terça-feira, junho 30, 2009

O BRADO DE VITÓRIA


Jo 1.29



INTRODUÇÃO
Época sensacionalismo onde se comemora o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus. O real sentido da morte de Cristo foi de realizar a expiação pelos nossos pecados. Nesta passagem João brada em alta voz, aquilo que a humanidade desejava desde a queda.


I. O MINISTÉRIO DO MESSIAS

1. A necessidade do Messias
a) A humanidade perdida no pecado sem condição de chegar-se a Deus (Rm 3.23);
b) A existência de uma promessa do Messias que efetuaria o plano da redenção, trazer o homem de volta a Deus (Gn 3.15)
c) Na plenitude dos tempos (Gl 4.4), a frase de João surge como um brado da humanidade ante a Redenção advinda pelo ministério do Messias.


2. O precursor
a) João Batista chamado para ser o precursor do Messias
b) “No dia seguinte”, surge uma nova situação
- a delegação partiu e surge Jesus no Cenário, não houve troca de palavras entre eles;
- o contato entre os dois fortificava o protesto contra a hipocrisia judáica à época;
- o grupo era distinto do judaísmo tradicional;
c) O Messias se mostra como o Logos, Filho de Deus, não apenas terreno mais cosmológico;
- João compeendia ainda que ilimitadamente a função do Messias (Êx 12.3; Is 53.6);
- sua declaração não implicava apenas na morte, mais que o Messias veio tirar o pecado e trazer a justiça divina;
- tal afirmação foi cumprida no sacrifício substitutivo de Cristo no calvário;


3. Interpretações quanto ao Cordeiro de Deus
a) O cordeiro pascal
- o cordeiro pascal não era encarado como o levador de pecados e sim como símbolo do livramento do povo no Egito;
- o rito da aspersão de sangue fez surgir o cordeiro do sacrifício pelo pecado (1Co 5.7), idéia que foi transferida para a festa da páscoa;
b) Refere-se ao homem Jesus pleno em bondade, que tolerou os males da humanidade e pelo homem morreu crucificado;
c) O rito sacrificial do Antigo Testamento era um tipo do sacrificio de Cristo no calvário
- ofertas pelo pecado
d) Cumprimento profético (Is 53.6), era inerente a vida do Messias o sacrifício
- animal preparado e sem defeito, de determinada idade


II. CRISTO COMO O CORDEIRO PASCAL

1. O pecado do mundo
a) Tirar (gr, airo), tem essencialmente 03 significados
- levantar ou soerguer (Jo 8.59)
- suportar ou carregar (Mt 16.24)
- remover ou tirar (Jo 20.1)
b) Nesta passagem significa – remoção ou expiação do pecado
c) Pecado do mundo – está em foco o princípio pecaminoso, todos os pecados de todos os pecadores, coletivamente
- tanto o original como o factual


2. Cristro como o Cordeiro Pascal
a) O Cordeiro da Páscoa é o Cordeiro divinamente apontado (At 8.35; 1Co 5.7; 1Pe 1.18-20; Ap 5.6)
- subsituto, sem mácula, defeito, com seu sangue nos remiu
b) Seu sacrifício é suficiente para uma pessoa (Gn 22.13-14), uma família (Ê 12.3), uma nação (Is 53.8), o mundo (Jo 1.29)
- a eficácia vem da morte expiatória de Cristo
- a alma que pecar essa morrerá (Ez 18.4,20)
- sem derramamento de sangue não há remissão (Hb 9.22)
c) O que salva é acreditar no sacrifício substitutivo de Cristo
- milagres, ensinos e vida de Cristo não trazem a salvação (Mt 20.28; 26.28; Ap 5.9)
- religião, obras e méritos, também não salva;
d) A marca do sangue de Cristo em nossa vida é que garante que somos filhos de Deus
- é que nos justifica diante de Deus, nos tornando aptos para viver em santidade de vida;


3. Efeitos do sacrifício
a) Cumprimento de todos os tipos do A.T., quanto ao sistema de sacrifícios
b) A oferta de salvação plena
c) O perdão dos pecados (Ef 1.7)
d) A santificação (1Ts 4.3)
e) Plena participação na vida e imagem do Logos (2Co 3.18)
f) A reconciliação universal (Cl 1.20; Ef 1.10)
g) O exemplo de humanidade dedicada que Jesus deixou (Fp 2.7; Hb 5.1-10)
h) Quem está debaixo do sangue do Cordeiro está justificado. Agora já não há mais nenhuma condenação.
i) Ele carregou os nossos pecados em seu próprio corpo. O castigo que nos trás a paz estava sobre ele. No sangue de Cristo temos segurança de perdão, de purificação. (Is 53.5)
j) O cordeiro nos sustenta para a caminhada rumo à Canaã celestial. Cristo é o alimento.


CONCLUSÃO
O Cordeiro de Deus Se apresentou sem mancha, sem mácula, para ser oferecido pelos pecados de todo o mundo (Mt.27:24; Hb.7:26). Jesus foi o nosso substituto. Ele morreu em nosso lugar. Sua morte foi vicária, substitutiva. Ele morreu a nossa morte. Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. O inocente morreu pelo culpado.