quinta-feira, dezembro 31, 2009

GIDEÃO

Atendendo o chamado de Deus
Jz 6.11-16


INTRODUÇÃO
Passagem que retrata extremos: vislumbrar saída em meio ao caos, de baixa-estima a homem corajoso, número de guerreiros 300 x 135.000, objetos em vez de armas de guerra. Mostra o agir de Deus que muitas vezes não encontra respaldo na lógica humana. Porém, a sua presença é garantia de vitória, basta apenas crer como veremos a seguir.


I. GIDEÃO E SEU CHAMADO
1. A situação do povo
a) Josué morre, segue-se 03 séculos sem um líder nacional (Jz 17.6; 21.15), período de anarquia;
- confederação de tribos que antecede a monarquia;
b) Seqüência de apostasia – opressão – arrependimento – libertação - avivamento;
c) Opressão midianita por 07 anos, em virtude da apostasia depois do avivamento nos tempos de Débora (40 anos);
- desciam em bando e saqueavam a colheita e o rebanho de Israel, como gafanhotos, assim o povo buscava esconder a produção;
- o povo se escondia em cavernas e covas e era perseguido nas montanhas (Juízes 6:2)
- não usufruiam do fruto de seu labor, causa da infidelidade;

2. Gideão escolhido por Deus
a) Da família de Abiezer, origem camponesa da aldeia de Ofra (oeste do Jordão), filho de Joás, da tribo de Manasses;
b) Os juízes exerciam papel político e militar diante do povo, 15 ao todo (1375 a 1050 a.C);
- dentre eles nos ateremos a história de Gideão, o sexto Juiz (Jz 6 a 8);
c) É neste contexto que acontece o encontro do Anjo com Gideão (Jz 6.12), no meio do caos;
- malhando trigo no lugar onde deveriam ser espremidas as uvas
- Deus sempre chama homens trabalhadores e ocupados;
d) Na saudação do anjo há um elogio a sua pessoa;
- sente-se limitado e incapaz para tão grande obra, argumenta família insignificante e pequena de uma tribo sem importância (imagem negativa de sua pessoa);
- no chamado a obra nos revelamos pequenos, sendo essa a garantia da vitória;
- pede sinais para a aceitação do chamado;
- a promessa vem envolta de sinais: a) Oferta de Gideão consumida pelo fogo; b) Orvalho molhar uma porção de lã sem molhar a terra em volta dela (Jz 6.36-38); c) o contrário a lã seca no meio de terra molhada (Jz 6.39-40); d) Conversa de soldados midianitas, confirmando a sua vitória (Jz 7.9-15);
e) A presença de Deus é questionada por Gideão, convocado para ir sozinho (Jz 6.14);
- Gideão torna-se um líder corajoso, valente e destemido nas mãos do Senhor;
- recorda os feitos de Deus e encoraja o povo a vitória;
f) Suas qualidades: trabalhador, precavido, humilde, sincero, prudente e temente;
g) É na incapacidade e na dependência que Deus age, pois é nele que vem a verdadeira força (Ef 2.8-9; Fp 4.13);
- o segredo é confiar na promessa do Senhor “Eu estou contigo!” (Jz 6.16);
- Deus cumpre suas promessas (Jz 6.16; 7.7,22; 8.10-12);
- a presença de Deus é garantia de vitória (Jo 1.14; 14.23)

II. GIDEÃO E SEUS PASSOS PARA A VITÓRIA
1. Coloque sua casa em ordem
a) Deus prova a fidelidade de Gideão
- destruir a idolatria da casa de seu pai “Joás”, culto a Baal (Jz 6.25-27);
- baal divindade fenícia que trouxe grandes prejuízos ao povo de Israel;
- obedeceu o chamado de Deus, derrubou o altar e cortou o bosque da romaria numa noite (v. 27);
- erigiu no lugar um altar dedicado ao Senhor e ofertou sacrifício;
- por causa disso recebeu o nome de Jerubaal (aquele que contende com Baal);
- jurado de morte, seu pai o defende mostrando entender o significado do ato;
b) Responsabilidade com a família
- filhos obedientes dando honra aos pais (Ef 6.1-3);
- respeito e amor no relacionamento conjugal (Ef 5.25; 1Pe 3.7; Tt 2.4-5);
- estabelecer os princípios cristãos (Dt 6.6-7; Ef 6.4);
- conduzir s família no serviço do Senhor (Js 24.15)

2. Busque orientação divina
a) Convoque a ajuda dos irmãos (Jz 7.12)
- sob a orientação do Espírito Santo toca a trombeta e convoca a nação;
- se reúne com campo (vale de Jezreel) de batalha 32.000 israelitas contra 135.000 midianitas (4 contra 1) Jz 8.10;
- para Deus o número era excessivo, Ele desejava mostrar seu poder ao livrar o povo;
b) Deus estabelece duas orientações:
(1) na primeira 22.000 homens retornam (13,5 contra 1)
- teste: covardes, medrosos e temerosos (no exército de Iahweh não a lugar para estes);
(2) na segunda 9.700 homens retornam, sobram apenas 300 (450 contra 1)
- teste: forma de beber água
- com uma mão buscava a água e levava a boca, estando a outra livre para a espada, olhos atentos, vigilantes, dignos de compor o exército,...

3. Siga as estratégias divinas
a) A estratégia divina não fazia nenhum sentido com a militar, porém trouxe a vitória
b) Dividiu-se os 300 em três grupos, que saem com trombetas, cântaros vazios e tochas;
- o toque das trombetas (heb. shofaroth), chamado ao ajuntamento, liberdade, atitude, postura,...
- os cântaros vazios, escondiam as tochas acessas, até serem reveladas, simboliza o homem templo do Espírito Santo, que guarda a Luz do Evangelho, que precisa ser quebrado no arraial do inimigo (Sl 119.11; Lc 17.33)
- tocha acessa sinal de vida, renovo,chama de inquietação, determinação, fé, ganhar almas;
- atender o chamado, entregar nossas vidas ao Mestre e revelar a luz do Evangelho ao mundo, demonstra o processo do cristão aqui na terra;
c) A noite cercaram o arraial do inimigo, após o sinal quebraram o cântaro, seguraram as tochas e gritaram “À espada, pelo Senhor e por Gideão”
- os inimigos ficaram confusos, se feriram e fugiram apavorados;
- a vitória veio sem o uso da espada;
d) Deus usa as coisas que não são para confundir as que são (Rm 8.31);
- ele não precisa de táticas humanas para conceder a vitória a um filho seu (Jr 17.5);
- uns fazem estratégia de plantar, outro de regar e outro de colher, mais o crescimento vem dEle;
- a glória é dEle (Gl 6.14)

4. Não desvie do alvo
 a) O perigo da conveniência (Jz 8.1-21)
- homens da cidade de Sucote e Penuel, com medo de ofender o rei dos midianitas, recusaram-se a sair à batalha e a servir pão ao exército de Gideão;
- após a vitória se achegaram aos servos do Senhor;
- preocupação política ao invés de convicção espiritual
b) Gideão castigou essas cidades pelo comportamento daqueles que ficaram em cima do muro
- o servo de Deus tem que tomar posição (Js 24.14-16; 1Rs 18.21);
- no exército de Iahweh não há lugar para covardes (Gl 1.10)
c) Cuidado com os agrados após a vitória
- procuraram fazer Gideão rei, mas ele recusou, pois Iahweh era o verdadeiro Rei;
- Gideão recebeu presentes (ouro) advindos do despojo;
- fez uma estola sacerdotal que se tornou uma espécie de ídolo levando o povo a apostasia de novo (Jz 8.22-35);
- cuidado para não criar idolatria ou ser idolatrado! (1Co 11.1; Its 5.21,22)

5. Lições
a) Deus chama pessoas ocupadas – quantidade não é sinal de qualidade;
b) Cumpra a risca a vontade de Deus, mesmo que pareça sem nexo;
c) Coloque a casa em ordem para que a bênção de Deus venha;
d) A fidelidade traz a certeza da vitória (Tg 1.22-25);
e) Não seja tímido, covarde e medroso

CONCLUSÃO
A história de Gideão é um exemplo de fé, humildade, coragem e dedicação (Hb 11.32), mostra o que Deus pode fazer com um homem que se coloca a sua disposição. E você? Qual é a sua posição? Existe um IDE a ser cumprido por mim e por você?


segunda-feira, novembro 30, 2009

SOMANDO A EXISTÊNCIA O QUE NÃO EXISTE


 Rm 4.17

INTRODUÇÃO
A fé nos dias atuais é tida como algo inatingível. A incredulidade, advinda do aumento do mundanismo, da libertinagem e do evangelho de facilidade, conduzem até os escolhidos para uma vida de derrota e sem gozar as promessas de Deus. O texto em questão é um alerta!

I. A SOBERANIA DE DEUS
1. Governa todas as coisas
a) A criação (1 Cr 29:11,12; Sl 10:16; 24:8; 29:10; 48:2);
b) A administração de todas as coisas criadas (Jó. 42.2; Sl. 115.3; 135.6; Dn. 4.35).


2. Está no controle de todas as coisas – (Jó 42:2; Sl 115:3; 135: 6; Dn 4:35).
a) Os reis da terra estão sob o controle de Deus (Pv 21:11; Ap 19:16);
b) Os acontecimentos humanos estão sob o seu controle (Dn 2:7; 4:17; Is 55:11);
c) Os anjos estão sob o seu controle (Cl 1.16; Jó 1.6; 2:1);
d) Os anjos maus estão sob o seu controle (Ef 1:21; Fl 2:10; Is 45:22,23).
e) O próprio Satanás está sob o seu controle (Jó 1:6; 2:1; Mt 8:29; Ap 12: 9, 12).

II. A SOBERANIA DE DEUS E A FÉ HUMANA
1. O que é fé
a) “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem” (Hb 1.1)
b) Não é uma emoção e sim uma certeza


2. A fé na vida dos personagens bíblicos
a) Quando exercitada promoveu milagres – caminhada no deserto, esterilidade, curas
b) Quando ignorada desencadeu – derrotas, doenças, aflições


3. Retrato dos dias atuais
a) Pouca fé (mundo/Igreja) – falta de esperança;
b) Contrasenso igreja numerosa, com fé minúscula
c) A incredulidade mata a fé


4. O cristão e a fé
a) A fé precisa ser exercitada
b) O que é nascido de Deus vence o mundo pela fé (1Jo 5.4) - crer no impossível, no sobrenatural
c) Temos necessidades e passamos por aflições (Jo 16.33) – porém nossa fé em Deus não pode desvanecer;


5. Exercitando a fé
a) Exercitar a fé é tomar atitudes, opções, decisões e escolhas de acordo com o que a Palavra de Deus nos transmite.
b) O Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem (Rm 4.17).
c) A fé move o agir de Deus – no tempo certo a providência chegará a sua tenda (Jo 7.6);
d) "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé." (1 João 5.4).

CONCLUSÃO
Devemos estar firmes e fundados na fé, na confiança em Deus para resistirmos as astutas ciladas do inimigo. (Ef 6.11)

sábado, outubro 31, 2009

MULHERES AONDE ESTÃO AS SUAS LÁGRIMAS?


Sl 56.8



INTRODUÇÃO
O choro é inerente a vida do ser humano, desde quando nasce até quando morre. Se manifesta nos mais variados contextos, desde a alegria até a extrema tristeza. Neste texto Davi destaca três acontecimentos: Deus conta os passos do perseguido, recolhe as lágrimas dos aflitos e as registram em seu livro.


I. CONTASTE OS MEUS PASSOS

1. Quando sofri aflições
a) O estado de Davi
- trata de um Salmo de lamentação – oração rogando o livramento de inimigos pessoais;
- encontrava-se banido de sua pátria e perseguido por Saul (1 Sm 21.10);
- cansado e angustiado, relembra a trajetória da fama de grande guerreiro a um foragido morimbundo;
- em terras estrageiras (Gate) em meio a seus inimigos (filisteus), expressa esta oração a Deus;
b) Num estado de ameaça somos levados a confiar no Senhor (Pv 3.5)
- entregar o nosso caminho (Sl 37.5), pois ele é o nosso refúgio (Sl 46.1);


2. Quando sofri perseguições
a) Deus está atendo aos nossos flagelos e sensível a nos ajudar
- nada foge aos Seus olhos (Sl 139), o Pastor cuida e vela pelas ovelhas;
- contar os passos dá idéia de acompanhar atentamente os movimentos;
b) Literalmente significa perambulações/inquietude
- idas e vindas causadas pela ansiedade, stress, depressão,...
c) Idéia de desassossego mental
- remexer no leito, atordoado pelas angústias, onde nossa fé é desafiada (Sl 42.3);


3. Quando chorei
a) O choro se manifesta num contexto de:
- ira, afronta, emoção (Jr 9.1), dor, tristeza (Mc 9.23,24), saudade, perda (Jo 20.11-16), ganho, arrependimento (Lc 22.61,62), desânimo (2Tm 1.4), preocupação (At 20.31), devoção (Lc 7.37-39);
- em lugares isolados, públicos, sociais, casuais,...
- é mais fácil chorar com os que choram do que sorrir com os que sorriem (Rm 12.15)
b) A bìlbia relata vários personagens chorando:
- “mulheres,...”: Agar (Gn 21.14-20), Ana (1Sm 8-11,27), Marta e Maria (Jo 11),...;
- “homem não chora....” sera? Ezequias “acrescentado dias” (Is 38.1-5), Jeremias “juizo de Iahweh Jerusalém” (Jr 9.1), Daniel “o povo no cativeiro” (9.3-5), Timóteo (2Tm 1.4), Jesus chorou por Jerusalém (Lc 19.41), por Lázaro (Jo 11.35) e no Getsemani ; Paulo “despedida dos efésios” (At 20.31),...;
c) Davi era um homem segundo o coração de Deus, pois demonstrava sinceridade (At 13.22)
- pecava, porém derramava seu coração em súplicas e adoração diante do Senhor (Sl 32.3-5);
- muitos querem ser super-herois e estão sofrendo depressões, desilusões,...
d) Outros casos:
- choro pelas coisas do Egito: cebola, alho, pepino (Nm 11.4-6);
- choro pela família (Lc 23.18), choro da nação (Ed 3.13; 10.1);
- e você por quem tem chorado?


II. RECOLHESTE AS MINHAS LÁGRIMAS
1. Lágrimas que falam
a) Lágrimas
- revelam o íntimo, i.e, o interior, sendo o mais puro sentimento humano;
- demonstram fragilidade e depedência ante uma situação de ameaça;
- demonstram gratidão e júbilo ante uma situação de vitória;
b) Tipos de lágrimas
- as que apenas descem pelo rosto e as que brotam de um coração fiel;
- uma vez vertidas trazem alívio a alma ante a emoção de perda ou de vitória;


2. Lágrimas recolhidas
a) Deus vê as nossas lágrimas
- Deus não despreza um coração fiel, contrito e quebrantado (Sl 51.16-17);
b) Odres eram feitos de pele
- caracterizado pela resistência e flexibilidade, sendo usados para conter vinho, água, óleo, leite...;
- idéia também de vasilhas, frascos, recipiente,...;
c) Em vez de secadas foram recolhidas
- Deus recolhe as lágrimas dos fieis, isto significa que Ele não esqueceu seu sofrimento;
- gesto de amigo intimo e presente;


3. Lágrimas guardadas
a) Estão registradas no Livro de Deus
- para servir de testemunho/memorial diante de Deus do fator causador;
- retrata a fidelidade e renúncia do justo ante o tormento de pessoas iníquas;
b) Deus vê, guarda e anota
- Ele não ignora o clamor de seu povo (Is 25.8; Ap 21.4);
- "Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados." (Mt 5.4);
- em Cristo somos aliviados das dores, cansaços, aflições,... (Mt 11.28-29);
- na nova Jerusalém não haverá choro “..Ele enxugará....” (Ap 7.16,17);
c) “O choro pode durar uma noite mais a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5)
- elas são canais para que se cumpra a vitória de Deus em sua vida;
- amados aonde estão as suas lágrimas?


CONCLUSÃO
Num contexto de dor somos levados a resmungar, lamentar e questionar a ação de Deus (Rm 9.20). Entretanto, Cristo foi tentado em todas as coisas (Hb 4.15), porém nos disse: “No mundo tereis aflições; mais tende bom ânimo, eu venci o mundo. (Jo 16.33). “Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes.” (Sl 126.5,6)

quarta-feira, setembro 30, 2009

ODRE NOVO VINHO NOVO


Mc 2.22



INTRODUÇÃO
O texto fala sobre as Boas Novas, a mensagem da cruz que é loucura para os homens, a qual ultrapassa as práticas e costumes antigos (1Co 1.23). Demonstra as controvérsias de Jesus ante as tradições da Lei. A graça vai além da Lei, é mais ampla e abrangente.

I. ODRES VELHOS
1. Símbolo do Velho Homem
a) Odres feitos de pele
- caracterizado pela resistência e flexibilidade;
- usados para conter vinhos, porém ficavam estragados, rígidos e ressecados com a idade;
b) Retrata o antigo Adão, decaído no pecado (Rm 5.12)
- pecado que foi passado para sua geração;
- o homem passou a ser gerado no pecado (Sl 51.5; Rm 3.23);
- impossibilitado de se reconciliar com Deus;
c) Não suporta a glória de Deus
- diante da santidade de Deus, o pecado é consumido;
- o homem natural não resiste a presença da glória de Deus;


2. Odres são limitados, e podem romper-se
a) Já foram dilatados pelo uso e tempo
- o pecado fermentou em sua vida estragando o recipiente;
- o material residual provocaria uma rápida fermentação provocando o rompimento;
b) Colocar vinho novo levará a outro processo de dilatação
- este processo conduz ao rompimento (Jó 32.19);
- são impróprios, pois o novo dentro do velho, faz o antigo explodir;
- novas verdades causas controvérsias que tendem a divisão ou ao avanço;


II. VINHO NOVO
1. Símbolo do Evangelho “Boas Novas”
a) Vinho Novo
- suco fresco de uva, que ao ser colocado no odre começava o processo de fermentação;
- este processo esticava o couro;
b) Jesus não veio introduzir o Evangelho na Lei, e sim a Lei no Evangelho
- práticas e rituais antigos, meios humanos falhos;
- sua pregação é perfeita e eficaz, mudando a estrutura;
- suas verdades ultrapassavam as estruturas antigas, era universal e não local;
c) A mensagem da Cruz era revolucionária
- arrependimento e abandono do pecado aceitando o sacrifício substitutivo de Cristo;
- a espiritualidade que Cristo veio trazer não era para ficar presa a antigos legalismos;
- a grandeza de Deus não está presa às nossas concepções de certo ou errado;
- Jesus escandalizou o sistema religioso de sua época! Contrapondo-se a um sistema obsoleto e infrutífero;
d) Seu projeto foi nos tornar Filhos de Deus (Jo 1.12-13)
- por meio de seu sacrifício e não através de obras mortas;
- não são os são que precisam de médicos e sim os doentes (Lc 5.31,32);


2. Retrata a plenitude de Deus no cristão
a) Transmite a idéia de alegria, gozo espiritual, festa, júbilo
- Jesus é nossa alegria, pois por meio dEle alcançamos a Salvação (Mt 9.15; Gl 5.22);
b) O vinho novo faz pressão, assim é a vida de quem é cheio da graça de Deus;
- andar cheio do Espírito Santo como no dia de Pentecoste (Ef 5.18; Lc 4.1; At 2.4);
c) Características de uma pessoa cheia do Espírito Santo
- a velharias do mundo não permanecem na casa habitada pelo Espírito Santo;


3. O vinho novo e as tradições
a) O cristianismo voltou ao legalismo
- estruturas falidas, composta por homens mundanos, imorais e idolatras que tentam subjugar a igreja do Senhor ante seus interesses pessoais;
- a mensagem da cruz continua a mesma, não mudou, os odres é que se tornaram velhos;
b) A igreja presa a tradições
- o ritualismo das liturgias, o esfriamento espiritual, a perda da unção e a proliferação do simbolismo;
- igrejas clubes sociais que deturpam o Evangelho, na busca de manter o templo cheio;
- “Evangelho show”, pregadores, cantores, pastores, ministros e membros capitalistas;
c) O perigo do não bíblico
- no afã da libertinagem quebram princípios e doutrinas essenciais da mensagem da cruz;
- positivismo, determinismo, teologia da prosperidade, o “nada a ver” o “não faz mal”;


III. ODRES NOVOS
1. O projeto de Cristo
a) Retrata o novo Adão, a nova criatura (Cl 2.12)
- não podemos ser odres velhos e sim regenerados em nova criatura, odres novos (2Co 5.17);
- regenerada para suportar a Glória de Deus (Jo 3.3; 1Pe 1.23);
- Deus quer mudar nossa estrutura por completo;
b) Não há como receber o novo mantendo as práticas antigas
- a Graça é para a nova criatura, que sempre está renovando seu entendimento (Rm 12.1-2);
- seria como lançar pérolas aos porcos (Mt 7.6);
c) Só é possível abandonar o pecado quando se morre para ele
- só assim, estamos aptos para receber a presença de Deus;
- renunciar o “eu”, a cada dia, pegar a cruz e seguir a Jesus (Lc 9.23);


2. Fruto da Obra Redentora
a) Tesouros em vasos de barro é a Salvação de nossas vidas
- a presença do vinho novo no odre novo;
- ambos se conservam;
- o que vem de Deus é mais do que podemos compreender (1Co 2.9; Jr 33.3);
b) O processo de fermentação
- é o passar do tempo (provações, aflições), frente ao poder (dínamos) do Espírito Santo;
- promove a excelência de nosso caráter;
c) Conduz a santidade de vida
- não vive em pecado (1Jo 5.18);
d) A pressão do Evangelho, conduz o cristão a anunciar a nova aliança aos homens
- a expansão do Reino se dá quando mais odres vão se colocando ao serviço do Mestre;
e) Existe a promessa do derramar de vinho novo (Jr 13.12), contudo o odre precisa ser novo
- enfatizamos muito o vinho e pouco o odre;
- prega-se muito o poder e unção, mais pouco a mudança interior (moral, caráter, personalidade);
- o perigo está no odre e não no vinho;
- quando o avivamento é feito em odres velhos sua durabilidade é pouca, porém quando é feito em odres novos sua permanência é longa;


CONCLUSÃO
Verifica-se que a promessa advinda de Cristo, só é habitável em odres novos (Nova Vida), gerada de uma semente incorruptível. Nestes dias, Deus anseia por odres novos para romper estruturas falidas. Você se candidata? Seja um odre novo e receba vinho novo!

segunda-feira, agosto 31, 2009

CHIBOLETE OU SIBOLETE?


Jz 12.4-6



INTRODUÇÃO
O livro de Juízes trata do assentamento do povo de Israel na terra prometida. Período que antecede a monarquia, aproximadamente 300 anos desde a morte de Josué. O governo se dava por meio de juízes. Apostasia  opressão  arrependimento  libertação.
O texto trata da sexta apostasia do povo de Israel, que se encontrava quase totalmente entregue à idolatria. O castigo veio por meio dos amonitas. Clamaram ao Senhor, porém pela primeira no livro vemos que Deus se recusou a ouvi-los (Jz 10.16), lembrando-os dos livramentos anteriores (Jz 10.13).


I. CONTEXTO HISTÓRICO (Jz 10.6-12.7)
1. O homem Jefté, hb. “Deus abre” (11.1-11)
a) Filho de Gileade, famoso pela sua heróica ousadia;
- por ser filho de uma prostituta, foi expulso da casa de seu pai pelos outros irmãos, para não ter direito a herança;
- habitou na terra de Tobe (frutífera, boa), junto com homens levianos, indisciplinados e violentos;
- sua atuação se deu na porção oriental do país (transjordânia);
- tornou-se poderoso guerreiro, líder de um violento bando de aventureiros (roubos e assaltos);
b) Chamado de volta do exílio para liderar Israel no combate contra os amonitas (11.4-11)
- diante da opressão Israel reconhece a fama de Jefté, se humilham, colocando-o na posição de um pequeno rei;
- o indesejável torna-se desejável, de bastardo a rei local, da zombaria para aplausos;
- no meio da crise pessoas de atitudes se sobressaem, tenha atitude e sua vida vai mudar;
- o preço da ajuda era ser o líder no tempo de guerra e também de paz;


2. O livramento veio por intermédio de Jefté (Jz 11.12-40)
a) Tenta negociar a possessão das terras com o inimigo em vão;
- o Espírito do Senhor veio sobre ele, capacitando para a liderança militar;
b) Faz um voto precipitado a Deus, de que, ao retornar de Amom em paz, devotará a Deus a primeira pessoa que de sua casa sair ao seu encontro (11.30-31);
- sacrifício humano, mostra a situação dos valores morais e espirituais em Israel (Lv 18.21);
c) Subjuga Amom (11.32-33) e ao voltar para casa, em Mispá, é a sua própria filha que lhe sai primeiro ao encontro, correndo, com alegria pela vitória de Deus (11.34-40);
d) Jefté cumpre o seu voto, não mediante sacrifício humano, pagão, segundo os ritos do baalismo, mas devotando esta filha única ao serviço exclusivo na casa de Deus, para Seu louvor.
- tentou comprar favor de Deus, transformando o júbilo da vitória em comoção e tristeza;


II. CIÚMES DOS EFRAIMITAS (Jz 12.1-7)
1. O protesto dos efraimitas (12.1-4)
a) Se levantam contra Jefté porque não foram convocados para lutar contra Amom;
- descontentamento por Jefté ter negligenciado sua ajuda;
- havia disputa pela liderança do território, Jefté após a vitória ameaçava sua autoridade;
b) Na sua arrogância os efraimitas montam um exército e marcham contra Jefté;
- dá a entender pelo texto que os efraimitas foram convocados e negaram ajuda;
- Jefté atribui a vitória a Deus, mesmo com um exército desfalcado alcançou êxito;
- insultando os gileaditas de fugitivos e parasitas, não temeram o vitorioso Jefté;
c) O perigo da rebelião
- com hostilidade rejeitam as argumentações de Jefté, invejando sua vitória;
- contenda gerada por jactância, individualismo, fama, status, posição, ... trazem sérios prejuízos;


2. São repelidos por Jefté (12.5)
a) De uma guerra externa a uma guerra civil;
- os gileaditas tiveram uma vitória esmagadora, perseguindo e matando sem nenhuma compaixão;
b) O rio Jordão não podia ser atravessado em qualquer lugar;
- os gileaditas tomaram os vaus dos Jordão (lugares que se podiam passar);
- evitaram a fuga dos efraimitas;
3. A verdadeira identidade (12.6)
a) Na fuga os rebeldes não podiam ser distinguidos por sua aparência;
- os efraimitas ao chegarem a terra prometida se estabeleceram na parte central da Palestina, porém se mantiveram longe dos demais;
- não procuraram agregar as demais tribos, se opuseram a alguns personagens bíblicos, criaram seu próprio dialeto, perderam a antiga identidade;
- o perigo do nada a ver, tudo é lícito, ...;
b) O sotaque revela a origem;
- sabiamente todos aqueles que negavam origem efraimita eram submetidos a um teste de pronuncia;
- no Brasil temos vários sotaques que revelam a região de nascimento;
- os efraimitas não conseguiam pronunciar o som “x”, sendo assim facilmente detectados;
c) A senha para a vida era a palavra “chibolete”;
- chibolete significa grão de ceral;
- os efraimitas não pronunciavam “Chi” (xi) e sim “si”, isto é, sibolete;
- morrem ao todo, 42.000 efraimitas nos vaus do Jordão;
- este fato proporcionou o fim da guerra civil, conferindo a Jefté paz e descanso, por seis anos, quando morreu (12.7).


III. A IDENTIDADE DO CRISTÃO
1. Os falsos cristãos terão um triste fim:
a) “Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.” (Mt 7.22-23);
- naquele dia o joio será separado do trigo e lançado no fogo (Mt 13.30);
b) Deus conhece o interior, não adianta fingir que é santo e salvo (1Sm 16.7; Pv 20.27);
- não adianta ficar na igreja e no mundo, quem age assim, saiba que Deus já o rejeitou (Mt 6.24);
- não adianta vestir-se como crente, falar como crente, se por dentro é sepulcro caiado;
- o lobo pode vestir-se como ovelha, produzir sons de ovelha, comer capim, mais ainda é lobo;
c) Sinais da decomposição:
- apatia, falta de tempo para a obra de Deus, desânimo, individualismo, inveja, egoísmo, auto-suficiência, subjugar o humilde, dissensão/fofocas, e outros males;
- a falta de comunhão com o corpo conduz o membro afastado a decomposição (pecado e morte);


2. Deus quer o todo e não o resto
a) Quando nos afastamos do Senhor e da igreja;
- desenvolvemos comportamentos diferentes daqueles que irão herdar a vida eterna (Gl 5.19-23);
- deixamos de expressar o fruto do Espírito, dando projeção ao homem carnal (1Pe 2.11);
b) A totalidade humana (Mc 12.30):
- “de todo o seu coração”  homem emocional;
- “de toda a sua alma”  homem espiritual;
- “de todo o teu entendimento”  homem racional;
- “de todas as tuas forças”  homem físico;
c) Falar “chibolete” é:
- ter intimidade com Deus e comunhão com o próximo;
- ser fiel em todo o tempo, fazendo a vontade do Pai (Mt 28.19-20; Lc 4.18-19; 2Pe 3.9);
- viver em santidade de vida pela orientação do Espírito Santo;
- refletir Cristo em nossa vida, para que o mundo seja transformado (Rm 12.1-2);
- é amar o próximo como Cristo nos amou (Ef 5.1-2).
d) Que identidade é a nossa? Que aparência temos?
- é difícil sabermos quem é cristão ou não.
- não há diferença na aparência: roupa, música, comportamento na sociedade, política,...
- vivemos uma crise de identidade onde viver o Evangelho é vergonhoso e o “ter” sobrepõe o “ser”;
e) Deus conhece os seus e com eles têm compromisso.
- vida em pecado, sem estar cativa a Jesus, não tem como ser abençoada (Jo 15.7);


CONCLUSÃO
“Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 10.32-33)
“Logo depois, aproximando-se os que ali estavam, disseram a Pedro: Verdadeiramente, és também um deles, porque o teu modo de falar o denuncia.” (Mt 26.73)
“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;” (Rm 1.16)
Como o mundo te vê? Como Deus te vê?

sexta-feira, julho 31, 2009

A CASA DO OLEIRO


Jr 18.1-6



INTRODUÇÃO
O texto trata de uma parábola hebréia sobre a soberania e paciência de Deus em contraponto a condicionante do arrependimento. O ato do oleiro moldar o barro inanimado, reflete o trato de Deus com o homem para que este possa realizar sua obra (Mt 28.19).


I. A CASA DO OLEIRO LUGAR ONDE DEUS FALA

1. O profeta e a visão (vv. 1-4)
a) Jeremias apesar de seus queixumes, não se desviou do propósito de sua missão;
- sua comunhão com Deus o levava a ter constantes experiências espirituais;
b) Recebe a ordem de levantar e descer a casa do oleiro
- nela ouviria a voz de Iahweh e receberia outra visão de alerta ao povo (idolatria, adultério, apostasia);
- era uma olaria (fábrica de vasos de barro), lugar conhecido (extremo sul de Jerusalém);
- composta da: oficina do oleiro, campo para guardar e tratar o barro, fornalha para endurecer os vasos, lugar de entulho para a guarda dos vasos refugados;
c) Desceu a olaria e encontrou o fabricante a trabalhar na roda do oleiro
- torno horizontal com dois pratos redondos (pedra/madeira), sendo o inferior (impulsionado pelo oleiro) maior que o superior onde se dava o o molde/formato mediante o uso das mãos
d) O oleiro obtinha bons resultados
- o vaso estragado tinha dois destinos: ser refeito ou ser jogado no entulho de refugo
- Judá havia se estragado, porém o arrependimento o levaria a ser retrabalhado, caso contrário o exílio babilônico o aguardava;
- a causas secundárias é que direcionava o trabalho do oleiro (livre arbítrio)


2. O profeta e a interpretação (vv. 5-6)
a) Iahweh é o oleiro, com a obra de suas mãos Ele criou tudo (Is 64.8);
b) Judá o barro
- um bom barro, livre de rebeliões e apostasias tornar-se-ia um vaso glorioso usado pelo Senhor;
- o barro que se estragasse poderia ser refeito caso houvesse arrependimento
- sem arrependimento o vaso estragado seria rejeitado e jogado fora;
c) Deus detem todo o poder, porém Lhe agrada condicioná-lo ao que o homem fizer;
- Ele não é um Deus tirano, pois deseja que o homem o sirva pelo que Ele é e não pelo que Ele faz;
d) A igreja hoje é a Casa do Oleiro onde Deus, o oleiro, trabalha o cristão que é o barro;


II. A CASA DO OLEIRO LUGAR ONDE DEUS TRABALHA
1. O oleiro e suas qualidades
a) Entregue ao trabalho – pés, mãos e olhos;
b) Trata pessoalmente e individualmente cada vaso
c) Visa sempre fazer uma linda obra prima, de acordo com o planejando em sua mente
d) Com amor e paciente busca a consecução de seu intento;


2. O barro
a) É a matéria prima (barro/argila)
- matéria inanimada, sem valor e sem comparação com o ouro, petróleo, diamantes,...;
- frágil, pois dependendo do processo se desmancha em lama ou se quebra
- o homem (barro) cheio de vaidades é uma contradição (2Co 10.17,18)
c) O barro é escolhido (Jo 15.16)
- retirado da mediocridade para ser objeto de honra
- o reconhecimento vem quando se submete ao trabalho do oleiro (2Co 12.5,9)
- a glória e a honra pertence ao oleiro, o Criador da obra prima;
d) Com a água o oleiro busca o ponto certo
- ao barro cabe render-se a vontade do oleiro, a submissão é que leva a mudança
- o manejo da água traz a idéia de limpeza, de tirar as impurezas,


3. O campo
a) Lugar onde o barro ficava a espera de ser trabalhado pelo oleiro
- longe do local onde estava acostumado a viver
b) No relento sobre as influências da natureza (calor, frio, chuva,...)
- muitos foram chamados, mais ainda estão no campo, sem ser escolhido
- é necessário ter atitude de querer ser trabalhado e usado pelo Oleiro (Sl 51.17)


4. A roda do oleiro
a) Instrumento de trabalho do oleiro, que pelo movimento horizontal e circular molda-se o barro;
- indica o passar do tempos e as circunstâncias
b) Nele o barro é amassado, girado e moldado, onde o oleiro visa criar uma obra prima;
- com sua paciência o barro inanimado toma a forma de obra de arte;
c) Objetivando o melhor manejo o oleiro usa o óleo para não danificar sua obra (Jo 14.16);
- nesse processo doloroso (viver diário com aflições/alegrias) o consolo do Espírito Santo traz alívio;
d) Caso não fique satisfeito refaz o processo, exercendo domínio sobre o barro (Senhor/servo)
- não reclame se estiver girando, saiba que o “choro dura uma noite mais a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5b)
- pare de brigar e de se indispor, quanto mais rápido você compreender o agir de Deus, mais ágil será o processo;
- ao final desse processo Deus reserva para você um lugar de destaque
e) O homem vaso na olaria foi estragado pelo pecado (Rm 9.20,21), existe dois destinos:
- ser refeito para a glória de Deus ou ser jogado fora


5. A fornalha
a) Lugar onde o vaso ganhava consistência
- os vasos fracos e defeituosos não resistiam a pressão e se partiam
- os que resistiam a quase 1000 graus saiam mais fortes (1Pe 1.6,7)
b) Lugar onde as imperfeições se revelam
- diante do fogo da presença de Deus, o oculto se revela;
- não adianta esconder de Deus, uma hora, o pecado virá a tona;


6. O produto final
a) O vaso não passa de um objeto na mão do oleiro
- objeto côncavo que pode conter sólidos e líquidos
- se não tiver uma utilidade para nada serve, em vão foi o processo
- o que prevalece é a vontade do oleiro, é ele quem diz se está bom ou não;
b) Não basta sermos escolhidos, moldados e provados pelo fogo, devemos submeter-nos a Deus e cumprirmos seu projeto em nossa vida.
- antes de Deus te usar Ele trabalha a sua vida, o caráter precede o desempenho;
c) O oleiro orgulhoso coloca sua obra prima em lugar de destaque
- Deus deseja que seu povo tenha destaque, cresça, seja abençoado;


7. Ensinamentos
a) A vontade cativa a Deus, provoca o seu agir, mudando o caráter e nos tornando o homem um instrumento divino;
b) Deus não faz reparos e sim refaz
- mexe na estrutura da matéria prima
c) A dura cerviz inibe a concretização do propósito de Deus em nossas vidas;
- não importa quanto erros você cometeu, ainda há oportunidade para ser refeito;
- o oleiro não o esqueceu e nem desistiu de você, basta arrepender-se, para que Ele faça de você um vaso de honra, mudando sua história;
- tira você do monturo, do cativeiro e faz sentar entre os principes (Sl 113.7,8);
d) Fomos criados para louvor é glória de Deus
- vasos de barro que contém o tesouro da Salvação (2Co 4.7);
- vasos que precisam estar limpos e cheios do Espírito Santo (1Jo 2.20,27);
- vasos que testificam e evangelizam, cumprindo a vontade do Pai (Rm 1.16)


CONCLUSÃO
Para ser vaso de honra na casa do Senhor tem que passar por este processo. Não importa sua situação (quebrado, trincado, sujo, emborcado, na sala, na dispensa, vazios,...). Basta submeter-se ao propósito Divino. Não há impossível para Deus, ele pode refazer aquilo que para o homem pode ser impossivel, ele restaura!

terça-feira, junho 30, 2009

O BRADO DE VITÓRIA


Jo 1.29



INTRODUÇÃO
Época sensacionalismo onde se comemora o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus. O real sentido da morte de Cristo foi de realizar a expiação pelos nossos pecados. Nesta passagem João brada em alta voz, aquilo que a humanidade desejava desde a queda.


I. O MINISTÉRIO DO MESSIAS

1. A necessidade do Messias
a) A humanidade perdida no pecado sem condição de chegar-se a Deus (Rm 3.23);
b) A existência de uma promessa do Messias que efetuaria o plano da redenção, trazer o homem de volta a Deus (Gn 3.15)
c) Na plenitude dos tempos (Gl 4.4), a frase de João surge como um brado da humanidade ante a Redenção advinda pelo ministério do Messias.


2. O precursor
a) João Batista chamado para ser o precursor do Messias
b) “No dia seguinte”, surge uma nova situação
- a delegação partiu e surge Jesus no Cenário, não houve troca de palavras entre eles;
- o contato entre os dois fortificava o protesto contra a hipocrisia judáica à época;
- o grupo era distinto do judaísmo tradicional;
c) O Messias se mostra como o Logos, Filho de Deus, não apenas terreno mais cosmológico;
- João compeendia ainda que ilimitadamente a função do Messias (Êx 12.3; Is 53.6);
- sua declaração não implicava apenas na morte, mais que o Messias veio tirar o pecado e trazer a justiça divina;
- tal afirmação foi cumprida no sacrifício substitutivo de Cristo no calvário;


3. Interpretações quanto ao Cordeiro de Deus
a) O cordeiro pascal
- o cordeiro pascal não era encarado como o levador de pecados e sim como símbolo do livramento do povo no Egito;
- o rito da aspersão de sangue fez surgir o cordeiro do sacrifício pelo pecado (1Co 5.7), idéia que foi transferida para a festa da páscoa;
b) Refere-se ao homem Jesus pleno em bondade, que tolerou os males da humanidade e pelo homem morreu crucificado;
c) O rito sacrificial do Antigo Testamento era um tipo do sacrificio de Cristo no calvário
- ofertas pelo pecado
d) Cumprimento profético (Is 53.6), era inerente a vida do Messias o sacrifício
- animal preparado e sem defeito, de determinada idade


II. CRISTO COMO O CORDEIRO PASCAL

1. O pecado do mundo
a) Tirar (gr, airo), tem essencialmente 03 significados
- levantar ou soerguer (Jo 8.59)
- suportar ou carregar (Mt 16.24)
- remover ou tirar (Jo 20.1)
b) Nesta passagem significa – remoção ou expiação do pecado
c) Pecado do mundo – está em foco o princípio pecaminoso, todos os pecados de todos os pecadores, coletivamente
- tanto o original como o factual


2. Cristro como o Cordeiro Pascal
a) O Cordeiro da Páscoa é o Cordeiro divinamente apontado (At 8.35; 1Co 5.7; 1Pe 1.18-20; Ap 5.6)
- subsituto, sem mácula, defeito, com seu sangue nos remiu
b) Seu sacrifício é suficiente para uma pessoa (Gn 22.13-14), uma família (Ê 12.3), uma nação (Is 53.8), o mundo (Jo 1.29)
- a eficácia vem da morte expiatória de Cristo
- a alma que pecar essa morrerá (Ez 18.4,20)
- sem derramamento de sangue não há remissão (Hb 9.22)
c) O que salva é acreditar no sacrifício substitutivo de Cristo
- milagres, ensinos e vida de Cristo não trazem a salvação (Mt 20.28; 26.28; Ap 5.9)
- religião, obras e méritos, também não salva;
d) A marca do sangue de Cristo em nossa vida é que garante que somos filhos de Deus
- é que nos justifica diante de Deus, nos tornando aptos para viver em santidade de vida;


3. Efeitos do sacrifício
a) Cumprimento de todos os tipos do A.T., quanto ao sistema de sacrifícios
b) A oferta de salvação plena
c) O perdão dos pecados (Ef 1.7)
d) A santificação (1Ts 4.3)
e) Plena participação na vida e imagem do Logos (2Co 3.18)
f) A reconciliação universal (Cl 1.20; Ef 1.10)
g) O exemplo de humanidade dedicada que Jesus deixou (Fp 2.7; Hb 5.1-10)
h) Quem está debaixo do sangue do Cordeiro está justificado. Agora já não há mais nenhuma condenação.
i) Ele carregou os nossos pecados em seu próprio corpo. O castigo que nos trás a paz estava sobre ele. No sangue de Cristo temos segurança de perdão, de purificação. (Is 53.5)
j) O cordeiro nos sustenta para a caminhada rumo à Canaã celestial. Cristo é o alimento.


CONCLUSÃO
O Cordeiro de Deus Se apresentou sem mancha, sem mácula, para ser oferecido pelos pecados de todo o mundo (Mt.27:24; Hb.7:26). Jesus foi o nosso substituto. Ele morreu em nosso lugar. Sua morte foi vicária, substitutiva. Ele morreu a nossa morte. Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. O inocente morreu pelo culpado.

domingo, maio 31, 2009

DESPERTADOS POR DEUS!


Is 53.9;
 Jo 19.38-42

INTRODUÇÃO
Época sensacionalimso onde se comemora o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus. Destacaremos a vida de dois personagens que de pouca expressividade nas narrativas bíblicas realizaram uma grande obra.



I. DESPERTADOS POR DEUS PARA CUMPRIR SUAS PROMESSAS

1. Breve relato da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo
a) A obra da redenção propagada nas Escrituras identifica o sacrifício como parte da vida do Messias e de seus seguidores.
b) Jesus conhecia a vontade do Pai e por ela sofreu e padeceu (Lc 22.44);
c) Comemoração da páscoa (8 dias), trama do traidor, última ceia, agonia no getsêmani;
- pães amos (quinta), páscoa (sexta) ao por do sol ( mês de nisã – abril, dias 13/14);
d) Jesus é preso, julgado por Caifás e Pilatos;
e) Pedro o nega, os discipulos o abandonam e Barrabás é solto;
f) É chicoteado, escarnecido, coroa de espinho, crucificado entre malfeitores;
g) Cirineu constrangido a levar a cruz, teve sede, repartiram suas vestes;
h) Trevas a hora sexta (12h), clama “Eli, Eli, lamá sabactani”, morre a hora nona (15h);
i) O véu do templo se rasgou, é sepulatado entre 17h e 18h da sexta (dia da preparação);
j) O terremoto, a descida do anjo, as mulheres, os guardas prostrados em terra e o anjo assentado na pedra;
- Jesus ressurreto aparece aos seus (uns 40 dias), da instruções e ascende aos céus;


2. A fúria dos inimigos contrapondo a fidelidade de Deus
a) O Jesus “criminoso” seria executado, sem direito a misericórdia ou tratamento especial;
b) Os discípulos estavam dispersos, amedrontados e desiludidos, os demais seguidores atônitos;
c) Como exemplo apodreceria na cruz, seria parcialmente devorado por abutres e posteriormente jogado em uma vala comum para ser devorado por cães famintos;
d) A profecia de Isaías, 700 a.C (Is 53.9) precisava ser cumprida “Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca”.
e) Alguém precisava pedir o corpo de Cristo aos romanos, faltava 01 hora para o sábado, quem?
- os discípulos amedrontados, os seguidores atônitos as mulheres chorosas, quem?
- o inferno não se continha, era humanamente impossível, a tarde já caia;
f) Se Deus prometeu Ele cumprirá Sua Palavra (Jr 1.12) “Disse-me o SENHOR: Viste bem, porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir”.
- em menos de uma hora Deus despertou pessoas-chave para cumprir Sua promessa;
- moveu o perverso coração de Pilatos, para liberar o corpo de Jesus;
g) Deus interfere no cosmo, na natureza vegetal e animal para concretizar seus desígnios
- podemos imaginar a voz de Deus bradando na eternidade “José de Arimatéia meu Filho precisa ser sepultado!”
- Deus usa cooperadores desconhecidos que arriscam tudo por amor a Ele;
- Cirineu levou a cruz, Arimatéia levou o corpo e você leva o quê?


II. DESPERTADOS POR DEUS PARA OCUPAR POSIÇÕES ESTRATÉGICAS
1. Deus despertou dois discípulos “adormecidos” para assumirem suas responsabilidades no Reino
a) José de Arimatéia
- Arimatéia provavelmente um lugar nas serras de Efraim, na Palestina central;
- José era rico, senador honrado, homem bom e justo, aguardava a promessa do Reino de Deus, discípulo discreto e medroso, sem compromisso na sentença iníqua do Sinédrio, porém, corajoso para pedir o corpo de Jesus e sepultá-lo.
b) O que significava esperar o reino de Deus ?
- a concretização das esperanças preditas pelos profetas e salmistas.
- ser devoto em oração fazendo manutenção da esperança em tempos de crise.
- mergulhar no espírito do Velho Testamento para ter uma fé convicta no Deus da aliança.
- indignar-se contra a corrupção, a religião vazia e opressão social dos pobres.
- guardar o coração na fidelidade de Deus, pois o Messias viria para fazer a vontade de Deus na terra assim como é feita no céu.
c) Nicodemos
- fariseu, rico, influente membro do Sinédrio, discípulo “oculto” de Jesus, muito discreto, um pouco mais corajoso que José;
- tenta defender Jesus, mas é anulado pela força impiedosa do Sinédrio.


2. A atitude de José de Arimatéia
a) Alto membro do Sinédrio (Senador) pede o corpo de Jesus ao governador romano Pilatos.
- Pilatos admirou-se (geralmente a agonia se estendia por três dias) e certificou-se com o centurião executor.
b) Cooperou com o cumprimento de uma profecia messiânica específica (Is 53:9).
- o não cumprimento dessa profecia induziria os céticos a desqualificar Jesus como o Messias;


3. A atitude de Nicodemos
a) Membro ilustre do Sinédrio usa sua riqueza para comprar 30 kg de mirra e aloé para a preparação do corpo de Cristo (Sepultado como um Rei e honrado como um alto Rabino);
b) Nicodemos vai embalsamar o corpo daquele que lhe falara de vida.
c) Situação difícil: houve trevas entre a hora sexta e a nona (clima de medo + Preparação litúrgica para o sábado, comércio abalado, eventos catastróficos);
- talvez pagou um preço superfaturado para adquirir a mistura aromática (sacrifício), e você?


4. O Fim da vida de José de Arimatéia e Nicodemos:
a) A Tradição da Igreja os situa como missionários inicialmente em Lídia, cidade natal de José, e por sugestão de Filipe, em 63 d.C foram à Inglaterra e fundaram a primeira Igreja das Ilhas Britânicas em Glastonbury, onde morreram como mártires.


5. Hoje Deus continua despertando cooperadores
a) Por que você passou em uma faculdade, ou em um concurso e foi empossado num cargo público? Não foi somente por suas capacidades; Há um propósito maior em tudo!
b) Enquanto profissional em sua área de atuação, você pode ser um agente do reino
- busque orientação espiritual, aja com sabedoria, amor e atenção; faça a diferença”
c) Em nossos dias há muitas pessoas vivendo a crise de José de Arimatéia?
- em posições de autoridade, sentem a tensão entre o dever oficial e o comprometimento religioso;
- ao viver um cristianismo discreto, deixa de “salgar” o ambiente com sabedoria;
- não se envolve com o Reino, espectador de liturgias, mero freqüentador de igreja;
- o tempo vai passando, não cumpre o IDE de Jesus, árvore sem fruto;
- o que fazemos quando vemos Cristo crucificado no preconceito racial e sexual, na injustiça social e econômica, na corrupção política e religiosa?
- Não é uma resposta fácil para nós, nem foi para José, só que ele teve atitude, e você?
d) Muitos querem fazer coisas grandiosas, talvez Deus quer que você faça uma simples ação, mais que ficará registrada na história;
- participar de uma cruzada missionária, dispor de um dia para entregar um folheto, contribuir com ofertas e dízimos;
- Deus usa homens e mulheres como instrumentos para executar sua vontade, se não for você é outro?


CONCLUSÃO
Deus é o Senhor da história e cumprirá fielmente Sua Santa vontade entre nós. Deus transforma e santifica nosso caráter à medida que nos usa para Sua glória. Como fizeram José de Arimatéia e Nicodemos precisamos recomeçar onde paramos na caminhada da fé e seguir cooperando com a manifestação do Reino!

quinta-feira, abril 30, 2009

A MINHA GRAÇA TE BASTA


2Co 12.7-10



INTRODUÇÃO
Nesta passagem o Apóstolo Paulo nos dar grandes ensinamentos de como lidarmos com as aflições, no presente século. O mundo jaz no maligno (1Jo 5.19).

A igreja como despenseira de Deus aqui na terra (1Pe 4.10,11), deve primar por uma vida cativa a vontade de Deus. O segredo de sermos bem sucedidos está em depender da graça salvadora.



I. A EXCELÊNCIA DAS REVELAÇÕES
1. Deus deseja se relacionar com o seu povo
a) Deus deseja que nos relacionemos com Ele
- fomos criados com este propósito – adorar a Deus
- toda criação visa este fim (Sl 19.1-6), Deus relaciona-se com sua criação;
b) Necessitamos da comunhão/intimidade com Deus
- o homem é um ser relacional (Gn 2.18);
- devemos chegar-nos a Deus (Tg 4.8), buscar uma vida de intimidade com o Pai;


2. A intimidade conduz a uma vida de revelação
a) A natureza e profundidade das revelações divinas advém do grau de intimidade com Deus;
- quanto mais próximo de Deus mais excelentes serão as revelações (Enoque, Elias,...)
b) Paulo expressava ser indigno dessa experiência;
- não desejava ser visto como um super-homem, nem ser adorado e estimado em excesso;
- não queria ter um espírito altivo, sentir-se elevado, superior, mais santo;
- quantas pessoas hoje se gabam do poder de Deus, esquecem de onde saíram e que são apenas instrumentos na mão do Grnde Iahweh.
C) Sua visão era (vv.2-4): pessoal, cristã, autêntica, enigmática, estática, revelatória, durável;
- tinha experiência própria com Deus, diária, não vivia da bênção do outro;


II. A FRAQUEZA DO HOMEM
1. O Espinho na carne de Paulo – a Bíblia não define (expeculação)
a) A Bíblia não define – muitas expeculações (mental/física) “provável debilidade física” (Gl 4.13,14; 6.11);
b) Mensageiro de Satanás – sendo ele a fonte do problema, pois ele quer nos destruir (1Pe 5.8);
c) Objetivo de esbofetear – lembrá-lo de sua condição humana;
d) Revelar as fraquezas – não passava de um homem comum;
e) Para que Paulo não se exaltasse – reduzir qualquer tendência de exaltação/orgulho;


2. Reação de Paulo
a) Orou ao Senhor – 03 vezes, insistência (oração eficaz de um coração reto)
- para que se desviasse dele – ante as aflições devemos orar e não murmurar;
- demonstra que tal situação o incomodava – era algo desagradável;
b) Deus o amava, porém não retirou dele o espinho, usou como meio de crescimento; (Hb 12.5-11)
c) Esse sofrimento jamais o impediria de trabalhar para Deus;
- a sua fraqueza é que abria o caminho para as manifestações do poder de Deus;


III. A MINHA GRAÇA TE BASTA

1. A graça Salvadora é suficiente
a) A sujeição as provas nos conduz a consolação do Espírito Santo
- mesmo nas aflições glorificanmos a Deus pelo consolo obtido;
b) Se o teu caminho for atribulado, glorifica! Pois nele você conhecerá a Deus!
- de pecador a salvo já basta, ser lavado é remido pelo sangue purificador de Jesus;
- a negativa de Deus não é descaso para com nossa aflição;
c) A graça de Cristo está cheia de força infalível;


2. O meu poder se aperfeiçoa na fraqueza
a) A graça de Deus se manifesta ante a nossa impossibilidade e dependência
- leva ao aperfeiçoamento, pois buscamos ser vencedores;
b) Quando pensamos que somos capazes, nada somos, mais quando dependemos de Deus, somos tudo (Fp 4.13)
- Deus de contradições, faz o forte ser fraco e o fraco ser forte; o sábio ser louco e o louco ser sábio, o menor matar o gigante, o escravo virá governador, a escrava virá rainha, o deserto brotar água, desafia a lei da gravidade, do alimento de uma pessoa satisfaz uma multidão,...
c) A autosuficiência nos leva a esquecer de Deus – Paulo encerra dizendo que “nada sou”;
- somos agentes de Cristo, não atuamos em causa própria, nosso alvo é a vontade do Pai;
- o mais importante nessa vida é cumprir o projeto de Deus


3. Quando estou fraco, então, sou forte!
a
) Paulo sentia prazer (deleitava) no sofrimento, não porque era masoquista, mais porque sentia o envolver de Deus em sua vida;
- Como uma galinha a cuidar de sua cria, um pastor da ovelha, Deus de sua criatura;
b) Ele confiava totalmente em Deus, enxergando as aflições como um meio de aproximar-se de Deus (Jo 15.18);
- a nossa força, fortaleza, alto refúgio está no poder de Deus;
c) Por amor (em favor) a Cristo ele padecia, pois maior sofrimento Ele passou por nós (At 5.41; Gl 2.19-20);
d) Quando o nosso “eu” diminui, Jesus cresce em nossa vida, e Ele é infinitamente mais forte para nos impulsionar a vitória;


4. Quais são as suas debilidades?
a) Fraqueza – fragilidade, fome, cansaço, abatimento, falta de resistência física, moral e espiritual, imperfeição, defeito, desânimo para enfrentar alguma dificuldade,... (Is 38.14);
b) Injúria – violação de um direito, ofensa moral, abuso, insulto, ultraje, detrimento, dano, estrago, seja forte, não combata com as mesmas armas;
c) Necessidade – aperto, carência de coisas necessárias, apuro, precisão, indigência, pobreza, miséria, é difícil manter a razão, mais Jesus nos conduz a vitória (Mt 6.33-34);
d) Perseguição – molestado, atormentado, sofrendo violência, maus tratos, não desista enfrente sabendo que Jesus está a sua frente (2Tm 3.12);
e) Angústias – males da alma, afligido, ansiedade, apreensão, mal estar, preocupação, medo, acompanhado de um despertar físico intenso (Fp 4.6,7; Lc 12.22);


CONCLUSÃO
As aflições são inerentes àqueles que servem a Deus. Como você tem encarado suas debilidades? Obstáculo ou trampolim? O poder do Evangelho não depende das forças e habilidades humanas, pois fluí em qualquer contexto denecessidade ou prosperidade. Quer vitória? Dependa de Deus!

terça-feira, março 31, 2009

A TRAJETÓRIA DE SANSÃO!


Deus ainda te ouve!

Jz 16.28

INTRODUÇÃO
O livro de Juízes trata do assentamento do povo de Israel na terra prometida. Período que antecede a monarquia, aproximadamente 300 anos desde a morte de Josué. O governo se dava por meio de juízes. Apostasia-opressão-arrependimento-libertação. Contudo, vamos nos ater na história trágica de Sansão, cheia de oportunidades e de fracassos(13.1-16.31).


I. A TRAJETÓRIA DE SANSÃO NA PRESENÇA DE DEUS

1. Seu nascimento (13.1-25)
a) Tendo os filhos de Israel tornado a fazer o que era mau perante o Senhor (Juízes 13:1)
- desordem, fragilidade moral, idolatria, apostasia,...;
b) Opressão pelos filisteus já a 40 anos;
- originários de Caftor(Creta ou Egeu), que migraram para Canaã XIII a.C, na planície costeira;
- pressionavam a tribo de Dã e Judá, infiltrando por meio do comércio e casamentos;
c) Promessa de um libertador, da tribo de Dã, feita por um anjo;
- mãe estéril, cujo esposo era Manoá, homem de Zorá;
- seria nazireu que significa consagrado, três coisas lhe eram proibidas: abstinência a derivados da uva, cortar os cabelos e tocar/comer coisa imunda (Nm 6.1-7);
- nasce Sansão (Sol) recebeu educação espiritual dos pais, muito amorosos;
e) No ventre já libertaria o povo da opressão – impulsionado pelo Espírito;


2. Sua atitude como instrumento de Deus
a) Por 20 anos lutou contra os filisteus (15.20);
b) Começou jovem a ser instrumento do Espírito do Senhor (13.25);
- Deus qualifica aquele que Ele chama;
c) O segredo da sua força não está em músculos humanos, mas no poder do Espírito (14.6,19);
- apesar da força, o pecado não deixou Sansão libertar o povo dos filisteus (15.20);
- seu ponto fraco era as mulheres;
- o diabo ao destruir a consagração do crente, faz que este perca a presença do Espírito Senhor;


3. Uma aliança Desastrosa (Jz 14.1-20)
a) Aliança ímpia, que o levou à ruína;
- desceu Sansão a Timna (porção destinada), deseja casar-se com uma filistéia (14.1-3);
- dominado pela aparência, sensualidade e paixão (casamento era proibido pela Lei);
- gostava de passear entre as vinhas (14.5) – aliciado, perigo de brincar com o pecado;
- mata um leão na trajetória com seus pais ao casamento e do cadaver surge favos de mel – que retira para si e seus pais, violando o voto pois não podia tocar em cadáver (14.8-9);
- movido pelo orgulho/vingança; o clamor do povo não o induzia (14.19,20; 15.7,8; 16.28);
b) Por meio do casamento, os filisteus armam uma conexão traiçoeira (14.10);
- cria um enigma aos familiares de sua esposa; esta chora fazendo com Sansão conte o significado, ela repassa, mais ao saber ele mata trinta filisteus (14.12-19);
- em retaliação sua mulher foi dada a outro; ao saber disso ele incendia os campos de cereais, vinhedos e olivais dos filisteus, por meio de 300 raposas;
- os filisteus reagem matando a mulher e seu pai; revidando Sansão mata vários filisiteus empinhando pernas sobre coxas (15.8), os israelitas temem os filisteus;
- foi traído pelos israelitas e entregue aos filisteus, porém o Espírito do Senhor se apossa dele, que fere mil filisteus com uma queixada de jumento (15.11-16);
- Deus lhe sacia a sede ao fender a cavidade em Leí “Fonte do que Clama” (15.18-19);


4. Perda da presença de Deus (16.1-20)
a) Desceu Sansão a Gaza (forte);
- pernoita com uma prostituta; o pecado leva ao abismo;
- ainda assim é alertado pelo Espírito do Senhor, ao ser cercado pelo povo da cidade; ele arranca os batentes da cidade, levando-as ao cume do monte Hebrom (+/- 64 km);
b) Se afeiçoa por Dalila (sensual), que o traiu por dinheiro;
- o agrado, o aliciamento e o sono do pecado leva a inssenbilidade e esta a morte;
- após três tentativas com respostas falsas, ele acaba revelando o segredo de sua força (16.16-17);
c) É entregue aos filisteus (16.18-20);
- sai pensando que está forte, porém nele não estava mais o Espírito do Senhor;
- teve sua cabeça raspada, traido e derrotado foi levado cativo;


II. A TRAJETÓRIA DE SANSÃO FORA DA PRESENÇA DE DEUS

1. O efeito devastador do pecado (16.19-25)
a) Pedeu os cabelos (v.19);
- sua força se esvaiu, em pecado e sem a presença do Espírito do Senhor (v.20);
- sem dignidade, voto violado, não resiste o ataque do inimigo (v.20);
- Deus quer fazer seu cabelo crescer de novo, te dar força para vencer esta aflição, como no início de sua caminhada (Fp 4.13);
b) Arrancaram-lhe os olhos (v.21);
- a perda da visão espiritual, torna-o alvo fácil ao inimigo;
- não enxerga: o agir de Deus, a sua vocação e chamada, nem as promessas;
- tudo é motivo para desistir, abandonar e viver como derrotado;
- Deus que lhe dar a visão de novo, para que vejas tua vitória e sintas desejo em avançar (At 2.17-18);
c) Fizeram-no descer a Gaza (v.21);
- a cidade do inimigo, em terra estranha, longo dos seus;
- o mundo é um lugar cruel para aqueles que estão longe da presença de Deus;
- Deus quer te tirar do meio de seus inimigos e fazer você retornar a sua casa (2Co 9.8);
d) Amarraram-no com duas cadeias de bronze (v.21);
- manietado pelos pés e pelas mãos, totalmente vigiado e controlado;
- escravo, sem liberdade, ação e sem conseguir avançar;
- Deus quer quebrar os grilhões que lhe prendem a derrota, te dar liberdade para que ande no seu Espírito;
e) Colocado para girar o moinho (v.21), trabalhando para o inimigo;
- andando em círculo, mesmice, sem motivação, não via o fruto de seu trabalho;
- tal atividade era empregada a jumento, boi ou escravo (Êx 11.5; Is 42.2);
- Ele quer te tirar do moinho, desta vida sem sentido, mesmice, sem graça, de ser um mero espectador, para fazer brotar em seu coração a alegria de ser filho de Deus;
f) Motivo de zombaria (vv.23-25);
- a queda de um justo é motivo de zombaria pelos inimigos;
- pensam que jamais poderá ser vitorioso de novo;
- Deus quer te tirar do meio da zombaria, te colocar num lugar de honra, onde teus inimigos tenham medo de você, acabar com a zombaria sobre você e sua família;


2. Quem são os filisteus hoje?
a) O mundanismo, a libertinagem, o nada a ver, o não faz mal;
b) O sincretismo religioso, a falsa irmandade;
c) Os ídolos, os falsos mestres, as falsas doutrinas


3. Qual tem sido a Dalila em sua vida?
a) Que tem te seduzido, fazendo-o pecar
b) Que prato o inimigo lhe ofereceu fazendo-o infiel
c) A inveja, vaidade, sensualidade, dinheiro, fama, status,....


4. Deus é fiel ao seu pacto
a) Deus permance fiel ante a nossa infidelidade (2Tm 2.13);
- mesmo no cativeiro seu cabelo começou a cresçer (v. 22);
- Deus cuida de você mesmo quando esta longe de seu caminho;
- a cegueira não estava apenas em Sansão, seus inimigos não viram seu cabelo crescer;
b) Sansão em meio ao cativeito lembra-se de Deus (vv.26,28);
- acreditava ainda num milagre, ante a zombaria (v.26);
- clamou ao Senhor, “lembres”, “esforça-me” (v.28);
- usa três nomes de Deus: Adonai (absoluto), Iahweh (sou quem eu sou) e Elohim (força e poder);
- renova seus votos com Deus, por meio da fé (Hb 11.32);
c) Deus atende seu clamor (vv.27,29-31);
- destroi a casa da zombaria;
- os filisteus que morreram com ele foram mais do que aqueles que matou em vida;
- sepultado no túmulo de sua família;
d) Deus é fiel a você
- Ele quer fazer você sustentar a casa de seus inimigos e destruí-la;
- seja ela de desilução, de enfermidade no corpo ou na alma (doença, depressão, estress,...);
- seja ela de crise: familiar, financeira, conjugal, profissional ou pessoal;


CONCLUSÃO
Vemos que a obediência traz paz e vida, enquanto a desobediência traz opressão e morte. Restaure sua aliança com Deus agora e seja renovado. Deus não desistiu de você, nem te esqueceu!

sábado, fevereiro 28, 2009

EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA


Jo 11.20-27


INTRODUÇÃO
Na sociedade materialista, individualista e incrédula, falar em milagres divinos é algo desafiador. Deus não mudou (Hb 13.8), os milagres realizados no passado são possíveis no presente e futuro. Entenderemos que não existe limite para o agir de Jesus em favor do seu povo.


I. A MORTE DE LÁZARO (vv. 1-16)

1. Seu relacionamento com o Mestre
a) Esta narrativa descreve o poder supremo do Logos (sobre o mundo e a morte), relatada apenas por João;
b) Alguns falam que Lázaro não estava morto (transe), que se trata de uma lenda, de uma mentira, de uma história (alegoria),
c) A família de Lázaro (Eleasar – “Deus é auxílio”) provavelmente possuía um parentesco com a de Simão, o leproso (Jo 12, 1-10);


2. Sua residência em Betânia
a) Residia (v.41) - cerca de 3 km (v. 18) de Jerusalém, a leste do monte das Oliveiras;
b) Jesus utilizava esta residência como lugar de retiro ao passar por Jerusalém (Mt 21.17);
c) Betânia significa casa das tâmaras ou da dor ou do rogo ou da pobreza ou da aflição;


3. Sua enfermidade é noticiada
a) Apesar da amizade com o Mestre, não estava insento dos males que afligem a humanidade;
b) Elas em seu desespero mandaram chamar Jesus (v. 3);
c) Deus tem um desígnio para todas as coisas e igualmente um remédio final (v. 4);
d) Uma vez em Cristo e Ele em nós não podemos enfermar e morrer sem afetá-lo – esta vinculação é que nos garante a vitória final;
e) Jesus em sua presciência conhecia o resultado da situação (v. 11), por isso o fato de demorar não diminuiu seu amor pela família (vv. 5-6); ir ao encontro era uma jornada de 01 dia;
f) Algumas explicações têm sido dadas à demora: testar a fé, ter outra obra importante a realizar, quando recebeu a notícia ele já estava morto ou esperar a situação ficar complexa para manifestar a glória de Deus;
g) Independente do mal que nos aflige devemos andar sobre a luz de proteção divina, em santidade de vida (vv. 7-10);


4. Sua morte é confirmada
a) Estava realmente morto: “Então disse Jesus claramente: Lázaro está morto” (v. 14);
b) Jesus disse a Marta: “Teu irmão há de ressuscitar” (v. 23);
c) Disse Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (v. 25);


II. A RESURREIÇÃO DE LÁZARO (vv. 15-44)
1. A piedade e compaixão dos amigos (v. 19)
a) Amigos e conhecidos consolavam a família
b) Dias de choro, lamento, dor e tristeza pela perda;
c) 03 dias para o choro; 07 dias para as lamentações e 20 dias para demonstrações de tristezas;


2. A chegada do Mestre (v. 15)
a) Compartilhava dos sentimentos de tristeza que envolvia a família, porém a tragédia de Lázaro não era definitiva ante seu poder;
b) Na chegada de Jesus, Lázaro já estava morto a 04 dias (v. 17) e o sepulcro selado com pedra;
c) O sepultamento envolvia o embalsamar e o envolver com faixas;


3. Seu diálogo com as irmãs de Lázaro
a) Em Betânia Marta sai ao encontro de Jesus (v. 20);
b) Marta que em outra passagem foi repreendida por se ater a tarefas cotidianas, mostra neste texto um caráter vigoroso exercendo fé e esperança ao ir ao encontro do Mestre;
c) Marta sabia que o mestre poderia ressuscitar seu irmão, pois conhecia a história da filha de Jairo; Contudo em sua indagação com o Mestre não ousou pedir (vv. 21-22); incompreendendo a resposta (vv. 23-24);
e) Jesus declara sua divindade “Logos” (vv. 25-26) – diante dEle a vida física cede lugar a eterna;
f) Quem estar nEle vence a morte, pois Ele venceu (1Co 15.55);
g) Marta assevera sua confiança no Messias, agora revigorada (v. 27) e chama Maria (v. 28), que estava envolta pela tristeza;
h) Ante o choro e a frustração de Maria e dos que a seguiam Jesus se comoveu (vv. 29-35);
i) Não é com um coração de pedra que os mortos são ressuscitados, mais com quebrantamento de espírito que o milagre acontece;
j) A multidão estava dividida em dois grupos: os que criam no amor de Jesus a Lázaro (v. 36), e os que teciam comentários jocosos (v. 37);
k) Diante desta realidade Jesus se comove mais uma vez e se dirige ao sepulcro (v. 38);


4. Diante do sepulcro
a) O Mestre poderia remover a pedra, porém Ele deixa conosco aquilo que podemos fazer sozinhos e age na nossa impossibilidade (v. 39);
b) O milagre em sua vida depende de sua atitude – tire a pedra do pecado, da incredulidade, da falta de fé, da negligência, do comodismo, da irreverência, ...
c) Não vacile a sua fé, pois não importa o mau cheiro ou o estado de decomposição “se creres, verás a glória de Deus” (v. 40);


5. A oração e o milagre
a) Bastou uma simples e curta oração, não de petição, mais de agradecimento, para que o milagre ocorresse (vv. 41-43);
b) O desígnio desta oração era: sua divindade, sua missão e sua autoridade;
c) O escritor não informa o modo como o corpo saiu: se foi flutuando, andando...
d) O que importa é a maravilha do milagre (v. 44) – o poder sobrenatural do triunfo sobre a morte;
e) Lázaro saiu inteiramente curado da enfermidade que o afligira e matara;
f) Participou de outros momentos com o Mestre (12.1,2,9,10,17);


III. AS REAÇÕAS ANTE O MILAGRE (v. 45-57)
1. Efeitos
a) Positivos (v. 45) – confirmação da fé dos discípulos (a fé não pode ser estacionada, pois ela cresce ao infinito);
b) Negativos (vv. 46-57) – excitação e oposição dos membros do sinédrio, ocasionando em ódio mortal contra o Mestre;


2. Principais mensagens:
a) O mal na vida de Lázaro como conseqüência do pecado – enfermidade-morte (Rm 3.3-8);
b) Cristo quer tirar de você as ataduras do pecado e dos hábitos da morte espiritual, que te prendem – saia do sepulcro do pecado e passe a andar segundo a ordem de Cristo;
c) Em tais ocasiões Jesus pode parecer afastado, distante ou inatingível;
d) A fé move o agir de Deus – no tempo certo a providência chegará a sua tenda (Jo 7.6);
e) A resposta as nossas orações pode ser adiada, mais ainda que morramos ela vai chegar;
f) A fé tem que ser mantida em atitude de confiança durante a aflição e até o fim – confiança;
g) O maior inimigo do homem (a morte física) não foi páreo para Jesus (2Tm 1.10; Ap 1.18);
h) Todos aqueles que compartilham a vida de Cristo, gozará também de sua vitória;
i) Em Cristo temos a vida de vitória neste mundo e a eterna no porvir;


CONCLUSÃO
Não lance fora teus sonhos, impacientemente. Desconheço o que está morto em sua vida: a fé, a esperança, os sonhos, a vida espiritual, o ministério (talento),... Uma coisa eu sei: se creres em Jesus, nesta hora, ainda que esteja morto viverá. Ele jamais vem para aqueles que não esperam.

sábado, janeiro 31, 2009

PROMESSA DE RESTAURAÇÃO


Alarga a tua Tenda!
Is 54.1-5

INTRODUÇÃO
Este poema prediz a futura glória de Sião, com a chegada de seu Salvador. Descreve a imutável fidelidade do Senhor, em que esse futuro está alicerçado em virtude do pacto.

I. SIÃO DESOLADA (V.1)
1. Estado – divorciados de Deus
a) Sião que fora despovoada durante o exílio, terá novamente riqueza de habitantes;
- o caos foi fruto do pecado/apostasia levando Deus a abandoná-los;
b) O despovoamento tem como imagem uma mulher desfilhada (estéril);
- Jerusalém destruída pelos babilônicos em 586 a.C, não havia filhos em seu lar;
c) É chamada também de “mulher solitária” - aflição da esterilidade (filhos é sinal de bênção);
- estava separada, solitária, desolada e desamada de seu Senhor/esposo (49.21);


2. Promessa
a) Teria alegria – neste contexto é chamada para cantar
b) Terá mais filhos do que quando era casada – o pacto seria renovado
c) Será mais densamente povoada do que a antiga Jerusalém – muitos filhos a caminho


3. Cumprimento
a) Os filhos primeiramente eram os exilados que retornavam;
b) Em segundo lugar estas palavras se cumpriram na igreja do novo pacto (Gl 4.27);

II. SIÂO AMPLIADA (vv. 2-3)

1. A tenda - como sinal de habitação
a) Uma família ricamente abençoada precisará de uma tenda muito espaçosa – o espaço deverá ser grande, a construção precisará ser aumentada proporcionalmente;
b) De cativo e nômade para ser habitante de Sião (Is 33.20; Jr 10.20);


2. Expansão da Posteridade
a) A cidade precisa ser aumentada (49.20) - Os descendentes vão além da tenda (Gn 15.18);
b) Trata de um evento escatológico
- Não se refere apenas a propagação da igreja por todas as terras;
- Enfatiza a restauração de Israel no tempo do Reino de Deus;

III. SIÃO ALICERÇADA (vv. 4-5)

1. A vergonha terá fim
a) Aquela que foi abandonada devido ao pecado seria amada e devolvida à bênção de Iahweh;
- De confusa e envergonhada a esposa amada pelo marido;
- A vergonha da mocidade trata das murmurações, rebeldia e apostasia desde o êxodo ao exílio, bem como da dispersão romana pela rejeição do Messias;
b) Os dias antigos de vergonha e provações seriam apagados;
- A apostasia e os outros pecados seriam esquecidos;
- Atitude de não ter medo e não deixar o passado dominar;
c) O Senhor estar para inaugurar uma era sem sofrimento, vergonha e dor;
- Dias de alegria e honra, pois a envergonhada tem marido;
- Você não é órfão, existe um Pai que cuida de você;


2. O Senhor é o marido de Israel
a) O senhor dos Exércitos (1Rs 18.15) – que sai a campo para conquistar e restaurar;
b) O santo de Israel, que faz justiça a todos os povos e também o Redentor, que restaura e redime;
c) O grande Criado dos céus e terra – que interfere no cosmo para cumprir suas promessas;
- Que teus inimigos saibam que você não está só, o Senhor é teu esposo Igreja;


3. Lições ao nosso cotidiano
a) O pacto venceu o pecado e a degradação – a sua aliança com Deus prevalecerá;
b) Os dias de vergonha, desprezo e abandono darão lugar a honra, a alegria e a prosperidade;
- Deus tem promessa para sua igreja tanto no presente como no porvir;
c) Aquele que te deu a vida é poderoso para mudar seu contexto, de tirar você deste cativeiro;
- de remover toda desgraça, dor, aflição, pecado, ...

CONCLUSÃO

Deus é Soberano, o Criador, o Sustentador e o Redentor de toda a terra. Esta hora ele diz: que esta aqui para te remir (restaurar), e que ninguém lhe poderá opor.