sábado, novembro 30, 2013

BOM ÂNIMO


Em meio às aflições

João 16.33

33 Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.


INTRODUÇÃO
O sentimento de alegria que ao acordar pela manhã infla o peito e faz o cristão expressar sua gratidão a Deus, independente de sua situação, não é algo comum da maioria.

I. DE BEM COM A VIDA
1. Bom ânimo
Bom ânimo é superar as dificuldades de cabeça erguida, sabendo que em Cristo somos mais que vencedores (Romanos 8.37).

2. Deus está no controle
Devemos ter a certeza de que Deus está no controle de todas as coisas, pois as aflições sempre estarão ao derredor da vida de um cristão (Salmos 34.19). 
Tudo nessa vida fenece e vira pó (Eclesiastes 12.7).

II. VENCENDO AS AFLIÇÕES
1. O maior inimigo
Apesar de toda evolução o maior inimigo do homem ainda se chama “morte”, porém Cristo a derrotou na Cruz e concede àqueles que nEle creem a vida Eterna (2 Timóteo 1.10).
Por isso, que o apóstolo Paulo chega a dizer que até a morte é ganho para um salvo em Cristo Jesus (Filipenses 1.21).

2. Atitude que faz vencer
A determinação diante de uma circunstância adversa fará toda a diferença, pois o projeto de Deus para o cristão não é de derrota.

CONCLUSÃO
Assim, não desanime e não recue, mas enfrente os problemas com um sorriso no rosto e com a alma alegre convicto de que seu amanhã está garantido em Deus.

sexta-feira, outubro 11, 2013

MENSAGEM AOS PASTORES

A necessidade de zelar pelo rebanho

Ezequiel 34.16

11 A perdida buscarei, e a desgarrada tornarei a trazer, e a quebrada ligarei, e a enferma fortalecerei; mas a gorda e a forte destruirei; apascentá-las-ei com juízo.


INTRODUÇÃO
A Palavra do Senhor veio ao profeta Ezequiel ordenando-o anunciar aos líderes de Israel, quanto a sua responsabilidade no manejo de seu povo. Aproveitamos a data comemorativa para refletir sobre o ofício do verdadeiro pastor.

I. MENSAGEM AOS PASTORES QUANTO AO REBANHO
1. Causas que motivaram a mensagem (Ez 34.1-4)
a) A ordem veio do próprio Senhor (v.1)
- Ele é o Bom Pastor que deu sua vida pelas ovelhas (Jo 10.11) e delas cuida (Sl 23);
b) Os destinatários da mensagem eram os líderes de Israel (v.2)
- aqueles que tinham a incumbência de cuidar do povo de Deus;
- trata-se de uma tarefa significativa, para ser usada como meio de adquirir dinheiro, fama e posição

2. O rebanho estava sendo abusado (vv.2b-3)
a) “apascentam de si mesmo”
- rejeitam a responsabilidade de servir (aconselhar, evangelizar, visitar,...)
b) “comeis a gordura;”
- no sistema sacrificial o sangue e a gordura pertenciam a Iahweh (Lv 3.17)
- líderes em banquete versus ovelha passando fome
c) “e vos vestis da lã;”
- o rebanho é apenas um meio para seu interesse mesquinho (ganância exploratória)
- o que importa é a prebenda no final do mês
d) “matais o cevado;”
- loucura que conduz a perversidade;
e) “mas não apascentais as ovelhas”
- as primícias da igreja não é para ser usada em benefício próprio
f) O rebanho estava abandonado à própria sorte (v.4)
- as debilidades das ovelhas não sensibilizavam os pastores

3. No rebanho nem todas as ovelhas são iguais (v.4)
a) “as fracas não fortalecestes”
- debilitadas, desmotivadas, por algum infortúnio, não acompanham o ritmo das sadias
- o remédio é alimentar, consolar, amparar, encorajar, orar, carregar (1Ts 5.14)
b) “a doente não curastes” (Is 40.28,29)
- cura da alma e do corpo físico, contaminadas pelas vãs doutrinas,
- o remédio é a Palavra, intercessão, atenção (Jo 8.32)
c) “a quebrada não ligastes”(Jr 31.3)
- decepção fraternal, parou no caminho e foi deixada para trás
- o remédio é extrair a raiz de amargura e promover o perdão,
d) “a desgarrada não tornastes a trazer” (Lc 15.3-6; Jo 10.18)
- conhecia o caminho, mas desviou, algo tornou-se mais interessante (desviado)
- o remédio é intercessão, acompanhamento, instrução
e) “a perdida não buscastes” (Lc 19.10; MT 9.36)
- aquela que não consegue encontrar o caminho (descrente)
f) “as ovelhas gordas e bodes”
- pessoas que estão na igreja, mas na integram o rebanho, nada lhe satisfaz, defeito em tudo, pisam na comida (a palavra não presta), enlameiam ás águas (frustram sonhos), machucam com palavras e atitudes, destroem relacionamentos,...
g) “mas dominais sobre elas com rigor e dureza”
- oprimiam as magras (jugo pesado), exploravam as fracas e abusavam das doentes

4. Conseqüências que motivaram a mensagem (Ez 34.5-6)
a) O rebanho estava corrompido e disperso (v.5)
- por falta de responsabilidade dos líderes
b) O rebanho se tornou presa fácil para todas as feras do campo (v.5)
- o que trás segurança é a unidade, a comunhão
c) O rebanho andava errante pelos montes e outeiros (v.6)
- desprotegidos
d) Ninguém se importava com elas (v.6)
- onde estão? Alguém foi buscá-las?
e) “Não devem os pastores apascentar as ovelhas?” (v.2)


II. MENSAGEM AOS PASTORES QUANTO AO OFÍCIO
1. Qual o ofício primordial de um pastor?
a) Vocábulo no hebraico é “raah” e no grego “poimen”, significa “cuidar dos rebanhos”, “dar pasto”, cuidar de ovelhas
- era uma atividade comum no meio do povo de Israel; p.ex., Davi
b) O cuidado do rebanho envolve segurança, zelo e alimentação
- conduzir o rebanho a pastos verdejantes e águas tranqüilas (Sl 23)
c) O pastoreio deve ser exercido nos moldes que Jesus ensinou
- com dedicação, amor, zelo e sem acepção;
d) Quando Jesus deixa de ser o exemplo, a prática pastoral perde o sentido
- o pólo é invertido ao invés de servir querem ser servidos

2. O rebanho é de Cristo (v.6)
a) Jesus se identifica como o principal Pastor
- os demais são por delegação (subpastores)
b) O pastor que ama a Cristo apascenta as suas ovelhas (Jo 21.15-17)
- Jesus revela a Pedro que o fundamento do pastoreio é o amor
c) Pastoreamos não por amar as ovelhas e sim por amar a Cristo (1Pe 5.2-3)
d) A hierarquia de Cristo não é de poder, mas de submissão
- quanto mais servo do rebanho, mas autoridade se terá sobre ele (Mt 20.25-26)

3. O Sumo Pastor está atento
a) Em primeiro lugar Ele suprirá às necessidades de seu rebanho (vv.11-16)
- recolherá o rebanho disperso e machucado em seu aprisco
- resolverá os problemas e as angústias
- alimentará com bons pastos e dará segurança para o repouso
b) Em segundo lugar Ele julgará com severidade os falsos pastores (vv.9-10)
- a gorda e a forte destruirei;
- apascentá-las-ei com juízo.
- perderão seus ofícios e missão nobre
- sofrerão os mesmos abusos de sua vítima

CONCLUSÃO
Contudo, existe uma promessa para o rebanho:
“Dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com inteligência” (Jr 3.15).

Jesus deseja mudar a realidade da sua vida e de seu ministério. Deixe Ele ser Senhor e você servo.

segunda-feira, setembro 30, 2013

O TRABALHO NA BÍBLIA

Numa sociedade onde os ignavos são tutelados, a classe trabalhadora vive refém de opressores que tolhem seus direitos e bens, a cada dia.

A. 125 anos de abolição da escravatura
Comemora a abolição de escravatura no Brasil.
Em 13 de maio de 1.888 foi sancionada a Lei Áurea, que pôs em liberdade aproximadamente um milhão de pessoas, naquela época.
Apesar do tempo decorrido contemplamos ainda, a prática silente das desigualdades raciais com exploração ilegal de mão de obra escrava.
Uma coisa é certa as Boas Novas que Cristo trouxe ao mundo, não faz acepção de raça, cor e gênero. O Evangelho se opõe apenas às práticas pecaminosas. Cristo destruiu a parede divisória da hostilidade racial.
 “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo.” (1 João 2.2)
A Bíblia não é um livro preconceituoso, arcaico ou anacrônico, pois todos são criaturas de Deus e dignos de sua misericórdia.
Isto é incondicional, não depende do homem, é graça de Deus. O fato de o homem rejeitar a salvação não invalidade a obra da redenção.

B. A opressão e o exemplo bíblico
Contudo, um dos propósitos de Deus para o homem é o trabalho digno. Ele não foi criado para ser vagabundo.
Poderíamos discorrer sobre várias referências sobre tema, mas de forma ilustrativa vamos citar uma das primeiras ocorrências.
“E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.” (Gênesis 2.15)
Quanto ao trabalho, o homem foi designado por Deus para governar o mundo físico/material.
O labor diário sempre foi reconhecido e honrado por Deus. Em contraponto, sua Palavra corrige o preguiçoso, uma vez que seu comportamento transgride o propósito divino.
“Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os seus caminhos, e sê sábio.” (Provérbios 6.6)
Na Bíblia contemplamos que o Senhor sempre chamou e recompensou, àqueles que estavam ocupados com suas tarefas. Deus tem compromisso com aquele que tem compromisso com Ele.

Enfim, no plano divino não há lugar para o preguiçoso. 

sábado, agosto 31, 2013

O AMOR DE DEUS FRENTE A DIVERSIDADE

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” (João 15.12)
“αυτη εστιν η εντολη η εμη ινα αγαπατε αλληλους καθως ηγαπησα υμας” (João 15.12)
Existem algumas variações do grego para o termo “amor”:
1. O “ágape” 
- sentido amplo do amor, demonstrado por Deus em relação a todas as criaturas, sem preconceito de raça, cor ou gênero, isto é, incondicional;
2. O “storge” 
- sentido familiar, demonstrado no afeto entre os membros da família;
3. O “philos” 
- sentido restrito do amor, demonstrado por meio da amizade, respeito e lealdade entre amigos;
4. O “eros” 
- sentido de intimidade, amor demonstrado no romantismo por meio da atração física;

No texto acima, a variação remete ao amor ágape, incondicional, (αγαπατε/ηγαπησα) e não ao “eros”, como querem alguns justificar suas práticas.
O fato de Deus amar a criatura não é prerrogativa de aceitar suas práticas como certas.

Se assim fosse, não haveria necessidade do plano da redenção e muito menos no sacrifício vicário e substitutivo de Cristo na cruz do calvário.
"Usar o texto fora do contexto é um pretexto para justificar um desacerto."

quarta-feira, julho 31, 2013

COBRANDO POR AQUILO QUE É DE GRAÇA

I. As verdades bíblicas já tem Dono
Em época de grande difusão dos meios de comunicações, onde a informação é distribuída em larga escala, torna-se difícil resguardar direitos sobre a propriedade intelectual e artística.
As interpretações bíblicas que surgem a cada dia, a mais de 2.000 anos, são lançadas, remodeladas e/ou adaptadas, sem mencionarem as fontes, o que impossibilita referenciá-las aos seus autores originais.
Contudo, uma vez conhecendo a fonte, pela legislação da propriedade intelectual, somos obrigados a referenciá-la.
Ademais, com tantos intérpretes e obras, essa é uma tarefa quase que impossível, pois com certeza alguém já escreveu em algum lugar, aquilo que pensamos ser nosso.
Quem escreve com certeza faz consulta, uma vez que a revelação já foi dada:
“Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro;” (Apocalipse 22.18).
A Escritura Sagrada é de todos e a sua interpretação vem do Espírito Santo.
Assim, somos apenas instrumentos para interpretar, aplicar e propagar a mensagem do Reino de Deus:
“...; de graça recebestes, de graça dai.” (Mateus 10.8b)
Não somos donos de nada e muito menos fonte do saber divino. A sabedoria vem de Deus que é dono de tudo e de todos.

II. Voluntariado é coisa do passado...
Muitos querem o galardão no presente.
"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Ap 22.12).
Um colega de ministério recentemente me procurou assustado com o comportamento de certos “cristãos”, que exigiram dele recompensa pelo serviço prestado na Casa do Senhor, nos dias de festa de seu departamento. Até os “consagrados” para o serviço contido em Atos 6.
Isto me fez pensar, ...
- Quando se perde a liderança até o auxiliar do “oreia seca” se torna chefe.
- Quando o voluntariado é extirpado do meio da Igreja a turma de aproveitadores dilapidam as ofertas.
- Quando a membresia só pensa em lograr vantagem, faz com que o coordenador do evento se torne agenciador de mão de obra remunerada.
- Quando a liderança eclesiástica se torna profissionalmente capitalista, as práticas internas são contrárias ao amor fraternal e a favor do oportunismo e esperteza do individualista.
Este é um retrato da teologia da prosperidade, que transforma o gazofilácio da Igreja em caixa de conveniência.

III. Luzeiros em meio a uma geração corrompida
Em qualquer seguimento existe um código de ética.
Do submundo do crime ao conselho das grandes profissões.
Na cristandade não é diferente.
Ser cristão exige uma identidade e comportamento. Sabemos que o manual de vida cristã foi revelado a nós pelo próprio Deus, isto é, a Bíblia. E contamos ainda, com o Mestre Espírito Santo para aclarar possíveis dúvidas.
A Escritura Sagrada não é para ser um objeto na estante ou um amuleto de sorte, mas para ser demonstrada ao mundo pelas nossas atitudes.
“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;” (Filipenses 2.15)
O mundo está cheio de falaciosos ele deseja ver da Igreja o caráter de Jesus, o Filho de Deus, na prática.
O mundanismo não pode corromper os bons costumes da Igreja, mas ela deve influencia-lo com a Palavra da justiça, que liberta e transforma o homem pecador em nova criatura diante do Eterno.

Como você tem influenciado o mundo?

domingo, junho 30, 2013

NOVA GERAÇÃO

I. Geração segundo a Bíblia
“Há uma geração que amaldiçoa a seu pai, e que não bendiz a sua mãe. Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundícia. Há uma geração cujos olhos são altivos, e as suas pálpebras são sempre levantadas. Há uma geração cujos dentes são espadas, e cujas queixadas são facas, para consumirem da terra os aflitos, e os necessitados dentre os homens.” (Provérbios 30.11-14)
Entretanto,...
“Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.” (Eclesiastes 1.4)
E o cristão? O que ele é?
“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” (1 Pedro 2.9)
Você é conhecido por qual geração?

II. Insatisfação da “cyberchurch”
Vivemos num contexto de opções, que é fruto de uma sociedade cibernética e capitalista.
No afã do consumismo a maioria nega-se a pensar e/ou lutar para conquistar aquilo que deseja.
Querem de “mão beijada” as realizações de seus sonhos.
Para estes Deus é empresário, o céu é um mercado, Jesus Cristo é o gerente, o Espírito Santo é o caixa e os Anjos são aqueles que entregam as encomendas em casa.
No deleite de seus lares apertam o botão do controle remoto divino e se dão por insatisfeitos se as encomendas não chegarem no prazo por eles estabelecidos.
Desejam avidamente respostas aos seus anseios e buscam àqueles que prometem satisfazer suas demandas. Pagam a homens o que já foi conquistado na cruz por Cristo.
Enfim, vivem de migalhas lançadas pelos aproveitadores de púlpitos.

Um contra-senso à realidade do Evangelho preconizado pela Igreja primitiva.

III. Deus levanta pessoas para ministérios específicos
A Igreja de forma simétrica às forças armadas tem várias especialidades e especialistas.
“Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.” (1 Coríntios 12.12)
Faz-se necessário cada um conhecer seu talento e administrá-lo da melhor forma possível.
Em vez de ficar "babando" e se "realizando" no ministério do próximo, tenha atitude de você mesmo fazer a diferença.
O maior referencial da Igreja é Cristo que nos chamou para testemunhar as Boas Novas.

sexta-feira, maio 31, 2013

ATALAIA NUMA SOCIEDADE INSANA

I. Insanidade etnocêntrica
Vivemos momentos de duras críticas às ideologias culturais, no que concerne a crença.
Nesse contexto, não cabe a chancela de “ser alienado” àquele que professa uma religião, mesmo que seus fundamentos possam a primeira vista, parecer arcaicos e anacrônicos.
Ser alienado:
- é viver uma vida sem sentido, sem causa e sem ideal;
- é acordar sem a esperança de outro amanhã;
- é ter a visão mesquinha de que a vida só se restringe a este espaço temporal;
- é pensar que tudo é obra do acaso, uma vez a própria ciência se dobra ante o “ponto zero” (gênese do universo);
- é agir contra os princípios balisares da humanidade, como: respeito à vida, a família, ao semelhante,...
- é corromper os bons costumes em busca de seus interesses somíticos;
- é viver seus dias e no fim de tudo achar que nada valeu a pena.
Por isso, a violência apregoada na mídia é apenas o reflexo a vituperação dos valores sociais e o menosprezo do Estado com “res publica”.
Uma sociedade equilibrada não age de forma racista, mas respeita a diversidade de pensamento.

Enfim, a sociedade colhe o fruto de seu próprio desatino.

II. “Paroleiro”, mas atalaia
Imagine o que aconteceria se cada cristão agisse na atualidade como o apóstolo Paulo.
“E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria... E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele; e uns diziam: Que quer dizer este paroleiro?...” (Atos 17.16-34)
A acomodação de um grupo favorece o crescimento de outro. O clima de euforia na Igreja pode dar lugar ao choro ante a perseguição.
A prática do Evangelho está sendo rotulada de racista, a Bíblia como livro arcaico de visões preconceituosas e anacrônicas.
Paulo disputava espaço para anunciar o Evangelho. Filósofos contendiam com ele. Era chamado de “paroleiro”, porém não deixava de anunciar Jesus e a ressurreição.
Fomos chamados para testemunhar ao mundo que Jesus Cristo é o Salvador.
“A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Isaías 6.8)

terça-feira, abril 30, 2013

O ALVO DA IGREJA NUMA SOCIEDADE SEM PRINCÍPIOS


I. Qual tem sido o alvo da igreja?
Nosso foco é anunciar Cristo ao pecador. É resgatar vidas acorrentadas no reino das trevas. É levar libertação aos cativos e oprimidos.
“Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” (Efésios 6.12)
O cenário antagônico aclarado nas redes sociais quanto à diversidade cultural, não passa de uma estratégia, para afastar ainda mais a igreja de sua responsabilidade.
Não gastemos nossas energias em vãs dissensões, lançando pérolas aos porcos.
O poder da Igreja não é demonstrado pela força do debate, mas na transformação de pecadores em novas criaturas.
A Igreja deve se preocupar apenas em pregar o Evangelho, o restante Deus cuida, pois o dono da obra é Ele.

II. Uma sociedade sem princípios é regida pela anarquia
A liberdade tão sonhada pelo homem é utópica, uma vez que ao nascermos somos inseridos num contexto de moralidade que nos molda e assegura a convivência com nossos patrícios.
Esses valores que determinam nossa conduta devem ser respeitados por todos, uma vez que a violação deles provoca desequilíbrios e desigualdades.
A perda dos valores sociais e dos referencias da família, proporcionam uma sociedade banal e alienada.
Apesar de o Brasil ser um país laico por sua Constituição, é notório que a sua fecundação se deu sob a égide do cristianismo, implantado pelos colonizadores jesuítas.
Vemos que os princípios bíblicos estão inseridos na história da humanidade, inclusive em nossa nação, negá-los é rejeitar a própria existência.
Qualquer mudança na fonte das normas que fundamenta uma cultura, não é alcançada pela ameaça de uma minoria, mas definida pela consciência do todo.
Esse tipo de mudança advém de um processo lento e desgastante.
A maneira como esse tal grupo alardeia e faz ouvir a sua voz teria menos resistência social se usassem os caminhos de uma conscientização pacífica e democrática.
III. O Evangelho traz mudança de vida
Sempre existiu oposição às comunidades cristãs quanto a sua regra de fé e prática de vida.
O fundador, Jesus Cristo, não esteve isento desses “críticos”.
Entretanto, para as críticas, perseguições e mortes, Ele deixou uma mensagem de amor, unidade e paz.
Conhecido não por palavras, mas por atitudes. Não fez acepção de pessoas, pois o destinatário das Boas Novas é o mundo.
Seus milagres eram notórios, por isso:
- cegos enxergavam, mudos falavam, surdos ouviam, paralíticos andavam, leprosos ficavam sãos, prostitutas voltavam a ter vidas descentes,...
Nesse sentido, a palavra "EX-ALGUMA COISA" é comum nas Igrejas.
O maior exemplo foi na cruz, onde um ladrão encontrou a salvação (EX-LADRÃO), tornando-se um filho de Deus.
A Igreja como sucessora de suas ações deve continuar transformando vidas, levando o Evangelho a toda criatura.
Mostrando para a sociedade que Jesus Cristo tem poder para mudar a realidade do ser humano. De tirá-lo da sarjeta para uma vida digna.
Por isso, o papel social da Igreja é percebido no resgate daqueles que vivem sem esperança, felicidade e paz.

domingo, março 31, 2013

A INÉRCIA CONDUZ A INEFICÁCIA

"Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;” (Mateus 5.13-14)

A Igreja foi convocada para influenciar o mundo e não por ele ser influenciada.

Hoje prolifera a comunidade da ostentação e do barulho, mas de pouca efetividade.
A visibilidade de muitas igrejas não advém da prática do caráter de Cristo, mas de uma imagem egocêntrica e antropocêntrica de pseudos deuses, bajuladores da prosperidade e usurpadores da Glória Divina.
Pessoas que se gabam do saber, mas são massas de manobra nas mãos dos espertalhões de púlpitos.
Comunidades cheias de vasos vazios, sem conteúdo e utilidade.
Perderam-se o sentido de existir.
Lamparinas vazias em mãos de zumbis.
Crentes insossos que não conseguem contagiar com a graça divina nem os de sua casa.
Para influenciar o mundo com Cristo, primeiro temos que ser influenciado por Ele.

quinta-feira, fevereiro 28, 2013

LIBERDADE DE EXPRESSÃO


 No Brasil é garantia Constitucional.
“Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. (Filipenses 2.10-11)
Em pleno século 21 pessoas agem como se ainda estivessem no período eolítico.
Induzir o ódio contra qualquer segmento mostra o lado de uma sociedade alienada e embrutecida. Faz-se necessário respeitar religiões milenares.
Quando se abre mão do diálogo nasce incoerência, o pedantismo e o fanatismo.
Ser cristão é mais do que uma ideologia, trata-se de uma opção de vida.
Foi-se o tempo em que o segmento comportava apenas os menos favorecidos.
Hoje a igreja convive com várias classes sociais, raças, gêneros e etnicidades, pois o Evangelho de Cristo é Universal.
Chamar a Igreja de grupo de incultos é o mesmo que rasgar a história do saber, visto que de seu seio brotaram verdades científicas, balizares da sociedade atual.
O cristianismo em sua história venceu várias crises sociais instigadas por pessoas, grupos, instituições e governos.
Tentaram várias vezes silenciar e extinguir a voz cristã, porém, tais manifestações não lograram êxito. Isto porque, seu dono não é homem, mas o próprio Deus, Criador do céu e da terra.
Por isso, expressamos ao mundo as verdades contidas na Bíblia, nosso Manual de Fé, tendo-a como âncora, escudo e esperança.

quinta-feira, janeiro 31, 2013

CAMPANHA "TROQUEM AS PEDRAS POR PÃES"


 “E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede.” (João 6.35)
Quero fazer menção a duas turmas, dentre várias que fizeram parte do ministério de Jesus, que de forma simétrica fazem parte da igreja hodierna.
A primeira está contida no Evangelho de João 8.1-11, que trata da turma dos acusadores que com suas pedras em mãos julgavam seu semelhante. Podemos retirar do texto:
a) causa – adultério
b) ação do Mestre – perdão
c) conseqüência – dispersão da multidão de acusadores
A segunda está contida no Evangelho de João 6.1-14, que trata da turma que auxiliou o Mestre a trazer saciedade a uma multidão faminta. Podemos retirar do texto:
a) causa – turma ansiosa por ouvir o Mestre, esqueceu de se alimentar
b) ação do Mestre – providenciou por meio do milagre a multiplicação dos pães e peixes
c) conseqüência – multidão saciada fisicamente e espiritualmente
A que turma você pertence? A que tem pão ou pedra nas mãos?