sexta-feira, agosto 31, 2012

TÍTULOS ECLESIÁSTICOS


 “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2.5-8)

A jactância embrutecida pelo “Rev. Dr. Pr. Phd. Thd. Estrela de Tal”
Numa época de tantos pastores, doutores, reverendos, bispos, apóstolos, patriarcas e outros, que lugar tem o Filho de Deus, que se despojou de sua Glória e tomou a forma de servo?
Incomoda aquele que patenteia o título e o incluiu como “prefixo” de seu nome, de ordem e uso obrigatório pelos demais, como se assim estivesse em sua certidão de nascimento.
Chega a ser hilária essa pompa requisitada por estes aspirantes a neófitos, pois no termo original gr. huperetes (ministros), que em serviço se assemelha aos demais como: bispos, pastores, presbíteros,... , se referia a um mero servo, escravo ou auxiliar de remador.
Ao olharmos para os graus ministeriais pensamos numa escala crescente (ótica humana), porém para Deus, quanto mais alto pensamos estar mais servos de todos somos. O presbítero não deixou de ser diácono, assim como o pastor não deixou de ser auxiliar, diácono, presbítero e evangelista.
A cada consagração descemos em submissão ante a noiva de Cristo que é a igreja. Quando o obreiro tem esta visão, sua forma de agir com o rebanho do Senhor é diferente. Jesus sendo o Filho de Deus desceu ao mundo, despojando de Sua Glória, tomou a forma de servo (Fp 2.5-8), habitou entre nós (Jo 1.1,14). E você como tem agido? O que é o ministério para você?