CONDUZ AO CATIVEIRO
1. A situação de Judá
a) A aliança foi quebrada, Judá desobedeceu e seria punido em cativeiro (Jr 1.13-16)
b) Afundado em corrupção moral e espiritual, exilado longe da presença de Deus
c) Abominações (paganismo Jr 19.5), idolatria (baal, moloque... Jr 32.34), imoralidade (Jr 5.1-6)
d) Sacerdócio corrompido (Jr 2.8), falso mestres (mensagem otimista para um povo em pecado)
e) O povo cumpria as formalidades religiosas, porém não havia santidade e dedicação a Deus (Jr 3.16)
2. O chamado do profeta Jeremias
a) Seu ministério começou nos dias de Josias (restabeleceu o culto a Yahweh em Judá)
b) Sua mensagem conclama o povo de Judá ao arrependimento (Jr 25.1-14)
- hostilizado, perseguido, mal compreendido, privado da liberdade, lastimou ter nascido;
c) Advertiu os reis quanto alianças que tramavam rebelião ao domínio Babilônico
d) Culminou com o cativeiro babilônico – 585 a.C
e) Apregoou que no tempo certo o povo seria restaurado (Jr 30.17-22)
- voltariam da terra do exílio, que ocorreu no final dos dias de Daniel
3. Quem era Jeremias (1.1-3)
a) Jeremias significa “Yahweh estabelece”
b) Descendia da linhagem sacerdotal de Arão - filho de Hilquias
c) Morava em Anatote (cidade a 5,5 Km a nordeste de Jerusalém)
d) Profeta que via na alma unida a Deus á única condição para se manter viva a esperança

II. O TEMPO PASSARÁ ENTÃO RAIARÁ UM NOVO DIA
1. Deus ouve o choro de seu povo (Jr 31.15)
a) O choro retrata a tristeza e melancolia dos que estão no cativeiro
b) O povo estava deportado, em cadeias, de corpo alquebrado, humilhado
c) Raquel mãe de José que morreu ao dar à luz a Benjamin, foi enterrada em Ramá, simboliza:
- o exílio do Reino do Norte (Efraim e Manassés), as duas maiores tribos, filhos de José;
- o exílio do reino do Sul: Benjamim.
- as mulheres choravam por que nunca mais veriam seus filhos
2. O cativeiro não é permanente
a) A disciplina (provação) é remedial e não meramente retributiva (Is 57.16)
- mesmo no deserto o povo de Israel gozou da providência divina
b) A prova é para ser vencida e ultrapassada, não é para fazer moradia
c) Os cativos que Raquel viu serem levados cativos em vergonha podia vê-los retornando em grande jubilo
3. Deus ordena o fim do choro e das lamentações (Jr 31.16)
a) “Reprime a tua voz de choro, e as lágrimas de teus olhos”
b) Raiou um novo dia não de privação, mas de restauração
c) Essa esperança é a restauração (restituição) e se concretizará no futuro
- vem à prova, mais a vitória está garantida, o perdão era para todos;

III. HÁ ESPERANÇA PARA O TEU FUTURO
1. O que é esperança
a) Esperança é o sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja, confiança, fé.
b) A esperança Cristã reside em Jesus (1Pe 1.3) e em suas promessas (Jo 14.1-3)
c) Não há esperança sem fé e confiança (Rm 8.24; Hb 11.1)
- o desânimo, esmorecimento e pessimismo são inimigos dessa esperança
2. A esperança declarada na cruz do Calvário
a) Há esperança para ti e ela anulará as antigas tristezas e tragédias;
- independente do seu estado, pois Deus é soberano
b) O poder da morte, do pecado e dos males deste mundo foi anulado pela vida, morte e ressurreição de Jesus
- “Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá...” (Jo 11.25,26)
c) Quem está unido a Deus vive em esperança mesmo no meio da dor e da tristeza (Sl 37.5)
3. Diz o Senhor
a) Ao findar a nossa lida - a morte não é o fim (2Co 5.1,8;Fp 1.21)
- Jesus veio para te dar a vida eterna (Jo 14.6)
b) No dia da sua vinda - encontraremos com Ele – ressurreição/transformação (1Ts 4.16-17)
c) Essa esperança produz uma alegria profunda, pois:
- incentiva o crente a santidade (Ap 22.14); a buscar o Senhor em sua casa (Sl 122.1) e ilumina nosso viver (2Pe 1.19).

CONCLUSÃO
Quem mantém uma viva esperança não permite que seus ideais sejam abalados pelas circunstâncias da vida presente. Independe do contexto (alegria/dor). Onde você tem depositado a sua esperança? Não desista dos seus sonhos, pois “... o choro pode durar uma noite mais a alegria vem ao amanhecer” (Sl 30.5)

quinta-feira, setembro 30, 2010

A CERTEZA DE VITÓRIA

A Segurança dos Peregrinos!

(Salmos 125.1-5)

INTRODUÇÃO
Este Salmo é conhecido como “cânticos de romagem” ou “cântico dos degraus”, de acordo com a versão usada. Sua provável autoria remete ao período depois do cativeiro. Incluído como um dos cânticos do povo peregrino, que entoava enquanto caminhava pelos muros da cidade. Trata de uma afirmação de fé daqueles que confiam no Senhor, tendo como benefício à proteção e segurança.

I. UMA DECLARAÇÃO DE CONFIANÇA (vv 1-2)
1. A marca da aliança
a) Os que confiam
b) Esperança de que breve chegará a justiça
2. A certeza da aliança
a) A qualidade singular do crente: ele confia em Jeová.
b) A estabilidade do crente: "permanece para sempre".
c) A segurança do crente: "Como os montes".
3. A presença de Jeová ao nosso redor
a) A tudo circunda, a glória, segurança e eterna bem-aventurança de seu povo
- o monte Sião torna-se um símbolo de uma segurança eterna e permanente (Sl 76.4; 90.2)
- como um anel, onipotente e imutável
- como sentinelas, em pé, para proteger de qualquer dano
b) Mostra a segurança da igreja
- o Senhor é a montanha que protege o seu povo
- santos cercados de amor infinito e misericórdia
- os que confiam no Senhor são considerados irremovíveis
- Jerusalém representando o povo de Deus, escolhidos e amados por Ele
c) A misericórdia durável
- desde agora e para sempre

II. UMA PROMESSA (v 3)
1. A vara, o cetro da aliança
a) Infere-se que a vara dos maus pode cair em cima da sorte dos justos. Por quê?
- para que a maldade possa ter a liberdade de manifestar-se
- para que os justos possam ser forçados a odiar o pecado
- para que a justiça da retribuição de Deus seja vista
- para que as consolações dos justos possam existir em abundância (2Co 1.5)
b) O cetro dos ímpios não prevalecerá
- a tribulação, aflição ou provação tem seu fim decretado
- um filho severamente disciplinado perde a fé na bondade dos pais
- situação ilustrada na história de Jó, José, Davi, Daniel, Cristo, mártires.
2. A justiça vem de Deus
a) Inibe a rebelião e comprometimento pecaminoso
- fazer justiça pelas próprias mãos
b) O caráter será testado para apresentar seu valor e beleza
- Deus sabe o nosso limite

III. UMA ORAÇÃO PEDINDO UM FAVOR (V 4)
1. Os bons são definidos
a) O que é ser bom?
b) Os que fazem o bem, que não se desviam, e não praticam a injustiça
c) Uma das virtudes do fruto do Espírito (Gl 5.22,23)
2. Os bons são livrados
a) O que é Deus nos fazer bem?
b) Faze o bem, cumpra sua promessa
- seja generoso e gentil para os que têm coração reto
- dando prosperidade e vida

IV. UMA ADVERTÊNCIA (V 5)
1. Os infiéis renegados são abandonados
a) Os que professam a fé temporariamente
- o teste crucial: "Eles se desviam"
- se corrompem ante o domínio do mal
b) A condenação esmagadora
- serão conduzidos para fora com os malfeitores
2. Hipócritas
a) Seus caminhos: "tortuosos"
- como o caminho sinuoso de um ribeiro, buscando o nível ou a descida fácil
- como o curso de uma embarcação manobrando habilmente para fazer com que todo vento a leve à frente
- caminhos construídos sobre nenhum princípio senão o do puro egoísmo
b) Sua conduta sob experiência, eles se "voltam", desviando-se:
- de sua confissão religiosa, apostatando da fé
- de seus antigos companheiros
- para se tornarem os piores desprezadores de coisas espirituais, e os mais violentos caluniadores de homens voltados ao espiritual
3. Sua sentença: "O Senhor infligirá"
a) No juízo serão classificados junto com os mais flagrantes dos pecadores
- com os malfeitores
b) Serão desmascarados por um poder irresistível
- O Senhor infligirá o castigo
c) Eles enfrentarão a terrível execução com os malfeitores no inferno
4. A quem a paz pertence
a) A "Israel"; aos santos, aos convertidos;
b) Apesar de todas as aflições a paz governaria Jerusalém
- a bênção do Senhor repousava sobre o lugar
b) Muitos personagens bíblicos passaram por momentos difíceis, porém alcançaram a paz.

CONCLUSÃO
Somos de Cristo. Ele te comprou com Seu sangue. Então aceite o texto como sendo uma promessa segura. Jesus veio trazer a paz aos homens.
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor.” (Lc 4.18-19)

terça-feira, agosto 31, 2010

MUDANÇA DE FOCO

Endireitando os encurvados

(Lc 13.10-13)

INTRODUÇÃO
O texto retrata a história de uma mulher que sofria não só de uma enfermidade física, mais também mental e espiritual. Seu andar encurvado revelava seu estado de tristeza, sofrimento e depressão. Aprenderemos que se curvarmos perante as aflições de mundos, estaremos fadados a uma vida de derrota e de melancolia religiosa.

I. DEIXANDO A REALIDADE SER EXTERIORIZADA
1. A realidade do homem natural
a) Como seríamos visto se a nossa forma exterior exibisse a interior?
- se a carne moldasse ao espírito
- mortos, aleijados, coxos, cegos, surdos, mudos, andarilhos, ... (Ef 2.1);
b) Como o Senhor te enxerga hoje? Ele veria alguma deformação?
- as imperfeições sendo reveladas, sem máscaras, situação real;
- talvez você esteja ao lado de um defunto/deficiente, insensível aos apelos do Espírito Santo;
c) Se visualizássemos o contexto espiritual ficaríamos chocados com as cenas
- pessoas em convulsões, trêmulas, morrendo (similar a enfermaria de hospital público de capital)
- pessoas vivendo momentos de avivamento e depois de desespero (frio/quente)
d) Muitos fugiriam do espelho com vergonha de si mesmo
2. A realidade da mulher
a) Independente do seu estado se encontrava na sinagoga
- talvez fosse uma personagem comum, apesar de sua deficiência;
- sozinha entre a enorme quantidade de pessoas;
b) A enfermidade fazia com que andasse encurvada
- entre a multidão passava-se despercebida;
c) Imaginem como era seu relacionamento com a família, amigos, seus sonhos e projetos
3. A realidade de Jesus
a) Ele veio para os doentes, para que em nós se manifeste Sua glória (Lc 4.18-19)
b) Sua misericórdia é a causa de não sermos consumidos (Lm 3.22)
- alivia as almas aflitas e enfermas de seus flagelos;
c) Jesus notou a mulher entre a multidão
- hoje Ele te vê, você está preso ao Seu olhar; Ele quer te alcançar;

II. DEIXANDO AS AFLIÇÕES PELAS PROMESSAS
1. Encurvando-se perante as aflições
a) Há dezoito anos padecia daquela enfermidade
- olha fixo ao chão;
- não contemplava as pessoas nos olhos;
- não contemplava as belezas do céu;
b) Sua vida parece ter perdido o brilho natural
- aprisionada e amarrada à realidade cruel, afligida diariamente por satanás;
c) As lembranças do passado aumentavam sua agonia
- o vigor e a beleza de outrora ante a realidade do presente, atrofiava cada vez mais seu corpo;
d) Existem pessoas ao nosso lado que anda igual a essa mulher
- perderam a alegria do presente e andam encurvados presos a lembranças de vigor do passado;
e) Eventualmente tentam contemplar a beleza de Jesus
- avivamento esporádico e não permanente;
- diferença de domingo à noite para segunda-feira de manhã;
2. Preso ao contexto e a realidade pessoal
a) Dezoito anos olhando na própria direção, projetando o “eu”
- cada vez mais se encurvava e olhava para baixo;
- anos de dor, presa a situação, vivendo como animal, como acorrentada
b) Visão limitada, pois olhava para baixo
- para terra e ao pó, para a vida material e não celestial;
- sem esperança aguardava a morte;
c) Falsa religiosidade e evangelho de fachada
- ao lado da fonte da vida morrendo de sede, ao lado do pão da vida morrendo de fome;
- aprisionados por satanás, que os impedem de chegar a água e ao pão;
d) Numa sociedade capitalista é cada vez mais presente a insatisfação humana
- uma insatisfação pode levar a desilusão, stress, apatia, desânimo, depressão;
e) Essa situação pode afundar o ser humano cada vez mais numa vida vegetativa
- nessa situação muitos rejeitam tratamento e o reavivamento do Espírito Santo;
- pessoas amargas que vivem a lastimar e maldizer sua vida;
f) Resistem ao gozo impactante do Espírito no meio da igreja e não se alegram
- acham o culto frio e sem graça, retrato de suas vidas tristes;
- buscam textos melancólicos da Bíblia para fundamentar sua realidade;
3. Tratando as desilusões
a) A desilusão não deve apenas se combatida, mas tratada
- não é criticando e culpando, mais promovendo meios para que o mesmo reaja;
- a enfermidade da alma é tão real como a física;
b) Bons conselhos para que se mantenha uma vida ereta diante das circunstâncias
- aconselhar é diferente de atormentar;
- pessoas acompanharam a deformação dessa mulher;
c) Entregar-se a desilusão é se tornar uma presa fácil a satanás
- um sabiá preso ao laço do passarinheiro;
- precisa ter atitude para quebrar essa barreira e alçar a voz em louvores ao Senhor;
- sair dessa cova sóbria e de desespero e contemplar o nascer do sol da Justiça;
4. Jesus o Libertador
a) Jesus nos chama para mudar o foco de nossa visão (1Jo 3.8)
- ter atitude para mudar o cenário, reanimar o próprio espírito;
- ter olhar de águia e não de galinha, pois ele tem poder de levantar o mais encurvado;
- em segundos Ele pode nos tirar do monturo e nos colocar entre os príncipes (Sl 113.7-8);
- em segundos Ele destrói as muralhas que o inimigo construiu ao longo dos anos (Hb 11.30);
b) Apesar de encurvada a mulher freqüentava a sinagoga
- é na casa de oração que alcançamos a vitória, pois nela Jesus está;
- independente do estado físico, mental ou espiritual, somos filhos de Deus e é na Sua casa que somos libertos;
- mesmo no cativeiro nosso espírito é livre para adorar o Senhor;
- quanto mais Davi era provado, mais bonito era seu cântico
- confiando que o choro pode durar uma noite, porém a alegria vem ao amanhecer (Sl 30.5);
c) Com sua palavra Jesus destruiu a ação de satanás sobre a vida da mulher
- Jesus a viu, chamou, falou e a tocou, Ele quer fazer o mesmo com você hoje;
- Jesus com seu olhar de ternura contempla as suas lágrimas, realidade e labor;
- a ação do inimigo serve apenas para o crente glorificar a Deus;
d) Hoje Jesus que ter soltar e libertar você da (Jo 8.36):
- insônia, coração atribulado, vida sem esperança, medo, tristeza, melancolia, apatia, stress, desilusão, depressão;

CONCLUSÃO
Somos de Cristo. Ele te comprou com Seu sangue. Nosso nome está escrito no Livro da Vida. O inimigo só age no espaço que Deus determinar. Não sei o que te tem aprisionado, mais te apresento Jesus que tem poder de endireitar, de por de pé e trazer um novo cântico a sua vida. Encontre-se com Ele e veja o milagre que se fará em sua vida.

sábado, julho 31, 2010

OS DEZ MANDAMENTOS

Uma prova de fidelidade!

Êx 20.1-17

INTRODUÇÃO
O texto em questão mostra Iahweh como autor da escolha, livramento e criador da nação israelita. O deus libertador era também legislador. A promulgação da Lei revela o caráter moral de Deus (Mt 5.48). A gratidão ante o livramento requer do povo obediência a Lei Divina. Aprenderemos que nossa libertação do pecado mediante o sacrifício de Cristo requer também obediência.

I. O PROPÓSITO DA LEI DIVINA
1. Advém de um pacto/Aliança (Êx 19.1-8; 20.2)
a) O pacto da lei não teve a intenção de ser meio de salvação
- todo contrato é celebrado por direitos e deveres
b) Celebrado após a redenção alcançada mediante poder e sangue (Êx 20.1-2)
c) Pela graça Israel estava restaurado a ter uma justa relação com Deus, isto é, Israel já era seu povo
d) A Lei visava ajudar o povo a manter uma relação mais íntima com Ele
f) A motivação para cumprir a lei deveria ser o amor e a gratidão a Deus por havê-los redimido e feito filhos seus
2. As promessas condicionadas à obediência do povo (Êx 19:5, 6)
a) Seria sua "propriedade peculiar" ou possessão
- implica tanto um valor especial como uma relação íntima;
- o Senhor escolheu a Israel dentre todas as nações para seu povo especial e para ser como sua esposa.
b) Seria um "reino sacerdotal"
- Israel teria acesso a Deus e deveria representar o Senhor, seu Rei, perante o mundo inteiro
c) Seria "povo santo”
- diferente das nações pagãs que o rodeavam, uma nação separada para ser de Deus, a quem serviria e prestaria culto.
d) Essas promessas alcançam a igreja, o Israel de Deus (1Pd 2.9, 10)
3. O Propósito da lei
a) Proporcionar uma norma moral onde Israel demonstrar ser filho de Deus, vivendo uma justa relação com seu Criador e com o próximo
- atua como um mestre ensinando e ajudando o povo a manter a relação com Deus (Gl 3.24)
b) Demonstrar que Deus é santo e que Ele exige a santidade de toda a raça humana
c) Mostrar à humanidade seu estado pecaminoso e fazê-la entender que somente mediante a graça pode ser salva (Gl 3.24, 25).
4. A abrangência da Lei
a) A Lei trouxe um sistema de sacrifícios e cerimônias para que o pecado fosse retirado;
- Jesus cumpriu o rito sacerdotal por meio de seu sacrifício (Hb 7.22-28)
b) A salvação é pela graça (Ef 2.8-9)
c) Os profetas demonstraram que sem fé e amor as formas, cerimônias e sacrifícios da lei de nada valiam (Mq 6.68; Am 5.21, 24; Os 6.6; Is 1.1-15)
d) A Lei não é o meio para se alcançar a salvação, mas o caminho, o mestre e a norma de conduta
e) O decálogo foi ratificado em dois 02 grandes mandamentos no Novo Testamento (Mc 12.22-31)
- Jesus não veio abolir a Lei, Ele a cumpriu por nós (Mt 5.17-20)

II. A LEI DIVINA PROCLAMADA
1. Preparativos e sinais (Êx 19.9-25)
a) A presença de Iahweh foi manifestada por sinais: nuvens, trovões, relâmpagos, sonido da buzina e o monte fumegando (v 16)
b) A santidade de Deus foi requerida antes, durante e depois da promulgação do decálogo
- o povo teve que se santificar (v 10)
- foi demarcado limites ao redor do monte para que não o tocassem (v 12)
c) Demonstra a grandeza inacessível de Deus e sua sublime majestade ante sua criação
d) Jesus por seu sacrifício reatou nossa comunhão com Deus (Jo 14.6-7)
2. O decálogo (Êx 20.1-26)
a) Seu nascedouro foi Deus
b) Escrita em duas tábuas de pedra e guardada dentro da arca durante séculos
- o povo saia do Egito, nação politeísta, necessitando aprender a conviver com um único Deus
c) No tabernáculo servia para lembrar o povo de que deviam viver de acordo com ela
d) Se dividem em:
- os quatros primeiros relações que devem imperar entre os homens e Deus
- os restantes têm que ver com as relações dos homens entre si
e) Por isso, que Jesus os resumiu em 02 grandes mandamentos (Mc 12.22-31)
3. O significado do decálogo
a) 1º Mandamento - A unicidade de Deus (v 3)
- "Não terás outros deuses diante de mim."
- há um só Deus (monoteísta) e só a ele havemos de oferecer culto
- qualquer outro tipo de adoração é violação do primeiro mandamento (Mt 6.24)
- existem deuses internos e externos, porém todos falsos
- não basta acreditar, mais devemos reconhecer e obedecer sua autoridade moral
- o verdadeiro Deus não tolera rivais (Êx 34.14), foi a principal razão dos cativeiros
b) 2º Mandamento - A espiritualidade de Deus (v 4)
- "Não farás para ti imagem."
- a imagem promovia cultos politeístas, isto é, conduz a idolatria
- imagem refere-se a esculpir qualquer objeto no céu ou na terra (Is 30.22; 40.19; 44.10; Jr 10.4)
- adorar/venerar imagens ou deuses falsos,
- prestar culto ao verdadeiro Deus em forma errada
- tais coisas degradam ao Criador, pois Ele é espírito e não tem forma
- o cristianismo ao juntar-se com o paganismo criou várias formas de sincretismo religioso
c) 3º Mandamento - A santidade de Deus (v 7)
- "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão."
- inclui qualquer uso do nome de Deus de maneira leviana, blasfema ou insincera
- inclui ainda: forma trivial (Ó meu Deus!), nas artes mágicas e nos juramentos falsos ou não(Lv 19.12), misturar Seu nome com deuses pagãos, bruxaria (invocar mortos).
- deve-se reverenciar o nome divino porque revela o caráter de Deus
- Jesus proibiu terminantemente jurar pelas coisas sagradas (Mt 5.34-37)
- nossas ações devem ser verdadeiras, sem recorrer a juramentos
d) 4º Mandamento - A soberania de Deus (v 8)
- "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar."
- um dia da semana pertence a Deus, dia de descanso e observância espirituais
- visa reconhecer a soberania de Deus guardando o dia de repouso
- esse dia dedicamos ao Senhor que é o Criador a quem devemos culto e serviço
- "santificar" o dia significa separá-lo para culto e serviços religiosos
- a guarda do “sábado” era o sinal do pacto mosaico, mas sob a graça todos os dias podem ser guardados (Gl 4.10)
e) 5º Mandamento - Respeito aos representantes de Deus (v 12)
- "Honra a teu pai e a tua mãe."
- não apenas uma regra religiosa, mas social uma vez que os atos domésticos afetam a sociedade
- honrar a Deus implica em honrar os pais
- o homem que não honra a seus pais tampouco honrará a Deus, pois esta é a base do respeito a toda a autoridade
- ir contra a autoridade dos pais na Bíblia é tratada como insensatez (Pv 30.17) e recebiam castigo (Êx 21.15,17)
- apóstolo Paulo rememora esta relação pais e filhos (Ef 6.1-3)
f) 6º Mandamento - A vida humana é sagrada (v 13)
- "Não matarás."
- proíbe o homicídio, pois a vida do homem é a sua mais preciosa possessão
- a Bíblia e a morte (Êx 20.12,13; 21.15-17,21; Gn 9.6; Dt 20.1-4; 24.7; 1Sm 31.4,5)
- tipos de mortes: natural, homicídio, acidente, pena de morte, em guerras, suicídio, eutanásia
- Jesus expande a interpretação deste mandamento incluindo o ódio, a inveja, a má vontade e o assassinato de caráter (Mt 5.21,22)
g) 7º Mandamento - A família é sagrada (v 14)
- "Não adulterarás."
- os cônjuges devem-se honrar mutuamente
- visa proteger o matrimônio como uma instituição sagrada instituída por Deus
- inclui tanto o homem como a mulher (Lv 20.10; Hb 13.4).
- Jesus expande a interpretação deste mandamento incluindo não apenas o ato como o olhar impuro (Mt 5.27,28)
h) 8º Mandamento - Respeito à propriedade alheia (v 15)
- "Não furtarás."
- temos o direito de possuir as coisas, de maneira honesta
- ser subtraído e privado delas arbitrariamente é furto (ausência) ou roubo (presença)
- outros exemplos explorar o empregado, não prestar o trabalho correspondente ao valor combinado, cobrar demasiado, descuidar da propriedade do senhor, corrupção, qualquer ato desonesto de fraudar
i) 9º Mandamento - A justiça (v 16)
- "Não dirás falso testemunho."
- inclui tanto o sistema judicial (Êx 23.1) como o individual (Dt 19.16-20), a verdade terá de ser dita
- sua prática arruína a vida e a reputação de uma pessoa e impedindo-a de receber tratamento justo por parte dos outros
- a mentira tem que ser abolida, pois quem a pratica não herdará os céus (Ap 21.7-8; 1Co 6.9-10)
j) 10 Mandamento - O controle dos desejos (v 17)
- "Não cobiçarás."
- a cobiça é o ponto de partida de muitos dos pecados contra Deus e contra os homens
- trata de cobiçar os bens materiais do próximo
- quem não cobiça, também não mata, adultera ou furta

CONCLUSÃO
Deus corresponde com misericórdia para com aqueles que permanecem fiéis aos seus mandamentos (Êx 20.6). Os israelitas prometeram solenemente cumprir toda a lei, mas não perceberam quão fraca é a natureza humana nem quão forte é a tendência para pecar. Os mandamentos ainda continuam como preceitos morais a serem praticados pela Igreja.

quarta-feira, junho 30, 2010

CHEGOU A SUA VEZ

Mudando o foco em nossas vidas

Jo 5.1-9

INTRODUÇÃO
Os Evangelhos retratam a vida terrena de Jesus. Em seu ministério vemos várias curas e milagres. Este em especial é relatado apenas no Ev. De João, onde o autor nos conclama a mudança de foco. Na breve exposição a seguir vamos extrair diretrizes importantes ao nosso viver diário.

I. A REALIDADE HISTÓRICA
1. A festividade em Jerusalém (v. 1)
a) A festa não é determinada pelo autor
b) Dentre as possíveis festas encontram-se a da Páscoa, Tabernáculos ou Pentecoste;
c) Os acontecimentos desta festa introduziram grandes controvérsias entre os religiosos e Jesus
2. O tanque de Betesda (v. 2)
a) Betesda significa "Casa de Misericórdia"
- sobre sua sombra os enfermos se abrigavam em busca da cura milagrosa
b) Lugar de egoísmo, pois cada um buscava seu interesse
- o mais forte ou influente prevalecia sobre os demais
- contrário ao Reino dos céus onde muito dos últimos serão os primeiros (Mt 19.30)
c) Lugar de sofrimento físico, mental e espiritual
- todos queriam a cura, por isso competiam e se tornavam adversários
- depressão, ansiedade, stress, reclamação, insatisfação, baixa-estima, tensão, inveja, dentre outros males atingiam os presentes
3. A multidão de inválidos (v. 3)
a) Não perceberam a presença daquele que tem nas mãos o poder de curar
- imagine o lugar: um tanque, cinco entradas, repletos de enfermos (paralíticos, cegos, cochos...)
- alheios em seus problemas não olharam para Jesus, que passeava entre eles (Mt 28.20)
b) Esperavam o movimento das águas para serem curados
- o foco da adoração era o anjo, o tanque, a tradição,...
- é mais fácil acreditar em simpatias do que no poder de Jesus que opera no sobrenatural;
- muitos estão a espera de experiências notáveis, desprezam/negligenciam Jesus que está ao seu lado
c) Quantos na igreja incrédulos e alheios ao Evangelho da Salvação (Is 55.7)
- há quantos anos você freqüenta a igreja e não é curado
- não conhece Jesus, não tem intimidade do Ele
- Ele está na Igreja, mais quem o buscará? Quem clamará por Ele?
4. A superstição (v. 4)
a) Não se adéqua a lógica formal
- normalmente se relaciona com adivinhação, magia, astrologia, psicologia, ...
- advém de uma tradição, senso comum, crença que afirma existir uma relação causal entre o acontecimento e um poder invisível;
- não podemos precisar a origem de tais milagres
b) Com suas próprias ações e esforços buscavam a cura ao invés do dono da cura
- muitos querem ver anjos, fogo, raios e trovões, contudo Deus age também, na simplicidade
c) Deus age de várias maneiras, pois não é preso a ritual e suas ações sobrepõem nossas expectativas
- Suas Palavras acalentam o coração e fortalece a fé e a esperança do necessitado
- Jesus é maior que o rito e a superstição
d) Olhar para Jesus e ser salvo é o Evangelho do Reino, porém ficar a beira do Tanque é evangelho dos homens;

II. A REALIDADE DE UM HOMEM
1. Paralítico (v. 5)
a) Padecia a 38 anos de uma espécie de paralisia
- a indicação do tempo não determina sua idade
- pelo tempo e condição depreende-se a idéia de esgotamento dos recursos financeiros e medicinais
- supõem que o mau que o afligia adveio de algum pecado cometido por ele no passado (v. 14)
b) Desiludido por sua deficiência e sem esperança, apenas contemplava a cura dos outros, e você?
c) Não estava ansioso, pois necessitava da solidariedade de alguém
d) Deitado em seu leito buscava sobreviver
e) É um tipo da humanidade enferma por causa do pecado e impotente para curar-se
- pessoas estão paralisadas a espera de movimento, porém Jesus é o meio para a cura
2. Chamou a atenção do Mestre (v. 6)
a) Dentre a multidão Jesus o achou
- não é a multidão que percebe Jesus e sim ele que percebe um homem (Jo 15.16)
- este se diferenciava dos demais, pois sua desilusão era notória
- Jesus conheceu sua história e se moveu de íntima compaixão
b) Era chegada a sua vez
- Deus amou a Jacó e aborreceu a Esaú (Ml 1.2,3; Rm 9.13)
- Deus se agradou da oferta de Abel e rejeitou a de Caim (Gn 4.1-5)
- quando chegar a sua vez, não adianta ninguém impedir
3. A inquietante pergunta: “Queres ficar são?”
a) Parece ser uma pergunta óbvia
- desviar a atenção do paralítico das águas do poço para Ele (mudança de foco)
- desejava reter todos os sentidos e emoções do paralítico
b) Jesus almejava estimular a fé, reavivar a esperança
- por ser sábado não era usual haver curas
- parar de reclamar e começar a nutrir o desejo de ser curado
4. Uma resposta limitada ao problema (v. 7)
a) Mostra o desejo de ser curado
- mas vinculava a cura a uma condição humana (solidariedade)
- não havia da parte dele resistência a ser jogado nas águas
b) Não respondeu efetivamente a pergunta
- conhecia a reputação do tanque, mas desconhecia a de Jesus

III. A REALIDADE TRANSFORMADA PELO MILAGRE
1. A condição humana não interfere no milagre divino
a) Jesus efetuou a cura sem pedir nada em troca, usando de bondade e misericórdia
b) Jesus não foi ao Tanque para ver o movimento das águas, mais para abençoar as pessoas
c) Deus avalia a motivação/intenção e não o exterior (Pv 16.2)
2. Três palavras dotadas de poder (v. 8)
a) “Levanta-te”
- a cura foi efetuada não pelo som das palavras, mais pelo poder de Jesus
- nervos enrijecidos e músculos atrofiados se constituíam em empecilhos;
- ordem que requer atitude do enfermo
b) “Toma o teu leito”
- colchão rude, por exemplo, uma “esteira”; leve, flexível, fácil de enrolar e carregar
- desafio, pois além de ficar em pé deveria carregar o próprio leito
c) “e anda”
- quem não podia andar é chamado a dar passos
3. O milagre é imediato (v. 9)
a) “Logo ficou são”
- cura instantânea, total e permanente
- sofrimento de 38 anos transformados num piscar de olhos
b) “tomou o seu leito”
- testemunho poderoso do poder de Jesus
c) “e andava.”
- não perguntou o nome de seu benfeitor, mais ao saber com coragem o divulgou as autoridades
4. Lições:
a) Devemos tirar os olhos de nossos diversos tanques e direcioná-los a Jesus
b) Não importa nossas superstições e ritual
c) Não importa a multidão de pessoas à espera de um milagre
d) No tempo certo seremos alvo do olhar de Jesus
e) Quando chegar a nossa vez o milagre é certo
- independe de nossa fé (apesar de ser requisito essencial para o milagre), pois a graça de Jesus é soberana
f) Nossa realidade será mudada independente de nosso contexto

CONCLUSÃO
Onde você tem depositado sua esperança. No tanque ou em Jesus? “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8). Mude o foco de sua vida, pois apenas em Jesus alcançamos a vitória. Ele está aqui! Será negligenciado de novo? Você quer ser curado? A cura pode ocorrer aqui e agora. Você crer?

segunda-feira, maio 31, 2010

LEI DA SEMEADURA E DA COLHEITA

Colhemos o que plantamos
(Gl 6.6-10)

INTRODUÇÃO
O assunto não é abordado com profundidade nas Igrejas e quando ocorre sempre vem atrelado com a área financeira. Tem sido o principal tema dos adeptos da “Teologia da Prosperidade”, onde o céu se transforma numa agência financeira e Deus num grande bancário.
O estudo de hoje propõe uma análise mais focada no princípio norteador desta Lei que rege a todos os seres e não a um grupo especifico. É uma lei que não se pode mudar na esfera humana, você colhe aquilo que planta e aonde planta.

I. ASPECTOS RELEVANTES DAS LEIS
1. A soberania de Deus
a) Somos estimulados em toda a Bíblia a pratica do que é bom (Ec 12.13-14)
b) A Bíblia em sua mensagem redentora descreve em suas páginas a entrega, a doação, a vontade própria subjugada em favor do próximo (Mc 12.30-31)
c) Deus não se deixa enganar e escarnecer (v.7)
- recompensa o homem de acordo com suas ações (Jr 17.10);
2. O livre arbítrio do homem
a) O ciclo da semeadura é constante (Gn 8.22)
b) O homem é que determina a espécie de semente que ira plantar
c) É necessário ter intenção de semear, pois o preguiçoso nada terá (Pv 20.4; 21.25)
d) Por exemplo: se você quiser um emprego. O que deve semear?
3. A escolha do solo
a) Cada semente tem seu tempo e solo apropriado
- a escolha do solo influência o resultado (Mc 4.1-8);
b) Terreno da carne ou terreno do Espírito?
- fazer o bem ou fazer o mal?
c) Uma vez enxertados em Cristo, nossas sementes são para o Reino de Deus (Jo 15.1-8)
d) O Reino de Deus é um grande campo onde se cultiva novas vidas (Mc 4.26-29)
4. Princípios básicos
a) O resultado (fruto) da colheita é inerente a espécie que foi plantada;
b) A colheita ocorre na área em que foi plantada a semente;
c) Existe um tempo entre a semeadura e a colheita;
d) Nunca colhemos na proporção que plantamos;

II. A LEI DA SEMEADURA
1. A semeadura requer uma atitude
a) Tudo o que semeamos a seu tempo colheremos (Pv 26.2)
- é um ato de fé, pois nem sempre o contexto parece favorável para se lançar a semente;
b) A semeadura resulta numa colheita, seja ela boa ou má (Pv 12.14)
- a semeadura é opcional mais a colheita é obrigatória;
c) Estamos sempre semeando por meio de nossas ações e atitudes;
- o ato de não semear comprometerá o futuro;
d) Existem vários tipos de sementes:
- sementes para uso pessoal;
- sementes para ajudar o próximo;
- sementes para semeamos;
2. A semeadura material (Os 8.7)
a) A semente precisa morrer para viver e dar fruto (Jo 12.24)
b) A origem é segundo a espécie (Gn 1.11)
c) Quem almeja um bom resultado escolhe as melhores sementes (selecionadas)
3. A semeadura carnal (v. 8a)
a) Trata-se da velha natureza humana – decaída pelo pecado (Rm 7.19)
b) Conduz o homem a prática dos frutos da carne (Gl 5.19-21)
c) Seu resultado e avassalador (Pv 22.8)
- devemos subjugar o velho homem e deixar que a nova criatura exerça seu papel diante de Deus (Jo 3.30)
4. A semeadura espiritual (v. 8b)
a) A semente divina está dentro de nós (1Jo 3.9);
b) Manifesta pelas virtudes do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22-23)
- Jesus morreu em corpo terreno, mais ressuscitou em corpo glorificado (Gl 3.13-14);
- até hoje seu ato produz fruto neste mundo (Mt 13.37-38);
- Deus escolheu a melhor semente que tinha e plantou nesse mundo (Jo 3.16);
c) Somos levados a plantar por fé, para ver em nossas vidas o sobrenatural (1Tm 6.12)
d) Ofertar é melhor que receber (At 20.35)
e) A semente para o mundo é a Palavra de Deus

III. A LEI DA COLHEITA
1. O resultado é temporal
a) Cada semente tem o seu período de germinar, crescer e dar frutos (Tg 5.7)
b) Não há resultados imediatos, pois o fruto é um dos últimos estágios
c) A semeadura visa um resultado futuro (Ec 11.6)
- colhemos hoje o que plantamos no passado e colheremos amanhã o que plantarmos hoje;
2. O resultado é previsível
a) Colhemos na área que plantamos (Tg 3.12);
- amor, finanças, alegria, união,....
b) A colheita é maior que a semeadura (Sl 126.5,6)
- pois sempre recebemos mais do que plantamos (milho – espiga; vento – tempestade)
c) Colheita não é questão de sorte, por isso não espere aquilo que não plantou
3. O resultado é proporcional
a) Quem semeia pouco colhe pouco (2Co 9.6,10)
b) Quem semeia muito colhe muito (Lc 6.38)
c) Regra: Quanto mais se semeia (dá) mais se colhe (recebe)
- lógica diferente da “Poupança” (guardar para ter);
d) Boa parte do que plantamos colhemos em vida

CONCLUSÃO
Seja prudente. Semeie boas sementes. Plante aquilo que deseja colher. Quem quiser:
- milagre deve plantar fé;
- ter bênção financeira deve investir no Reino de Deus;
- ter um casamento feliz deve plantar um bom relacionamento;
- ter um ministério poderoso dever plantar uma vida consagrada;
Qual tem sido o resultado de sua colheita?
Mude sua história a partir de hoje!

sexta-feira, abril 30, 2010

SEMENTE PARA SEMEAR!

Comendo ou semeando?
(Mc 4.26-29)

I. INTRODUÇÃO
Jesus veio a este mundo e como lavrador lançou a semente do Evangelho. Essa semente germina e cresce mesmo sem a interferência do homem. O homem e a sua necessidade são instrumentos para esse processo. Deus não nos chama para nos acomodarmos, mas para nos tornar confortadores, semeando a Palavra de Vida (2 Co 1:4). A ênfase do estudo se dará num aspecto mais interno e externo que envolve a vida do cristão, e não estritamente no sentido escatológico do texto.

II. LANÇAR A SEMENTE (v. 26)
1. O que é a semente?
a) É a Palavra de Deus (Lc 8.11);
b) É a natureza espiritual implantada na nova criatura mediante a regeneração (Ef 2.5;Jo 1.13);
- representa o começo da vida espiritual (2Co 5.17);
c) Somos nós, quando o Senhor da colheita planta e enterra Cristãos como sementes em um campo, que é o mundo (Is 61.11);
2. Para que semear?
a) Para cumprimos nosso projeto (Mt 3.8-10; Jo 15.2,4,16);
b) Para alcançarmos a vida eterna (2Co 4.11,12), mediante a transformação de nosso caráter (Rm 12.1,2);
c) Para conduzirmos todos ao conhecimento da verdade (Lc 1.77; 1Tm 2.4);
d) A Lei da semeadura – você colhe o que planta (Gn 1.11; Gl 6.8);
- o resultado de colheita e inerente a sua semeadura (2Co 9.6);
3. Como Semear?
a) Anunciando o Evangelho (Mc 16.15;1Co 9.16; Lc 9.2);
b) Vivendo de forma condizente com a Palavra de Deus – produzindo frutos dignos de arrependimento (Gl 5.22;LC 3.8a);
c) Com fé e esperança, na expectativa de uma grande colheita (Gn 8.22; Ec 11.6);

III. O PROCESSO DE CRESCIMENTO (vv. 27-28)
1. Independe da ação do lavrador (1Co 3.6,7)
a) Jesus pregoou as Boas Novas de Salvação (Mt 13.24,37-38a);
- por meio de sua vida reconciliou Deus com os homens (1Tm 2.5);
b) A semente foi lançada e precisa germinar e crescer (Sl 126.6; Is 55.11);
- não é o Pastor que gera ovelha e sim ovelha que gera ovelha;
- pastor conduz ovelhas a ser tornarem adultas;
c) O crescimento é um processo sobrenatural (Tg 5.7);
- exige paciência e perseverança, pois não é por força e violência que aceitamos Jesus;
- é um processo de mudança interior provocada pela ação do Espírito de Deus (Ef 3.16;1Pe 3.4);
2. A terra por si mesma frutifica
a) Nós somos a terra sobre a qual é lançada a semente do Evangelho – nossos corações (Mt 13.8,23);
b) O mundo é o solo sobre o qual Deus injeta cristãos para produzirem frutos;
c) Há vida na semente e nutrientes no solo, porém sem o sobrenatural de Deus dia/noite nada se produzirá (Hb 6.7);
3. Como se dá o crescimento?
a) A erva – nosso conhecimento da nova vida (Gl 4.1,2), início da fé;
b) A espiga – nossas atitudes mediante o processo de santificação (Hb 12.4,14);
c) O grão cheio na espiga – maturidade, estatura de varão perfeito (Ef 4.13; Cl 1.27; Gl 6.14);
- muitos querem ter “grãos cheios na espiga”, porém este estágio se dá ao fim do processo;
4. O grão de milho
“O grão de milho pode ser bonito, mas é duro. O germe da vida está trancado dentro de sua concha e não pode sair. Nessa forma, nada produz. Eis a razão porque tantos Cristãos, mesmo pregadores, são tão infrutíferos. Apenas um ou outro é ganhador de almas. Quando o grão de milho é enterrado ele morre e aquela dura superfície exterior amolece e apodrece, a fim de nutrir o jovem renovo, o qual de outra forma morreria causando assim o fracasso da colheita. O indivíduo deve considerar-se morto para o duro e frio ‘Eu’ egoísta antes que a influência amolecedora do Espírito Santo possa operar, qualificando o crente para o serviço a Deus. Muitos desejam fazer o trabalho de Deus, mas são incapazes, por causa da ‘carne’ em suas vidas”.
a) A lei do sacrifício próprio – Jesus morreu por nós e ressuscitou em vida (Lc 24.1-7);
b) Nós morremos para o mundo a fim de ressuscitarmos em Cristo (2Co 4.10; 7.3);
- devemos mortificar os desejos carnais (1Co 15.36; Fp 1.21);

IV. A HORA DA CEIFA (v. 29)
1. O fruto Maduro
a) Esperamos os grãos, porém Cristo espera a colheita;
- frutos pessoais (de uma vida em santidade) e frutos universais (de uma vida de evangelização);
b) Aquela pessoa que já passou pelo processo de convencimento e está pronta para aceitar Jesus;
c) O temor do grão de trigo em ser recolhido, lhe dá motivação para continuar frutificando (Jo 12.24; Mc 8.35);
- cada semente tem o tempo de germinar, crescer e frutificar;
2. Usando a Foice
a) A Palavra de Deus é como uma espada de dois gumes (Ef 6.17; Hb 4.12);
- a foice é uma ferramenta para colher a plantação (Ap 14.14-19)
b) Quem convence é o Espírito Santo (Jo 16.8-10);
- mediante um ato do livre arbítrio inerente ao homem que deseja ser salvo;
c) Quem leva a Palavra (1Pe 1.12) e realiza o convite é o Cristão (Lc 5.32;At 17.30);
3. É chegada a Ceifa!
a) Nos somos os profetas da última hora – atalaias de Cristo (At 1.8; Mc 1.15;Jr 50.16;);
- a ceifa dura apenas 07 semanas (Dt 16.9,10), trabalho árduo que trazia grande alegria no final;
b) Temos que trabalhar para nosso senhor – é uma ordem de Jesus (Jo 4.38);
- se passar da época o fruto se perde. Vamos sair da inércia e resgatar almas para o reino;
- o que de graça recebemos, entregamos. Semente é para semear (Mt 10.5-8);
- cuidado com a obesidade espiritual, exercita a sua fé, pregando o Evangelho.
c) O fim se aproxima – guerras, violências, mortes, pestes, fome, apostasia, falsos mestres,...;
- cumprimento da palavra (1Jo 2.18);
d) Haveremos de prestar contas (Rm 14.12;Hb 4.13;1Pe 4.5)

IV. CONCLUSÃO
Há muito mais na vida Cristã do que apenas sermos salvos. É necessário que Ele planeje nossa transformação de semente a grãos cheios na espiga. Devemos viver no projeto que Deus construiu para nossas vidas. Mais um ano se passa! Estamos dando fruto? Se hoje tivéssemos que prestar contas, o que apresentaríamos ao Senhor? Pense, a riqueza do mundo passa, mais a espiritual não!